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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Capacidade para ser feliz é hereditária, diz estudo

A herança genética é a responsável, em grande parte, pela felicidade das pessoas, segundo um estudo publicado pela revista "Psychological Science" em Março de 2008.

Psicólogos da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e do Instituto Médico de Pesquisa de Queensland, na Austrália, descobriram que os genes condicionam em 50% a capacidade de ser feliz das pessoas uma vez que também determinam a personalidade --o que chamam de "arquitetura genética da personalidade".

Os outros 50% dependeriam de fatores externos tais como as relações sociais, a saúde e o êxito profissional.

Os genes, explica o estudo, possuem um grande papel na forma com as pessoas percebem a vida, mais que outros fatores externos.

Além disso, os pesquisadores indicam que os genes determinam os traços da personalidade que predispõem à felicidade, como ser sociável e não se preocupar demais.

Assim, certos genes adequados podem atuar como uma barreira frente aos momentos negativos da vida de uma pessoa e ajudá-la a se recuperar.

Os cientistas chegaram a essas conclusões após estudar 900 casais de gêmeos e gêmeas com diferentes estilos de vida.

No caso dos gêmeos idênticos geneticamente, eles declararam se sentir igualmente felizes e satisfeitos com a vida.

Os autores do estudo afirmam que, mais que um gene da felicidade, existe uma mistura de genes que determinam a personalidade de modo que se tenha maior ou menor tendência a ser feliz.

Mas há vida - Clarice Lispector




Mas há a vida
que é para ser intensamente vivida.
Há o amor
que tem que ser vivido até a última gota.
Sem nenhum medo. Não mata.



Foto tirada no Espaço Mandala em Itatiba, SP pela fotógrafa Lily Sverner
Maio/2008

Motivo - Cecília Meireles

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste :
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.



Melhores poemas, Global Editora, 1984 - S.Paulo, Brasil

domingo, 27 de julho de 2008

EM UMA TARDE DE DOMINGO...



Vera Chvatal

“Eu tenho fases como a lua, fases de ficar escondida, fases de sair à rua...”

Esse poema de Cecília Meireles nos lembra que a vida é feita de fases, ciclos, estações... momentos que se repetem, se alternam, se misturam.
Como as estações do ano: primavera, verão, outono, inverno.
Antigamente a primavera era conhecida como a estação das flores; o verão era o tempo do calor e das frutas maduras; o outono desfolhava as árvores e o inverno chegava trazendo o frio à terra.
Atualmente temos flores e frutas o ano todo, frio no verão e calor no inverno.
Está tudo trocado, cada estação agora traz uma nova surpresa.

Como este inverno que mais parece um veranico, com dias ensolarados, quentes e secos.
No céu azul sem nuvens revoadas de maritacas, bem-te-vis, sabiás e sanhaços.
Na praça crianças e adolescentes brincam, jogam ou passeiam de bicicletas alegremente, enquanto mães e pais conversam descontraidamente.
Gorgeios de pássaros, cántigo de crianças, vozes humanas.
Sons de uma tarde de domingo de um inverno que mais parece verão!

Ao fundo o sol - como um enorme disco vermelho-dourado-vibrante - lentamente se põe no horizonte azul tisnado de violeta... um espetáculo lindo! Maravilhoso! Imperdível!

¨Quando se aproximava o entardecer violáceo
debaixo do braço, pendente, a viola
caminhava o violeiro, viril.
A mulher aguardava na janela
ornada de roxas violetas,
o coração a sucumbir violento
o violar de sua intimidade virginal.¨

Aos poucos as crianças vão abandonando a praça, os pássaros vão se acomodando nas copas das árvores e a brisa leve e quente assoprando suavemente anuncia a noite que chega convidando para o descanso.
O domingo agoniza... e um novo dia virá!
O ciclo recomeça.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Clique Mata Atlântica



Ajude a cuidar e proteger a Mata atlântica...
Com um simples clique plante uma árvore.
O planeta agradece e as gerações futuras também!

