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terça-feira, 10 de novembro de 2015

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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

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domingo, 27 de setembro de 2015

sexta-feira, 3 de julho de 2015


Conheça as cidades brasileiras que plantam uma árvore para cada bebê que nasce
REDAÇÃO EM 1 DE JULHO DE 2015 ÀS 15:53
crédito: Daniel Castelo Branco/O Dia

Cada criança, uma árvore.
Cada bebê que nasce nas cidades de Itaperuna, no Rio de Janeiro e Passo Fundo no Rio Grande do Sul ganham uma árvore com seu nome. Segundo a prefeitura de Passo Fundo o programa "Uma Criança, uma árvore" já plantou mais de seis mil árvores na cidade. Além de fazer uma homenagem a cada criança nascida com o plantio de uma árvore nativa , a intenção de arborizar a área urbana do município e criar uma ação permanente de preservação do meio ambiente.
Como benefícios, a arborização traz o aumento da umidade relativa do ar, atenuação sonora, maior conforto térmico e a valorização imobiliária da área”, afirma o gerente do Programa, Armando Ferreira da Fontoura, em entrevista ao O Nacional.
Também em Itaperuna, uma das cidades mais quente do Rio de Janeiro, para cada criança que nasce, uma árvore da flora brasileira é plantada. Lá, o programa foi criado este ano com o objetivo de mostrar como a arborização influencia na qualidade de vida. No momento da inscrição do pré-natal da gestante, durante o Teste do Pezinho ou na sala de vacinação, os pais podem assinar um termo de adesão da iniciativa. O plantio fica por conta dos técnicos da prefeitura e a família recebe um certificado com o nome da criança, data de nascimento, nomes popular e científico da árvore e sua localização.
“Na verdade, queremos que a geração dessas crianças tenha mais sensibilidade quanto à proteção do meio ambiente, desde o seu nascimento, despertando a afinidade e o cuidado com as árvores e a natureza“, afirmou Alair Ignácio, Secretário do Meio Ambiente, em entrevista ao G1.
Existem iniciativas semelhantes as cidades de Clevelândia (PR), Diamantina (MG), Guarapari (ES), Ituverava (SP), Passos (MG), Penápolis (SP), São Caetano do Sul (SO), São José do Rio Preto (SP), Sorocaba (SP), Tramandaí (RS) e Nossa Senhora dos Remédios (MG).

Com informações do G1, O Dia e O Nacional


segunda-feira, 22 de junho de 2015

É PRECISO PLANTAR FLORESTAS PARA COLHER ÁGUA





A crise hídrica que afeta o país revela a importância de investir na recuperação das florestas. E pagar pelos serviços ambientais que elas prestam

RACHEL BIDERMAN, MIGUEL CALMON, FERNANDO VEIGA E RAUL SILVA TELLES DO VALLE
05/05/2015 - 19h13 - Atualizado 05/05/2015 19h13


A represa Jaguari-Jacareí em Piracaia, interior de São Paulo. São as florestas da região que fornecem água para as nascentes (Foto: Luis Moura / Parceiro / Agência O Globo)
Estados Unidos, 1934. Em meio à maior crise econômica de sua história o país é desafiado a resolver um problema inesperado, o Dust Bowl. Uma seca prolongada, a rápida substituição da vegetação nativa por culturas agrícolas e más práticas de manejo do solo produzem gigantescas tempestades de areia que cobrem casas e arruínam a produção agrícola de uma das regiões agrícolas mais prósperas do país, as Grandes Planícies, forçando o deslocamento de cerca de 2 milhões de pessoas para outras regiões.

Brasil, 2015. Em meio à turbulência econômica, uma seca prolongada, o aumento no consumo de água e energia e a extensa substituição da cobertura florestal nativa por outros usos do solo faz com que os reservatórios que abastecem a região mais próspera do país estejam à beira do colapso. Indústrias começam a rever planos de expansão e reduzem suas atividades por escassez de água, aprofundando a crise econômica.

Sete mil quilômetros e oitenta anos de história separam as duas situações, mas há muito que se aprender com a crise norte-americana. Buscando entender a raiz do desequilíbrio, o Governo Federal consultou especialistas e descobriu que o desmatamento excessivo, associado a más práticas agrícolas, estavam degradando os solos e a água em todo o país. Criou um Serviço de Proteção ao Solo e contratou mais de 3 milhões de jovens para recuperar parte da vegetação nativa e reformar campos agrícolas. Em nove anos, plantaram 3 bilhões de árvores e recuperaram mais de 240 mil hectares de vegetação nativa em áreas agrícolas com alta sensibilidade ecológica, como beiras de rios.

Hoje o governo americano investe cerca de US$ 6 bilhões por ano em programas de restauração ecológica e melhoria de práticas agrícolas. Em 2014 havia 11,2 milhões de hectares em restauração – área maior do que Santa Catarina – e cerca de 8 mil técnicos em conservação de recursos naturais apoiando gratuitamente produtores rurais a implementá-las.

Bons exemplos são sempre inspiradores. A atual crise hídrica brasileira pode ser a oportunidade de resgatarmos a importância da conservação e restauração da vegetação nativa no país para o benefício dos brasileiros que vivem nas grandes cidades. É longa a lista de benefícios que os ecossistemas nativos prestam às sociedades humanas. Florestas, como a Mata Atlântica, contribuem para termos água mais limpa e constante ao longo do ano, com evidentes benefícios econômicos e sociais. Mesmo assim, o território do Sistema Cantareira, por exemplo, tem menos de 30% de suas matas ciliares conservadas. Em toda a bacia hidrográfica do Paraná, onde se concentra grande parte da produção econômica brasileira, são apenas 17% de florestas preservadas.

Para virarmos este jogo, é fundamental pensar grande. Embora traga diversos benefícios à sociedade, o custo da restauração florestal pode ser pesado para muitos produtores rurais. Mesmo que haja determinação legal para tanto, não é razoável imaginar que venhamos a reabilitar nossas regiões mais necessitadas sem que exista o reconhecimento econômico e social da importância desta recuperação traduzido em apoio concreto aos produtores que vivem nestas regiões. Precisamos de toda a sociedade neste esforço, passando pelo engajamento proativo do setor privado e das empresas de abastecimento de água. Precisamos de políticas de incentivos econômicos que criem uma situação ganha-ganha, na qual a sociedade receba os serviços ambientais dos quais necessita ao mesmo tempo em que, no campo, se aumenta a criação de empregos verdes e uma nova cadeia de produção rural associada à oferta de serviços ambientais é estruturada.