A solidariedade do João de Barro

Clique no título acima e veja no vídeo do Youtube uma bonita, comovente e dramática cena de um João-de-barro alimentando um chupim que ficou preso no poste.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

ENTRE DEUS E O DESEJO: diálogo entre psicanálise e religião



Vera Chvatal

Para o filósofo Feuerbach, os deuses são o desejo do ser humano pensado como reais, na medida em que Deus é a nossa ânsia de felicidade satisfeita na fantasia.
Se não tivéssemos desejos, não teríamos nem religião nem deuses, apesar da fantasia e do sentimento.
Isso nos leva a questionar sobre a natureza e a função do ser humano.
Quem é o ser humano e qual é a sua finalidade?

Pensando a partir de três dimensões fundamentais que o caracterizam, a dimensão cultural, a dimensão psicológica e a dimensão biológica podemos arriscar duas definições.
A primeira apresenta-o como um ser criado por Deus e serve para honrar, adorar e glorificar a Deus.
E a segunda afirma-o como um ser biopsicossocial e serve para preservar a espécie.
Ao integrar-se à cultura, adquire identidade própria e, agora, como ser da cultura deve preservá-la.

Estamos falando, portanto, de duas realidades: a realidade do sagrado/divino e a realidade do humano/profano.
A primeira realidade, a do mundo do sagrado/divino, baseada na crença e na imaginação, assegura que os seres humanos provêm de Deus.
E a religião é o caminho que os direciona para o futuro que os aguarda, que é o da felicidade eterna.
Enquanto que a segunda realidade, a do mundo humano/profano, baseada na experiência e na ciência afirma que o ser humano provém da natureza e o seu futuro é o retorno à natureza.

Filósofos de todos os tempos expressaram-se sobre a religião, termo este entendido como re-ligação, sutura, vinculação, como a mais antiga manifestação do espírito (alma, psique) humano.
E filosofar, segundo Merleau Ponty, é reaprender a ver o mundo.

Para o filósofo Heidegger, o ser humano, a partir do momento em que conquistou a consciência de si e do mundo que o rodeia, deu-se conta de sua ignorância em relação à vida e à morte.
E ao tomar conhecimento de sua incapacidade de compreender, dominar e resolver os mistérios da natureza experimentou o desconforto de pensar.
Portanto, o fenômeno religioso surgiu como a expressão de um anseio fundamental do ser humano de se situar no mundo com algum sentido e alguma direção.
E desse anseio fundamental eclodiu a consciência mítica, como uma primeira estrutura para explicar a realidade circundante, dando um sentido e uma direção para a vida, o mundo e o cosmo através dos mitos.

Para os povos primitivos, o mito é uma estrutura dominante que ajuda os seres humanos a não sucumbir às dores e aos sofrimentos da vida, na medida em que é uma intuição compreensiva da realidade.
Constituindo-se em uma forma espontânea de situar-se no mundo, o mito não tem a pretensão de explicar a realidade, mas sim a de acomodar e tranqüilizar o ser humano perante um mundo assustador.
Ainda hoje, no mundo contemporâneo, o mito faz parte de nossa existência cotidiana, como uma das formas do existir humano.
Entretanto, no desenvolvimento da cultura humana é praticamente impossível determinar um ponto onde o mito acaba e a religião começa.
Ao longo de sua história a religião permanece inextricavelmente ligada aos elementos míticos e repassada deles.

Assim sendo, podemos distinguir três fases na formação de deuses.
A primeira fase é caracterizada pela multiplicidade de deuses momentâneos, motivados pela emoção subjetiva, ainda marcada pelo medo.
Esses deuses não representam as forças da natureza e nem aspectos da vida humana.
São excitações momentâneas como a alegria, a inteligência, a decisão, etc., às quais se atribui o valor de deidade.
No mundo primitivo nada é natural, tudo é sagrado.

Na segunda fase, como a ação humana sobre o mundo se torna mais complexa, surge a divisão de trabalho e o sentimento de individualidade.
Assim, toda atividade humana ganha seu deus funcional para protegê-lo a cada momento.
Ao mesmo tempo o caráter existencial do mito leva o ser humano a criar ritos mágicos e a fé nesses rituais vai despertando o sentido de confiança em si mesmo.
Não mais se sentindo totalmente à mercê das forças naturais e sobrenaturais, o ser humano desempenha seu papel convicto de que tudo o que acontece no mundo natural depende, em parte, de seus próprios atos.