A boa notícia é que já existem experiências em curso, como a implementada pelo município de Extrema (MG), importante fonte de abastecimento do Sistema Cantareira, onde  produtores rurais vêm recebendo um pacote de incentivos econômicos desde 2007 para reflorestar suas áreas de nascentes e matas ciliares. Lá se criou uma dinâmica positiva onde todos saem ganhando, do produtor rural aos habitantes da cidade de São Paulo. Essa prática  pioneira vem sendo replicada com o apoio da Agência Nacional de Águas, - ANA em outras cidades, como Rio de Janeiro e Brasília, e mesmo em âmbito estadual, como no Espírito Santo. Em São Paulo, o Projeto Nascentes promete restaurar 20.000 hectares de matas ciliares nos principais mananciais da Grande São Paulo. Mas precisamos agora ampliar a escala dessas iniciativas, com investimentos públicos e privados.

Mesmo em tempos de crise econômica é possível encontrar recursos para a restauração ecológica e garantia da provisão de serviços ambientais. Utilizar recursos da compensação ambiental de empreendimentos de infraestrutura ou da exploração do petróleo, por exemplo, são alternativas que alguns estados já vem explorando e precisam ser ampliadas. Aplicar pequena parte do arrecadado com o consumo de água e energia em “infraestrutura verde” é algo que alguns países já vêm fazendo e que começamos a ter os primeiros exemplos no país. Projetos de lei sobre pagamentos por serviços ambientais vem sendo discutidos desde 2007 no Congresso Nacional e o tema já tem maturidade suficiente para ser transformado em política pública nacional. Utilizar as políticas agrícolas, como crédito rural e compras públicas, para premiar produtores que restauram seus passivos é uma possibilidade que deve ser explorada.

Restaurar os ecossistemas nacionais não é uma excentricidade. Nos últimos cinquenta anos, a Coréia do Sul reflorestou 30% de seu território e a Costa Rica aumentou sua cobertura florestal em 17%. Dinamarca, Suécia, China e muitos outros países reagiram a situações de crise e restauraram florestas em larga escala, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais. Em todos os casos houve investimentos públicos e mobilização da sociedade, aí incluído o setor privado. O Brasil se transformou num dos maiores produtores agrícolas do mundo justamente dessa forma. Agora é a vez de investir na produção de serviços ambientais


* Rachel Biderman, advogada, é Diretora no Brasil do World Resources Institute (WRI); Miguel Calmon, engenheiro agrônomo, é Gerente Sênior da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN); Fernando Veiga, engenheiro agrônomo, é Gerente de Segurança Hídrica para América Latina da The Nature Conservancy (TNC) ; Raul Silva Telles do Valle, advogado, é ex-Coordenador de Política e Direito do Instituto Socioambiental (ISA) e atualmente Humphrey Fellow na American University

Recebido por e-mail de Croquis Moldura

segunda-feira, 8 de junho de 2015

AMIGOS DA NATUREZA...



Homem cego e amigo biamputado plantam mais 10 mil árvores
Redação on 18 de março de 2015 às 16:40

Os amigos Jia Haixia e Jia Wenqi, ambos de 53 anos, transformaram a paisagem de um pequeno vilarejo no nordeste da China. Os dois juntos plantaram mais de 10 mil árvores ao logo dos últimos dez anos.
A história por si só já é inspiradora, mas junte a isso o fato de Haixia ser cego e Wenqi biamputado.










Depois de algum tempo de convivência, os amigos aprenderam a trabalhar juntos para superar as deficiências individuais.
Em algumas ocasiões, Wenqi leva Haixia nas costas até o outro lado do rio, enquanto Haixia é quem sobe até o topo das árvores para colher novas mudas.



Recebido por e-mail de Croquis Moldura

sexta-feira, 15 de maio de 2015

REFLEXÃO PARA O DIA DA FAMÍLIA

A Família Sagrada




Suponho que ninguém mais duvide de que aquela família representada no comercial de margarina, perfeita e harmônica, não se encontra na Bíblia. Muito ao contrário: os exemplos de composição familiar que encontramos nas páginas das Sagradas Escrituras não são nada idealizados.
Nem mesmo a chamada “Sagrada Família” (de nosso Senhor Jesus Cristo) se salva. Começa que Maria engravidou antes de se casar. Não muito depois de Jesus completar 12 anos, pelo que se sabe, José morre. Desde então, a família sagrada passou a se constituir de uma viúva e seus órfãos.
Jesus também não se parece lá muito com o filho queridinho, do tipo que toda mãe gostaria ter. Alguns episódios até nos fazem pensar que Jesus bem mereceria umas boas palmadas. Certa ocasião, numa festa de casamento, sua mãe lhe pede para ajudar numa situação constrangedora, porque se acabara um dos principais elementos do cardápio da festa. Jesus lhe dá uma resposta atravessada: “Mulher, que tenho eu contigo?” (cf. Jo 2).

Doutra feita, vieram avisar Jesus de que sua mãe, seus irmãos e irmãs estavam à porta, e queriam falar-lhe. Ele teria respondido que aqueles não eram seus verdadeiros familiares: “Quem são minha mãe, irmão e irmã, senão aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam” (cf. Mt 12.48-49, Mc 3.33-34 e Lc 8.20-21). Ainda insinua que aqueles à porta não ouvem nem praticam a Palavra de Deus. Esse jeito de falar não é exatamente o que chamaríamos de gentil.
A Bíblia não esconde esses conflitos e tensões familiares, talvez para nos confortar e tranquilizar em relação ao fato de que tampouco nossas famílias são perfeitas.

No entanto, há muito a aprendermos com a “Família Sagrada”. Por essa razão, gostaria de tomar como referência para nossa reflexão o relato de Lucas 2.40-52:

Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.

Este episódio tem uma moldura literária: “Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (v. 40) e “crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (v. 52).  O que nos permite inferir que esta é a missão da família: Possibilitar o crescimento dos seus integrantes em sabedoria, estatura e graça!
O texto bíblico em questão nos oferece ainda ótimas instruções a respeito de como a família chega a cumprir essa missão.

A importância das solenidades cíclicas
Nos versos 41 e 42 lemos: “Anualmente iam a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (vs. 41-42).
Destaquei as palavras “anualmente”, “festa” e “costume”, para evidenciar a importância das solenidades cíclicas na formação das novas gerações. Comemorar reiteradamente certas datas e ocasiões, longe de serem consideradas tolas repetições, ou algum tipo de paganismo, são, sim, fundamentais para a construção da nossa identidade como indivíduo e como povo. Acontecimentos como esses nos conferem o que chamamos “cultura”.

Encarar essas solenidades como “festa” é outro dado significativo. Aprender uma cultura não deve ser penoso ou desagradável, mas ocasião de deleite e prazer.  “Costume” é outro elemento fundamental: não há aprendizado sem rotina, repetição, inculcação. É importante observar que “costume” nunca é mera repetição. Toda vez que tornamos a celebrar (a Páscoa, o Natal, o Pentecostes…) nunca repetimos, simplesmente, antes ressignificamos, presentificamos, atualizamos o sentido dessas solenidades. A criança que celebra a Páscoa aos 12 anos de idade terá uma compreensão diferente da que teve quando celebrou a mesma festa aos 5, ou aos 8 anos, ou da que terá aos 50 ou 60.

(Note-se, também, a significativa contribuição das viagens e deslocamentos na formação de identidade. É conhecendo pessoas, topografias, hábitos diferentes dos nossos que teremos melhores condições de dimensionar e significar o que nos é próprio. Não há identidade sem alteridade!)

A importância da autonomia
O episódio dramático da “perda” do menino pelos pais não nos ensina somente que precisamos ficar atentos aos nossos filhos para não perdê-los de vista em meio à multidão…
Dá-nos, mais que isso, uma grande lição sobre autonomia, e revela de uma maneira surpreendente o quanto nós, pais, tendemos a subestimar nossas crianças. Os pais pensavam encontrar-se o menino entre os conhecidos. Nessas ocasiões, sempre se viajava em grupo, junto com parentes e vizinhos. Seria normal esperar que estivesse entre seus amiguinhos, primos, irmãos… brincando… Quem haveria de supor que ele estaria interessado em algo mais do que brincadeiras?
Não há crescimento saudável sem a experiência da autonomia. Crescer é um processo contínuo rumo à independência. Para alguns pais isso traz angústia e sofrimento. Mas aqueles que superprotegem seus filhos, que os sufocam com vigilância excessiva, os impedem de crescer saudavelmente e causam-lhe danos irreparáveis.

 A importância do diálogo com os especialistas
As crianças gostam, sim de brincar, mas há algo que lhes é irresistível: o desejo de aprender. Três dias depois, Maria e José finalmente encontraram Jesus “no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas” (vs. 46-470).

Jesus interagia com os doutores: “ouvia”, “interrogava” e “respondia”. Eu já havia escrito em outro texto que é uma pena que já não se façam muitos doutores como esses do tempo de Jesus. Na maioria das vezes os especialistas não têm paciência pra conversar com as crianças. No máximo estariam dispostos a discursar para elas, porque acham que não têm o que aprender com elas. Aqueles doutores ficaram admiradíssimos com a inteligência e as respostas de Jesus como qualquer um de nós ficaria, se nos dedicássemos a ouvir com atenção as nossas crianças.

Já dizia o jagunço Riobaldo, personagem de Guimarães Rosa, no Grande Sertão: Veredas: “Mestre não é quem sempre ensina, mas quem, de repente, aprende.”
Porque é assim que se aprende: no encontro de experiências entre pessoas diferentes. Ambas as gerações, a dos jovens e a dos antigos, têm perguntas importantes a fazer umas às outras, e podem oferecer respostas igualmente relevantes. Mas isso só será possível se ambos se dispuserem ao diálogo: os mais velhos e os mais jovens, juntos, conversando… que acontecimento admirável!

A importância do enfrentamento honesto dos conflitos entre as gerações
Quando os pais e o menino perdido se acham, rola um clima tenso: “Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso” (vs. 48-51).

Há um misto de emoções, sentimentos e reações: admiração, aflição, angústia e, certamente, alívio pelo reencontro, da parte dos pais; certa indiferença, inconformismo e petulância, da parte do filho.
Os pais “não compreenderam as palavras que Jesus lhes dissera” (v. 50). Essa não é a exceção, mas a regra no convívio entre as diferentes gerações: desentendimento, confronto, contenda, contrariedade, controvérsia, desacordo, desajuste, desamor, desarmonia, desavença, desconcerto, diferença, dificuldade, discordância, discórdia, discrepância, discussão, disputa, dissensão, dissentimento, dissidência, dissintonia, divergência, hostilidade, inadequação, incompatibilidade, inconformidade, inimizade, litígio, luta, mal-entendido, malquerença, oposição… e assim por diante.

Se assim foi entre Jesus e seus pais, por que não seria também conosco? Ajuda, no entanto, saber que é assim, e que temos que lidar com isso da melhor forma. No episódio com Jesus, ambos, os pais e o menino, puderam expressar-se francamente sobre seus sentimentos. Os pais falam da sua angústia, e o filho explica a sua perspectiva das coisas.

É importante notar, no entanto, que, na sequência, o menino se submete à autoridade dos pais e volta para Nazaré com eles. Os conflitos e os desentendimentos são inevitáveis, mas o convívio familiar tem a primazia. Há ocasiões em que aos filhos se dá liberdade e autonomia, mas há outras em que não resta alternativa a não ser a da “submissão”. Não há como deixar a critério da criança se ela quer ou não tomar vacinas, usar o cinto de segurança, ou coisas do gênero. Algumas dessas decisões são inegociáveis, e sábios e felizes aqueles que conseguem distinguir essas das transigíveis.

Concluindo…
A mãe de Jesus, “porém, guardava todas estas coisas no coração” (v. 51).  Que bonito costume têm os antigos de guardar no coração as memórias significativas de seus encontros e desencontros com as novas gerações. Quanto aprendizado, quanto crescimento, quanto amadurecimento para ambos!
Quando as novas gerações têm o privilégio de conviver com pais, como José e Maria foram para Jesus, e com Doutores, como aqueles que lhe dispensaram tempo e atenção qualitativos, o resultado é maravilhoso:

“E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (v. 52).

Reformulemos a ordem dos fatores para fins didáticos. Primeiro, crescimento em estatura é o resultado do cuidado com o corpo, com a saúde, com a alimentação, a higiene… quesitos básico para viabilizar todos os demais tipos de crescimento. Podemos falar, então, do crescimento em sabedoria, que é o resultado do cuidado intelectual e espiritual, que faz com que as informações se transformem em conhecimento, e o conhecimento em atitudes dignas e honradas. Finalmente, chegamos ao crescimento em graça, que é o mais sublime de todos, porque é a expressão de que quando crescemos, não crescemos somente para nós mesmos, mas crescemos para “Deus” e para os “homens”.