E, finalmente, a terceira fase caracterizada pelo surgimento de um deus pessoal é fruto do processo histórico que inclui o desenvolvimento da linguagem.
É um deus antropomorfizado que sofre e age como os humanos, cujo sentido ético suplanta o sentido mágico, convertendo a vida humana numa luta constante por amor à justiça.

Surgem as religiões monoteístas decorrentes das forças morais e que se concentram na questão do bem e do mal, ainda que de forma dicotômica.
A natureza passa a não mais ser abordada pelo lado emocional, mas sim pelo lado racional.
O divino deixa de ser enfocado pelos poderes mágicos e passa a ser abordado pelo poder de justiça.
E é pelo livre arbítrio que o ser humano entra em contacto com o sagrado e, ao dar a sua adesão ao bem, torna-se aliado da divindade, praticando o dever religioso.

A psicanálise e o pensamento religioso

Historicamente temos duas visões predominantes sobre o fenômeno religioso.
Uma dessas visões vê na religião um fator de retrocesso, alienação e neurose, uma vez que sendo pobre, doente, infantil, autoritária e viciosa impede o ser humano de viver e expressar-se em sua individualidade.
E outra visão vê a religião como depositária de valores éticos e espirituais, capaz de promover a libertação, crescimento e humanização do indivíduo.

A psicanálise é a ciência que investiga as raízes do comportamento humano, colocando em evidência a atitude emocional que o governa, porém, atenta aos valores que lhe são inerentes.
Assim, tudo o que levar o ser humano a se conservar escravo, dependente ou incapaz de buscar a liberdade e a realização é neurótico e, como tal, tendente ao empobrecimento e à capitulação.

Para Freud (1856-1939), o pai da psicanálise, a religião origina-se do sentimento de incapacidade do ser humano, confrontado com as forças da natureza e suas pulsões.
Nesse sentido, Deus seria uma invenção do homem, e a origem da atitude religiosa pode ser remontada, em linhas muito claras, até o sentimento de desamparo infantil.
A imagem de Deus emerge exclusivamente da relação do menino com o pai e é um precipitado dos conflitos edipinianos, com suas conseqüentes renúncias instintuais.
É no superego que vamos encontrar a imago de Deus, que substituiu e transformou a imago do pai.
As idéias religiosas não constituem precipitados de experiências ou resultados finais de pensamentos.
São ilusões, realizações dos mais antigos, fortes e prementes desejos da humanidade.

Bion (1897-1979), um psicanalista mais contemporâneo, ressalta que, via de regra, os psicanalistas têm-se revelado peculiarmente cegos para esse tópico da religião.
Quem quer que seja, relembrando o que sabe sobre a história da raça humana, pode reconhecer que as atividades religiosas são, quando nada, tão inegáveis quanto as chamadas atividades sexuais.

Mediante tanta contradição podemos nos perguntar como a psicanálise pode abordar o pensamento religioso?
Dois psicanalistas, Rizzuto em 1979 e Meissner em 1992 estudaram a formação e a dinâmica da representação de Deus no curso da existência, e a abordagem da experiência religiosa sensu lato.

Contrapondo-se à idéia de que os sentimentos religiosos são fundamentados em ilusão, eles tomaram como base o modelo transicional de Winnicott (1896-1971), o psicanalista que cunhou o termo transicionalidade, que vem do conceito de objeto e espaço.
Para Winnicott objeto transicional refere-se ao uso que o bebê e, posteriormente, a criança faz de um primeiro objeto como a ponta do lençol ou o ursinho ao qual são atribuídas qualidades tranqüilizadoras.
O espaço transicional é um espaço psíquico que não é nem interno nem externo ao bebê e/ou à criança, constituindo-se em uma zona intermediária entre o dentro e o fora.

Baseados nesses conceitos Rizzutto e Meisner afirmam que para a análise da experiência religiosa é preciso compreender que ilusão e realidade não se situam em planos opostos.
E nem ilusão e delírio convergem, necessariamente.
A ilusão não é erro, mesmo que possa ser uma falsa crença.
E sendo derivada do desejo – no que concordam com Freud – não é, necessariamente, falsa nem se coloca em contradição com a realidade.