Em outras palavras, é para isso que crescemos, para estarmos digna e honradamente diante de Deus e do nosso semelhante, preparados para amá-los e sermos amados por ambos.


Luiz Carlos Ramos
(Para a Revista Gaivota Metodista, em maio de 2012)


quarta-feira, 8 de abril de 2015

PROTEÇÃO ANIMAL NAS ESCOLAS


EDUCAÇÃO

Proteção Animal é estimulada desde a infância nas escolas

07 de abril de 2015 às 6:00

Por Fátima Chuecco (da Redação)

A ANDA abre espaço para uma série de reportagens que abordará a proteção animal na infância, pois, é nessa fase que boa parte de nossa personalidade se forma. Muitas das experiências que temos quando crianças nos marcam para o resto da vida. Aliás, é lá na infância que muitos ativistas começaram a abraçar a causa animal mesmo sem se dar conta disso. Por isso, alimentar as crianças com atividades, livros, filmes e tudo o que possa motivar o amor e respeito aos animais é essencial para um futuro em que a natureza seja protegida e os bichos fiquem livres da escravidão.
Educadores com visão futurística percebem o quanto é importante falar de meio ambiente englobando tudo que está em torno da criança e não só de rios, praias e florestas, como se a natureza só existisse distante dela ou só onde ela passa as férias. 

A Educação Ambiental moderna entende que a criança precisa ser motivada a respeitar a borboleta que pousa em seu quintal, as árvores das calçadas, os passarinhos que moram na cidade e os cães e gatos que vê na rua. Tudo faz parte da natureza: nós, as águas, as florestas, os demais animais… tudo. Ensinar a preservar apenas rios e florestas é ensinar pela metade porque grande parte das criaturas nasce e cresce nas grandes cidades.

Essa série vai mostrar iniciativas que trabalham proteção animal com crianças em escolas, comunidades ou eventos. Haverá dicas de livros e filmes que podem sensibilizar as crianças nesse sentido. Aliás, quantos de nós não tiveram esse “despertar para a causa animal” a partir de algum filme ou livro onde um bichinho era o protagonista?

Como vemos pelas notícias, há um crescente número de pessoas se envolvendo com a causa animal ou, pelo menos, prestando ajuda a animais eventualmente. Chovem denúncias e resgates. São pessoas de várias idades e profissões, além de policiais e bombeiros que têm socorrido animais em situações extremas como nunca víamos acontecer anos atrás. São manifestações pelos direitos animais em toda parte do planeta. No entanto, vai depender das gerações futuras a criação de leis, de posturas e de uma nova visão. Que essa nova série da ANDA inspire a todos (educadores, pais, avós, tios, protetores e simpatizantes da causa) a envolver as crianças numa atmosfera de comunhão com a natureza e respeito aos animais, afinal, uma coisa não é possível sem a outra!

Capítulo Dois

Proteção Animal na escola
Diante de uma plateia mirim, a professora de Educação Física e integrante do grupo Adoção de Gatinhos da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), Daniella Muruce, fala sobre comércio de animais, adoção, guarda responsável, castração, maus-tratos, abandono e resgate. Ela usa uma linguagem própria para a criançada e mostra imagens também de acordo com a faixa etária nas escolas de Vitória (ES) por onde passa. Não cobra nada. É um trabalho voluntário de Educação Infantil voltado para a proteção animal.

A palestra dura em torno de 50 minutos e às vezes as crianças produzem desenhos a partir do que ouvem. O resultado costuma ser bem produtivo. Num rápido entendimento das questões, muitas das crianças expressam no papel a importância de não maltratar e nem abandonar os bichos. “Com o Projeto Proteção Animal na Escola procuro plantar uma sementinha no coração das crianças para despertar nelas o amor ou, pelo menos, o respeito pelos animais”, diz Daniella que também ministra a palestra para adolescentes e até em faculdades.

Daniella começou na proteção animal na infância. Toda vez que achava um bichinho na rua levava para casa. “Não segui nenhum exemplo. Fazia isso espontaneamente. Está no meu sangue. Hoje percebo a importância de conversar com as crianças e jovens sobre esse assunto, mas dependo de convite das escolas. É uma iniciativa sem fins lucrativos, mas que depende do interesse de outros educadores ou donos de escolas”, explica.

Entre em contato com Daniella através de sua página do Facebook ou do e-mail: dmuruce@hotmail.com

O mau exemplo:
Em março de 2014 a professora de Biologia Sônia Wenceslau Flores Rodrigues, do Ifes – Instituto Federal do Espírito Santo em Piúma, estrangulou quatro gatinhos recém-nascidos alegando que não teriam chance de sobreviver sem a mãe, morta no parto. Ela declarou que foi um “ato de piedade”. Alunos, pais e protetores ficaram chocados com tamanha frieza e se manifestaram. Na rede social os estudantes espalharam a foto de uma gatinha com um cartaz que dizia “Eu não mereço ser estrangulada”. O Ifes declarou que não havia provas de que a professora teria cometido o ato dentro da escola e nem na frente dos alunos. Em setembro de 2014, Sônia foi promovida a diretora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da estrutura administrativa do campus do Ifes em Piúma. Difícil de acreditar, mas a nomeação foi publicada no Diário Oficial e pode ser vista na Internet.

Livros em prol da causa animal
Muitos livros podem encantar as crianças e ao mesmo tempo educar no sentido de respeitarem todo tipo de vida. E alguns dos autores escrevem com base em experiências que tiveram na infância. É o caso de Colin Thompson, autor e ilustrador de mais de 40 obras, ganhador de vários prêmios na Literatura Infantil. Embora gostasse muito de bichos, foi impedido de adotá-los quando menino por imposição dos avós que o criaram. Essa paixão continuou latejando dentro dele e na fase adulta o escritor mergulhou de cabeça em histórias que projetassem amor aos animais.

Em “O pequeno grande livro da tristeza feliz” (Editora Brinque-Book), por exemplo, um garotinho adota um cão deficiente físico (com apenas três patinhas) que está no abrigo municipal e prestes a ser sacrificado. Na obra “O amor está onde menos se espera” um cachorrinho é adotado, mas não recebe nenhuma atenção da família, então se esforça ao máximo para mostrar todo o amor que tem para dar. Thompson diz que escreve sobre bichos porque não suporta a crueldade contra eles.
“Muitos animais fazem coisas mais bonitas e inteligentes que os humanos. Pessoas que fazem mal aos bichos são inferiores a eles. O homem é a única criatura que está arruinando o planeta. Os livros podem ensinar muito as crianças. Esse é meu trabalho”, desabafa. Os livros de Thompson são vendidos em livrarias do Brasil. Ele vive na Austrália com os cachorros Max e Daisy (resgatada de um lixão).