Bonford, outro psicanalista da atualidade, contrapôs o conceito de Inconsciente e o conceito de Deus, da seguinte forma:

INCONSCIENTE / DEUS
Atemporalidade / Eternidade
Ausência de limitação / espacial/finitude Infinitude
Não contradição / Inefabilidade
Deslocamento/condensação / Indivisibilidade
Equivalência entre a realidade interna/externa / Ato puro

Desse modo, a matriz da idéia de Deus encontra-se na própria estrutura do inconsciente.
Isto é, na existência de uma “dimensão religiosa” que é própria da mente e que pode sofrer transformações no espaço da experiência transicional, mas que nunca deixará de estar presente em nosso viver.

A partir desse ponto de vista a experiência religiosa deveria ser abordada pela psicanálise como uma complexa rede de representações psíquicas que, longe de serem “ilusões” (produtos imaginativos que se colocam no lugar da realidade, na concepção corrente e deturpada do termo), constituem-se em importantes elementos para a estruturação do senso de identidade e da expansão mental.

A religiosidade, que é inerente ao ser humano, precisa ser encarada não apenas à luz de suas determinações infantis, mas como resultado de transformações de experiências vitais em processos abertos para ressignificações que são contínuas e evolutivas.
E a experiência psicanalítica situa-se diante da experiência religiosa, não como sendo fator redutor da mesma às fantasias que lhe deram origem, mas como possibilidade de reorganização e nova representação da imagem de Deus no universo subjetivo do indivíduo.

Leituras sugeridas
Aranha, M. L. de A., Martins, M. H. P. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1986.
Bion, W.R. Atenção e Interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 1970.
Bonford, R. The attributes of God and the characteristics of the unconscious. Int. Rev. Psychoanal., 17:485-491. 1990.
Meissner, W.W. Religious thinking as transitional conceptualization. Psychoanal. Rew. 79:175-196. 1992.
Rizzuto, A. M. The Birth of the living God. Chicago: The Univ. of Chicago Press. 1979.
Winnicott, D. W. O Brincar e a Realidade. São Paulo: Imago, 1975.

domingo, 13 de julho de 2008

Dia Mundial do Rock

Clique no título acima e veja vídeos e notícias sobre o Dia Mundial do Rock...

sábado, 12 de julho de 2008

Pensamento do dia...

"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantar os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
e a ter vergonha de ser honesto."

(Rui Barbosa)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

REDESCOBRINDO O PARAÍSO...



Vera Chvatal

Férias de verão no Litoral Norte!
Ubatuba com suas praias maravilhosas, mar calmo com águas límpidas em tom verde-azulado, areias brancas entremeadas de conchas e céu azul translúcido.
A brisa suave, o calor do sol, a beleza das conchas e o marulhar das ondas suaves tocam a sensibilidade, alegrando o espírito.

São tantos e tantos recantos maravilhosos que a alma fica pequena para conter tanta beleza.
O coração incha e a sensibilidade transborda pelos poros.
Praia do Lázaro, Domingas Dias, Praia do Almada, Refúgio do Corsário…
E o paraíso terrestre expande-se perante o olhar que o deseja possuir.

Depois, subir a serra atravessando a Mata Atlântica!
Descortina-se tal beleza e mistério que o coração bate mais depressa, o olhar enche-se de espanto e admiração!
A sensibilidade à flor da pele!
Como é linda a Natureza!
O cantar dos pássaros, a magia da floresta na penumbra, o perfume da mata…
Tudo é encanto, tudo é mistério onde a vida pulsa abundantemente.
As palavras ficam pequenas para descrever tanta beleza.

O despertar da sensibilidade para o belo dá-se, primeiramente, pelos olhos, em seguida alcança o coração e faz brotar a palavra que floresce em regozijo.
Não da para deixar de sentir e se envolver!
E vem a poesia para, envolvendo as palavras em magia e encanto, desvelar o belo, resvalando pelo mistério.

Poetizar é deixar-se possuir pela beleza, soltar a imaginação e vagar no infinito...
E pensar em quão belo deve ter sido o despertar para o amor dos primeiros viventes cercados por tal beleza.
Ainda em estado selvagem, puro, sem a contaminação humana insolente, gananciosa e descuidada...

Teu olhar no meu / girassol dourado,
sementes a flanar / num doce poente...
Por- do-sol dourado / vermelho, serpente
a enrodilhar a semente / do nosso amor!