Bezerro escritor
Falar do sofrimento dos animais para abate para crianças pode ser difícil, mas o livro de Igor Colares pode ajudar. Em sua obra “Bezerro Escritor” ele narra a história de um bezerrinho que sofre ao ver a situação de sua mãe, uma vaca leiteira. Por meio de poemas, o bezerrinho tenta convencer os humanos que a extração de leite é cruel, que sua mãe fica doente, sente dor e que não há necessidade nenhuma de humanos adultos tomarem leite, muito menos leite de vaca. O livro está à venda somente pelo site.

O mau exemplo:
Há muitos livros que mostram “animais da fazenda”, especialmente para crianças bem novinhas. É como dizer “esses aqui são para comer”. Do ponto de vista “educacional”, mesmo sem tocar na questão da proteção animal, esses livros estão dando uma informação completamente errada, pois, não existem “animais de fazendas” e sim obrigados a nascerem e viverem nelas para servirem de consumo. Esses livros levam as crianças a tratarem a escravidão animal com naturalidade. Elas aprendem, desde cedo, que cachorro e gato podem fazer parte da família, mas outros bichos devem ir para a panela.

O gato do artista de rua
No livro “Malhado Miau”, de Julia Donaldson e Axel Scheffler (Editora Fundamento), Malhado é o gato de um artista de rua que com seu violão arrecada todo dia uns trocados. Mas ele sofre um acidente, fica hospitalizado e Malhado se perde na cidade. A partir disso o livro mostra como um gato pode ser um amigo leal, incapaz de esquecer e de se separar de seu tutor. As ilustrações são bem meigas e de cor vibrante, o que deixa a leitura ainda mais atraente aos olhos das crianças. À venda nas livrarias do Brasil.

Veja também o primeiro episódio dessa série neste link.

Publicado no site da ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais
O maior portal de notícias sobre animais do mundo

Foto: Vera

segunda-feira, 6 de abril de 2015

OCUPE-SE POUCO PARA SER FELIZ






“Ocupe-se de pouco para ser feliz”. Foi essa a primeira frase de um livro de Demócrito, filósofo grego do século 5 a.C. O livro se chama sobre o Prazer, e não chegou à posteridade senão por citações de outros pensadores.

A palavra grega para tranqüilidade da alma é euthymia, e sobre ela se debruçaram intensamente os sábios. A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada sempre. Sobrecarregar a agenda eqüivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia.
Ninguém que tenha muitas tarefas, ou que se atribua muitas, pode ser feliz. Um homem sábio da Antigüidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho.

Se olharmos para nós, nos veremos com freqüência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite maldormida.
O fato é que fazemos muitas coisas desnecessárias. Coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. Já fiz isto. A lista das inutilidades suplantou sempre a das ações imperiosas. O imperador filósofo Marco Aurélio, do começo da Era Cristã, louvou a frase de Demócrito em suas clássicas Meditações.

Acrescentou, com sagacidade, que devemos evitar não apenas os gestos inúteis, mas também os pensamentos desnecessários. Marco Aurélio recomendava o formidável exercício de conduzir a mente, quando desviada, para pensamentos relevantes. Isso conseguido, à base de perseverança, controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela.

Ninguém escreveu com tanta graça sobre o tema como Sêneca, pensador romano também dos primórdios da Era Cristã. Sêneca usou as expressões “agitação estéril” e “preguiça agitada” ao tratar dos atos que nos trazem apenas desassossego.

“É preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, escreveu Sêneca. “Eles vagam ao acaso, mendigando ocupações. Suas saídas absurdas e inúteis lembram as idas e vindas das formigas ao longo das árvores, quando elas sobem até o alto do tronco e tornam a descer até embaixo, para nada. Quantas pessoas levam uma existência semelhante, que se chamaria com justiça de preguiça agitada?”

Agimos como formigas quase sempre, subindo e descendo sem razão o tronco das árvores, e pagamos um preço alto por isso: ansiedade, aflição, fadiga física e mental. Nossa agenda costuma estar repleta. É uma forma de fugir de nós mesmos, como escreveu sublimemente um poeta romano. O resultado é inquietação.

Eliminar ao menos algumas das tantas tarefas inúteis que nos impomos a cada dia é vital para a euthymia da qual falavam os sábios gregos. Quem busca a paz fará bem em refletir na frase com a qual Demócrito iniciou um livro que, tamanha era sua força, sobreviveu aos séculos, ainda que com base apenas em citações.

Postado em 04 abr 2015por : Paulo Nogueira

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Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

terça-feira, 24 de março de 2015

PORQUE PLANTAR ÁRVORES É IMPORTANTE

















5 motivos para plantar mais árvores
06 de Março de 2015 • Atualizado às 08h23

O plantio de árvores é uma das alternativas mais simples e benéficas para reverter os impactos ambientais já causados pelo homem na natureza. O retorno desta atividade é sentido rapidamente e o investimento é muito pequeno, se comparado às inovações tecnologias que prometem o mesmo efeito.
Confira cinco motivos para aderir ao plantio de árvores.

1. Aquecimento global
Uma árvore pode durar aproximadamente 4800 anos e em apenas em um ano, inala em média 12 kg de CO2 e exala oxigênio suficiente para uma família de quatro pessoas, durante 12 meses. O plantio de árvores é uma das principais recomendações de especialistas para combater o aquecimento global. Elas “sequestram” o CO2 (dióxido de carbono) e refrescam a atmosfera.

2. Desertificação
As árvores estabilizam o solo nas zonas áridas e podem evitar que o vento leve embora a camada superior com nutrientes, prevenindo a desertificação.

3. Água
Regiões desmatadas não conseguem absorver nem 10% da água da chuva, enquanto uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água, evitando que enchentes ocorram. Além disso, as raízes reforçam os solos e as folhas dispersam o fluxo da água. Um ambiente florestado faz com que a chuva não caia torrencialmente, assim a água penetra no solo e abastece rios e córregos.

4. Comunidades
As árvores e outras formas de vegetação protegem e dão força à vida comunitária. Elas fornecem produtos comerciais, alimento, fibras, resinas e frutos e garantem a vida de milhares de agricultores em suas comunidades.

5. Qualidade de vida
Elas também garantem a descontaminação da atmosfera, nutrição para plantações e oferecem sombra. Considere que muitas cidades recebem indicações de “melhor lugar para se viver” devido à grande quantidade de ruas e locais arborizados.

As dicas são da GreenClick, empresa especializada na compensação das emissões de carbono de websites. 






segunda-feira, 23 de março de 2015

PROMOTORIAS DE DEFESA ANIMAL

Assine a petição para a criação das PROMOTORIAS DE DEFESA ANIMAL em todo o país

Ela está disponível em http://goo.gl/zse8cH


Se já assinou, compartilhe com seus contatos! Os animais contam com você!


quinta-feira, 19 de março de 2015

POETIZANDO A VIDA: AMORINHA: MAIS UMA ESTRELINHA A BRILHAR NO CÉU

POETIZANDO A VIDA: AMORINHA: MAIS UMA ESTRELINHA A BRILHAR NO CÉU: Domingo passado, dia 15 de março minha amada Amorinha virou mais uma estrelinha no céu. Foram dezenove aninhos de travessuras e amor incon...

AMORINHA: MAIS UMA ESTRELINHA A BRILHAR NO CÉU


Domingo passado, dia 15 de março minha amada Amorinha virou mais uma estrelinha no céu. Foram dezenove aninhos de travessuras e amor incondicional que jamais serão esquecidos. Com cerca de 5 aninhos foi jogada na rua e recolhida pela veterinária das minhas pets Diana, Mel, Bartira e Lola, que me pediu para acolhe-la provisoriamente até encontrar um novo lar para ela. Branquinha, magrinha e com um olhar triste conquistou meu coração de imediato. Resolvi ficar com ela.






Porém, como chama-la? Achei a inspiração no pé de Amoras que plantei em minha calçada e que dava frutos com abundância. Como seu corpinho tinha o mesmo formato das amoras, pensei: “Amora” que lindo nome para batiza-la. Ela pareceu ter entendido que com o novo nome ela teria também uma nova vida, onde seria muito amada e bem tratada.





A princípio pensei que ela se daria bem com as Labradoras e seriam grandes companheiras. Mas Amora tinha temperamento forte e possessivo. Rosnava para quem quer que se aproximasse de mim, como querendo afirmar sua supremacia e direitos sobre a minha pessoa. As Labradoras, dóceis e donas de um grande e amoroso coração pareciam compreender a necessidade daquela baixinha ficar na defensiva e evitavam brigar com ela. E ela passou a seguir-me fielmente por onde eu fosse. Quando eu saia de casa ela se postava na janela e ficava pacientemente à minha espera. Quando eu chegava eram ganidos, pulos e choro de pura felicidade.



Passeávamos todas as manhãs na praça perto de casa e ela aprendeu a comer abacates, amoras e mangas com as Labradoras! Á noite dormia em uma almofada ao lado da minha cama e sua respiração embalava meu sono. Quando a Estrelinha veio para casa Amora estava comigo há cerca de 5 anos e rolou um certo ciúmes entre elas, mas com o tempo aprenderam a conviver. Estrelinha, mais novinha e muito arteira demonstrava paciência e compreensão com as implicâncias da Amora.


Nos dias em que eu atendia no consultório ficavam ambas à espera dos pacientes, que eram recebidos com festas e demonstrações de carinhos. Depois cada uma se acomodava em sua almofada e dormiam tranquilamente durante toda a sessão.


Foram grandes companheiras que só me trouxeram alegrias, gratidão e amor incondicional!



Oxalá ambas estejam brincando e correndo alegremente entre as nuvens no céu, brilhando como as estrelas…









Minha gratidão e saudades eternas!



segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DO EXEMPLO

ELLEN educacao11Foto: Ellen Augusta Valer de Freitas
Ser educador é ser um espelho. Todos nós temos lembranças de nossos professores, de suas palavras e mais ainda de suas atitudes perante a vida. O exemplo de um professor pode marcar para sempre a vida de uma pessoa.
Tenho lembranças de muitos professores e nem todas as lembranças são boas. Já vi professores se contradizerem em atos e palavras. Tive uma professora de matemática que me acusou de ter colado, quando tive uma nota alta em uma de suas provas. Na época fiquei me questionando se ela tinha algum tipo de preconceito contra mim. Hoje eu sinto pena da sua atitude, pois sei que ela tinha vários alunos que colavam e ela era sequer capaz de perceber.
Esses atos em sala de aula marcam muito, pois diante dos alunos o professor é um exemplo de virtude. É a pessoa que sabe, que tem algo a dizer e ensinar. O professor pode ser conselheiro, pode ser amigo, pode ser um carrasco, mas sempre será um exemplo. Que poderemos ou não seguir.
A educação no Brasil não é bem um grande exemplo de boa educação. Observando a sociedade atual, logo percebemos que muitos estão retrocedendo em termos de educação, bom senso, boas maneiras. As pessoas estão cada vez mais alienadas, esqueceram de dizer 'muito obrigada' e pedir licença em um supermercado, dar a vez a um deficiente físico ou colaborar no trânsito. Não, a sociedade está cada vez mais pobre em termos de educação. Desta educação básica que vem de casa e nem sempre o professor tem responsabilidade. Por isso sei o quanto é difícil para um professor ser exemplar no que faz.
Mesmo assim ele tem que ser. Pois é ele quem marca presença diante de seus alunos. Lamento muito conhecer professores de ética, bioética, biologia que não fazem nada do que incentivam seus alunos a fazerem. Em termos de ética relacionada aos animais, aqui no Brasil e em diversas partes do mundo, quase tudo é teoria, mas pouca prática no dia a dia.
ELLEN educacao2Foto: Ellen Augusta Valer de Freitas
Recebi um livro da USP sobre reciclagem e gostaria de partilhar com os leitores. O Programa USP RECICLA reúne em um livro atividades pedagógicas, dinâmicas, jogos e oficinas, mostra diversas formas de se lidar com o lixo, conhecer o que é lixo, saber o que é educação ambiental. Os professores podem usar este livro como ótima fonte de ideias sobre o que fazer em sala de aula, aulas práticas, vivências, coletividade e muitas outras ideias.
Este programa é aplicado na Universidade de São Paulo. Recebi pelo correio um kit contendo um livro chamado Da Pá Virada: Revirando o Tema Lixo. Vivências em Educação Ambiental e Resíduos Sólidos mais um CD e folhetos ensinando como fazer papel reciclado, obras de arte com lixo e composteira.
Este material é uma boa opção para ser trabalhado em escolas e grupos de crianças e adolescentes. Para instruir professores e apoiadores da causa ambiental.
Temos que usar esses recursos e, antes disso, unir nosso discurso à prática. Não ser apenas teoria e uma referência vazia. Vivermos em um país que pouco valoriza a educação não é desculpa para sermos medíocres, para vivermos na ilusão de que um dia as coisas irão mudar, mas que não precisamos mudar nada em nossa vida.
ELLEN educacao3Foto: Ellen Augusta Valer de Freitas
Todos querem mudar o mundo, acabar com a fome, mas em seu dia a dia, fazem exatamente tudo o que todos fazem para perpetuar a fome e os desequilíbrios ambientais ao redor do planeta.
Não é difícil mudar hábitos, o mais difícil é manter os novos hábitos criados, encontrar alternativas e abrir mão do egoísmo que tem norteado o comportamento consumista e sem compaixão de nossa época.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