O Jardim do Edem está aqui, ao nosso alcance!
Vamos respeitá-lo, amá-lo e protegê-lo.
Sejamos cidadãos, vamos proteger o meio-ambiente, cada um fazendo a sua parte, respeitando a vida, reciclando o lixo, protegendo os pássaros, animais, matas, florestas, árvores, praças, seu bairro, cidade, país, mundo...
Salve o planeta Terra!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

POLÍTICOS E TIRANOS...

Clique no título acima e leia:

"Políticos usam o dinheiro público como se fosse seu", diz Roberto Romano

Geleira na Patagônia argentina desaba pela primeira vez durante o inverno

Clique no título acima e veja o vídeo sobre a espetacular geleira na Patagônia argentina.
UOL Viagem - BBC - 08/07/2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Lista do Patrimônio Mundial da Unesco ganha oito novas maravilhas

UOL Viagem - BBC - 08/07/2008
CLIQUE NO TÍTULO ACIMA E VEJA TAMBÉM AS SETE NOVAS MARAVILHAS...

ESTE MUNDO AINDA TEM JEITO...






Estes gurizinhos não são notícias de jornal...
Afinal, eles não são testemunhas da CPI do DETRAN,
nenhum deles têm cartão corporativo,
nenhum dos dois arremessou a Isabella pela janela...


Fotos recebidas por mail

BARBRA STREISAND: Memory

Mais Barbra...

BARBRA STREISAND: Woman in Love

Mais vídeos com minhas músicas favoritas...

MusicVid: The Phantom of the Opera

Para relembrar o maravilhoso filme O Fantasma da Ópera...
Um de meus filmes favoritos pelas belas imagens, maravilhosas músicas e enredo romântico do final do século XIX

Herbert Vianna


"Não há o que temer:

Mulheres com juízo sempre encontraram homens com talento "



'Cirurgia de lipoaspiração?'
Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém,
nem falar do que não sei, nem procurar culpados,
nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo
que toda essa busca insana pela estética ideal
é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão.
O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, Deus é a auto imagem.
Religião, é dieta. Fé, só na estética.
Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta,
pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer, não.
Estria é caso de polícia.
Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz,
não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem.
Imagem, estética, medidas, beleza.
Nada mais importa.Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria,
o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política.
Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas,
quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas,
de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural.
Não é, não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto.
Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.
"Cuide bem do seu amor, seja ele quem for".

Herbert Vianna (Cantor e Compositor)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Brasil: labradoras se aposentam após 8 anos de serviços




Publicada em 7/7/2008 no Correio Popular Digital
Campinas, SP.



Os labradores Dara (preta) e Anny (cor de mel) atuaram na busca às vítimas do acidente com o avião da TAM

De São Paulo

Após oito anos de serviços prestados ao Corpo de Bombeiros de São Paulo, as cadelas Dara e Anny se aposentaram oficialmente ontem, durante solenidade que marcou o dia do bombeiro brasileiro.

As cadelas labradores Dara e Anny trabalharam no resgate das vítimas do avião da TAM, em julho. As duas ficaram famosas durante os trabalhos de buscas por sobreviventes no acidente que abriu uma cratera na futura estação Pinheiros da linha 4-amarela do metrô, ocorrido em janeiro de 2007.

Os animais chegaram a ser oficialmente homenageados pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), num ato que distribuiu medalhas aos 94 bombeiros e 47 policiais militares envolvidos nas buscas às sete vítimas.

Em 17 de julho do mesmo ano, elas foram acionadas para acessar lajes do prédio da TAM Express. O vôo 3054 realizado por um Airbus-A320 da TAM pousou no aeroporto de Congonhas, mas não conseguiu parar, atravessou a pista e bateu em um prédio da TAM Express. O choque provocou um incêndio de grandes proporções e 199 pessoas morreram em conseqüência do acidente.

As cadelas foram acionadas para acessar a parte esquerda do complexo, onde estavam concentrados os trabalhos de busca, e onde os bombeiros não conseguiam entrar. Depois da aposentadoria, as duas irão para a casa dos adestradores.

As duas novas Labradoras em serviço (cor de mel) chamam-se Menina e Garota.
(Da Folhapress)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

OS ELEFANTES NÃO ESQUECEM...