POETIZANDO A VIDA: 21 hábitos das pessoas extremamente felizes20 de ...

POETIZANDO A VIDA: 21 hábitos das pessoas extremamente felizes 20 de ...: 21 hábitos das pessoas extremamente felizes 20 de março de 2014 Martin Seligman , o pai da  psicologia positiva , teoriza que ...



21 hábitos das pessoas extremamente felizes


20 de março de 2014
Martin Seligman, o pai da psicologia positiva, teoriza que apesar de 60% da felicidade ser determinada pela genética e pelo ambiente os 40 restantes cabem a nós.
Em sua palestra na TED de 2004, Seligman descreveu três tipos de vidas felizes: a vida de prazeres, na qual você enche sua vida com quantos prazeres puder, a vida do envolvimento, em que você encontra a vida no trabalho, em ser pai, no amor e no lazer, e a vida que tem sentido, aquela que “consiste em saber quais são suas maiores forças e, também, em saber usá-las para servir e fazer parte de algo maior que você mesmo”.
Após explorar o que traz a satisfação definitiva, Seligman se disse surpreso. Buscar o prazer, determinaram as pesquisas, não contribui quase nada para a satisfação duradoura. O prazer é o “chantilly e a cereja” que dão um toque adocicado para as vidas baseadas na procura do sentido e do envolvimento.
Por mais que conceitos como sentido e envolvimento possam parecer grandiosos, as pessoas felizes têm hábitos que podem fazer parte do seu dia a dia e que podem compor o quadro total do êxtase. Pessoas felizes têm certas inclinações que ajudam na busca do sentido – e essas inclinações também funcionam como motivação.
1. Elas se cercam de pessoas felizes
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A alegria é contagiosa. Os pesquisadores do Estudo do Coração de Framingham, que investigaram a propagação da felicidade ao longo de 20 anos, descobriram que aqueles que estão cercados por pessoas felizes “têm chance maior de felicidade no futuro”. É um motivo mais que suficiente para se livrar dos amigos depressivos e passar mais tempo com gente otimista.
2. Elas não sorriem sem motivo
Mesmo que você não se sinta tão disposto, cultivar pensamentos felizes – e sorrir por causa deles – pode contribuir para sua felicidade e fazer de você uma pessoa mais produtiva, de acordo com um estudo publicado no Academy of Management Journal. É importante sorrir genuinamente: o estudo revelou que fingir um sorriso quando suas emoções, na verdade, são negativas pode piorar seu humor, em vez de melhorá-lo.
3. Elas têm o poder de se recuperar
De acordo com o psicólogo Peter Kramer, o oposto da depressão não é a felicidade, mas sim a resiliência, ou seja, a capacidade de se recuperar. Pessoas felizes sabem se levantar depois de um fracasso. A resiliência é como uma camada de espuma amortecedora para as inevitáveis dificuldades que nós humanos vamos enfrentar. Como diz o provérbio japonês: “Caia sete vezes e levante oito”.
4. Elas tentam ser felizes
Isso mesmo – é simples assim: simplesmente tentar ser feliz pode melhorar seu bem-estar emocional, de acordo com dois estudos recém-publicados no Journal of Positive Psychology. Aqueles que tentam ativamente se sentir felizes relatam os maiores níveis de humor positivo, uma defesa do argumento que diz que você pode ser feliz se tiver pensamentos felizes.
5. Elas estão atentos às coisas boas
É importante comemorar as grandes conquistas, aquelas que exigem muito esforço, mas as pessoas felizes também dão atenção às vitórias menores. “Quando prestamos atenção às coisas que dão certo, temos várias recompensas ao longo do dia”, disse Susan Weinschenk ao Huffington Post. “Isso ajuda a melhorar nosso humor.” E, como explica Frank Ghinassi, estar atento às coisas que dão certo (mesmo que seja simplesmente o fato de terem servido o café como você gosta) ajuda a ter uma sensação de conquista ao longo do dia.
6. Elas apreciam os pequenos prazeres
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Um sorvete de casquinha com uma espiral perfeita. Um cachorro feliz da vida. As pessoas felizes conseguem apreciar esse tipo de prazer cotidiano. Encontrar sentido nas pequenas coisas e serem gratos por tudo o que eles de fato têm, por acharem que está associado à ideia geral de felicidade.
7. Elas dedicam parte de seu tempo para doações
Mesmo que o dia tenha só 24 horas, pessoas positivas usam parte desse tempo para fazer bem a outras, o que, em contrapartida, faz bem a elas mesmas. Uma pesquisa de longo prazo chamada American’s Changing Lives encontrou vários benefícios ligados ao altruísmo: “O trabalho voluntário faz bem para a saúde física e mental. Pessoas de todas as idades que fazem trabalho voluntário são mais felizes e têm saúde melhor e menos depressão”, relatou Peggy Thoits, líder de um dos estudos.
Essas pessoas também experimentam o que os pesquisadores chamam de “o barato de ajudar”, um estado eufórico observado nas pessoas envolvidas em atos de caridade. “É um ‘barato’ literal, como aquele induzido por drogas”, escreve Christine L. Carter. “O ato de fazer uma doação financeira ativa o centro de recompensas no nosso cérebro responsável pela euforia mediada pela dopamina.”
8. Elas se permitem perder a noção do tempo (e às vezes sem querer)
Quando você está imerso numa atividade que é ao mesmo tempo desafiadora, revigorante e significativa, você está experimentando um estado mental chamado de “fluidez”. Pessoas felizes buscam esse “entusiasmo” ou “empolgação”, o que diminui a inibição e promove sensações associadas ao sucesso. Como explicado em Pursuit-of-happiness.org, “para que haja ‘fluidez’ é preciso encarar a atividade como voluntária e prazerosa (intrinsicamente motivadora), e ela também tem de exigir habilidade e ser desafiadora (mas não muito), com um objetivo final claro”.
9. Elas trocam o bate-papo por conversas mais profundas
Nada errado com aquele papo de vez em quando, mas sentar para conversar sobre as coisas que importam é importante para curtir a vida. Um estudo publicado na Psychological Science revelou que aqueles que conversam profundamente em vez de ficar batendo papo se sentem mais satisfeitos.