Vera Chvatal

A dor é inevitável, o sofrimento é opcional!
Essa frase baila sempre na minha cabeça e, não raras vezes, tenho que dize-la não só para mim mesma, mas também para algum paciente atingido pela dor, pela perda, pelo fracasso… situações que inevitavelmente fazem parte dessa difícil e maravilhosa arte que é viver.

Lembrei-me dela ao ver um programa de televisão no Discovery Channel sobre a vida dos elefantes.
Os cientistas acreditam que esses paquidermes sentem emoções e têm alguma compreensão pela morte de seus semelhantes.
Pois esses fantásticos animais que vivem em bandos compostos por fêmeas e filhotes e, esporadicamente, encontram machos adultos em períodos de fertilidade para acasalar, quando encontram ossos de seus pares executam um interessante ritual fúnebre.

Primeiro os elefantes fazem um círculo com seus corpos ao redor dos ossos.
Depois cheiram, tocam com a tromba e juntam-nos, casos estejam dispersos.
Em seguida ficam guardando-os como que fazendo vigília pelo companheiro morto.
E depois de algum tempo seguem caminhada rumo aos seus destinos.

Pois é, não só os humanos têm que lidar com a dor, com a perda e desenvolver rituais para elaborar o sofrimento que isso causa.
Os elefantes, esses inteligentes animais, também têm seu ritual fúnebre para vivenciar a morte e dar continuidade à vida.
Afinal, sentir dor é preciso, mas ficar sofrendo nem tanto!

Por ocasião da trágica ocorrência do Tsunami que varreu vários países asiáticos, matando turistas de várias partes do mundo, além dos próprios moradores dos locais atingidos, na praia de Patanangala, onde existia uma reserva de vida selvagem, nenhum animal foi encontrado morto.
Antes da onda gigante chegar à praia os animais fugiram para lugares mais altos, alertados por ondas sonoras de baixa frequência, produzidas pelo maremoto e imperceptíveis aos ouvidos humanos.
Leopardos, macacos, pássaros, cobras, coelhos e até mesmo os elefantes, que se deslocam a uma velocidade de 40 km/hora, conseguiram escapar, pois estavam conectados ao lugar onde vivem.

Os animais ainda conseguem “ler” os sinais da natureza.
Diferentemente dos humanos, que com tantos pensamentos na cabeça, perderam essa percepção.
Tanto perdemos essa conexão com o nosso habitat, o planeta Terra, que o mesmo já corre perigo de vida, devido ao nosso descaso, ganância, falta de amor...
Precisamos amar e cuidar do nosso planeta, mas antes precisamos amar a nós mesmos, amar o outro, amar a vida, o mundo, o planeta, o universo!
Pois estamos todos interligados e o que acontece a um atinge a todos.
Vamos nos reconectar ao nosso planeta Terra - Gaia!

Imagine: John Lennon

O inesquecível John Lennon cantando o seu maravilhoso hino à paz.
Imperdível!

domingo, 6 de julho de 2008

A VIDEIRA DO SENHOR SANTANA...


Vera Chvatal

Durante viagem a Cuba, excursionando pelo centro histórico de Havana observei uma casa com as paredes recobertas de vinha. 
Viçosa e prenhe de frutos maduros chamou minha atenção!
Em seguida, sentada em um típico bar cubano, bebericando um delicioso mojito, ouvi de nosso guia, um estudante de comunicação, a história do Sr. Santana e o jardim de telhado que ele criou para amenizar o forte calor da ilha.

Morador em um apartamento localizado no segundo andar, o Sr. Santana tem como terraço o telhado da casa do vizinho.
Durante o verão o sol esquentava demais a casa e à noite seus filhos não conseguiam dormir direito. 
Foi então que ele teve a idéia de fazer sombra por meio de uma planta que tivesse muitas folhas: uma videira!
Primeiro ele quebrou o caminho de concreto ao lado do prédio para plantar a videira na terra.
A planta se deu tão bem que, em pouco tempo cresceu de tal forma alcançando o telhado da casa.
Para apoiá-la ele construiu treliças no telhado e a videira cobriu tudo, fazendo com que o seu plano desse certo.
A casa ficou sombreada e mesmo sob o forte calor do verão sua família passou a dormir confortavelmente. 
Com mais frescor!
Mas, a videira do Sr. Santana deu bem mais do que sombra. 
Ela produz, a cada ano, uma fartura de frutos. 
Uma parte ele vende e outra parte usa para produzir vinagre.

Obviamente o milagre do Sr. Santana não podia passar impune e no começo de seu empreendimento ele teve problemas com roubo.
Quando as uvas estavam maduras e prontas para serem colhidas, alguns vizinhos, sorrateiramente, na calada da noite as apanhavam.
O que o Sr. Santana fez?!
Começou a distribuir mudas da videira para seus vizinhos plantarem e colherem os seus próprios frutos... sem conflitos, sem brigas.
E deu certo!

¨...era num solo excelente... que esta cepa estava plantada, de maneira a lançar ramos e produzir frutos, e tornar-se uma esplêndida vinha.¨ (Ez 17,8)

Foto Vera/Cuba 2003


sexta-feira, 4 de julho de 2008

MUGABE: Zimbabwe chance for peace

Vamos abraçar a causa do povo de Zimbáue.
Eles contam com a nossa solidariedade!
Clique em Mugabe e assine carta para o seu governante. 
Vamos dar uma chance para a paz!

O casal perfeito - Lia Luft


A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora. 
Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios. 
O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele?!
O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?!

Talvez se possa começar por aí: não correr atrás do casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinho/a às festas e sexo difícil e sem afeto. 
Não cair nos braços do outro como quem cai numa armadilha do ¨enfim nunca mais só!¨, porque aí é que a coisa começa a ferver.

Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.
Passada a fase da paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem falta de tesão), a gente começa a amar de outro jeito.
Ou a amar melhor; ou aí é que a gente começa a amar.
A querer bem, a apreciar, a respeitar, a valorizar, a mimar, a sentir falta, a conceder espaço, a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.

O cotidiano baixa sobre qualquer relação e sobre qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio.
A conta a pagar, a empregada que não veio, alguém na família doente ou complicado/a, a mãe ou o pai deprimido, ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.
E a gente explode e quer matar e morrer quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo.
Nada foi como eu esperava.
Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer.

Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros/as ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.
Na verdade devia-se reconstruir todos os dias.
Usar da criatividade numa relação.
O problema é que quando se fala em criatividade em uma relação, a maioria pensa logo em inovação no sexo, mas transar é o resultado, não o meio.

Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi: ¨Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos) eu te escolhi de novo como minha mulher¨.
Mas primeiro teríamos que nos escolher a nós mesmos diariamente.
Ao menos, de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: - como anda a minha vida?
Quero continuar vivendo assim?
Se não quero, o que posso fazer para melhorar?
Quase sempre há coisas a melhorar e quase sempre podem ser melhoradas.
Ainda que seja algo bem simples, ainda que se algo mais complicado como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.

Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e, sobretudo, de abertura com o outro.
Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de um casarão terrivelmente tristes e terrivelmente comuns.
É difícil? É difícil.
É duro? É duro.
Cada dia levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio Pellegrino.
Viver bem é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda.

O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente!!!




quinta-feira, 3 de julho de 2008

Pensamento do mês: Julho 2008

Harmonize-se!
Procure encontrar o seu próprio tom e faça-o vibrar alto e claro, pois você faz parte desta grande orquestra que é a a vida.
Você tem o seu papel específico para atuar, encontre-o e dedique-se a ele.
Nunca tente ser ou agir como outra pessoa.
Não podemos ser idênticos, como ervilhas no tacho.
Cada um é único em sua especificidade e singularidade.
Precisamos da diferença, cada um com seu próprio dom e qualidades individuais.
Uma orquestra composta por um único tipo de instrumento será muito monótona.
Ao passo que, quanto maior o número de instrumentos mesclados em perfeita harmonia, mais rico e maravilhoso será o som emitido pela orquestra.
Encontre o seu tom, concentre-se nele e participe desse grande e harmonioso som que o Universo faz vibrar.

Adaptação livre de "Abrindo portas interiores¨, Eileen Caddy, São Paulo: Triom, 2003


quarta-feira, 2 de julho de 2008

Premio Multishow de rock

O grupo paulistano Nx Zero e a cantora canadense Nelly Furtado (filha de portugueses) ganharam ontem o Premio Multishow de rock.
Segundo os integrantes da banda Nx Zero isso quer dizer Nexo Zero = o sentido é que não tem sentido.
Sentiram?
Vale a pena ouvir!