“Queria ter tido a coragem de dizer o que sentia” é um dos cinco principais arrependimento de quem está morrendo – um sentimento que indica que talvez desejemos ter passado menos tempo falando da chuva e mais tempo falando do que realmente nos toca.
10. Elas gastam dinheiro com outras pessoas
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Talvez o dinheiro compre felicidade. Um estudo publicado na Science apontou que investir o dinheiro em outras pessoas tem mais impacto na felicidade que gastar consigo mesmo.
11. Elas fazem questão de ouvir
“Ouvir desenvolve a capacidade de absorver conhecimento em vez de bloquear o mundo com suas próprias palavras ou sua mente distraída”, escreve David Mezzapelle, autor de Contagious Optimism (otimismo contagioso, em tradução livre). “Você também demonstra confiança e respeito pelos outros. Conhecimento e confiança são provas de que você é seguro e positivo e, portanto, irradia energia positiva.” Saber ouvir é uma qualidade que reforça os relacionamentos e leva a experiências mais satisfatórias. Um bom ouvinte pode sair de uma conversa sentindo que sua presença serviu para alguma coisa, uma experiência que está relacionada ao bem-estar.
12. Elas preferem conexões pessoais
Mandar um SMS ou uma mensagem de Facebook para seus amigos é rápido e conveniente. Mas gastar dinheiro numa passagem para ver sua pessoa predileta do outro lado do país tem peso quando se trata do seu bem-estar. “Há uma necessidade profunda do senso de ‘participação’ que vem das interações pessoais com amigos”, diz John Cacciopo, diretor do Centro de Neurociência Social e Cognitiva da Universidade de Chicago. As mídias sociais, por mais que nos mantenham em contato, não nos permitem o contato físico, o que ajuda a controlar a ansiedade.
13. Elas olham para o lado bom
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O otimismo melhora a sua saúde de várias maneiras, incluindo a redução do estresse, a tolerância à dor e a longevidade para aqueles com problemas de coração. Se você escolher olhar para o lado bom das coisas, também estará escolhendo a saúde e a felicidade.
Seligman resumiu o que talvez seja a principal característica dos otimistas em seu livro mais elogiado, Learned Optimism (aprendendo o otimismo, em tradução livre):
A característica que define os pessimistas é que eles tendem a acreditar que as coisas ruins vão durar muito tempo, vão minar tudo aquilo que eles fazem, e é tudo culpa deles. Os otimistas, quando confrontados com os mesmos problemas, pensam da maneira oposta. Eles tendem a acreditar que a derrota é só um retrocesso temporário e que as causas estão confinadas àquele caso em particular. O otimista acredita que a derrota não é culpa sua: as circunstâncias, o azar ou outras pessoas têm culpa. Essas pessoas não se abalam com derrotas. Confrontadas com problemas, elas os encaram como desafios e tentam de novo, com mais empenho.
14. Elas gostam de uma boa seleção musical
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A música tem poder. Tanto que ela pode se comparar às massagens no quesito reduzir ansiedade. Em um período de três meses, o Instituto de Pesquisa de Saúde Grupal descobriu que pacientes que simplesmente ouviam música tinham uma redução nos níveis de ansiedade iguais àqueles que recebiam dez massagens de uma hora. Escolher as músicas certas é um fator importante, entretanto. Músicas tristes ou felizes podem afetar como vemos o mundo. Em um experimento, os participantes tinham de identificar rostos tristes ou felizes enquanto ouviam música, e eram grandes as chances de que eles escolhessem rostos que combinassem com a música.
15. Elas se desplugam
Seja meditando, respirando fundo longe do computador ou deliberadamente se desconectando dos eletrônicos, desligar-se do nosso mundo hiperconectado tem vantagens comprovadas no que diz respeito à felicidade. Falar ao celular pode aumentar sua pressão arterial e seu nível de estresse. Ficar horas a fio diante de uma tela está ligado à depressão e à fadiga. A tecnologia não vai desaparecer, mas uma desintoxicação digital dá ao seu cérebro a oportunidade de se recuperar e se recarregar– e, mais que isso, isso pode aumentar sua resiliência.
16. Elas olham para o lado espiritual
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Estudos apontam uma ligação entre práticas religiosas e espirituais e jovialidade. Para começar, hábitos importantes para a felicidade costumam ser valorizados na maior parte das convenções espirituais: expressar gratidão, compaixão e caridade. E fazer as perguntas que importam ajuda a dar contexto e significado para as nossas vidas. Um estudo de 2009 aponta que crianças que achavam que suas vidas tinham um propósito (promovido por conexões espirituais) eram mais felizes.
A espiritualidade oferece aquilo a que o sociólogo Émile Durkheim se referiu como “tempo sagrado”, um ritual de desconexão que leva a momentos de reflexão e calma. Como escreve Ellen L. Idler em The Psychological and Physical Benefits of Spiritual/Religious Practices (os benefícios psicológicos e físicos das práticas espirituais/religiosas, em tradução livre):
O tempo sagrado significa um tempo longe do “tempo profano” no qual levamos a maior parte das nossas vidas. Um período diário de meditação, a prática semanal de acender as velas do shabat, ou ir a cultos ou missas, ou um retiro anual num lugar isolado, quieto e solitário: todos são exemplos de garantir um tempo longe da correria das nossas vidas cotidianas. Períodos de descanso e folga do trabalho e das demandas do dia a dia ajudam a reduzir o estresse, fator primordial nas doenças crônicas que ainda são a principal causa de morte na sociedade ocidental. Experiências transcedentais religiosas e espirituais têm efeito positivo, restaurador e curativo, especialmente se são “embutidas”, por assim dizer, no nosso ciclo de vida diário, semanal, sazonal e anual.
17. Elas priorizam o exercício
Um sábio, mas fictício, estudante da Faculdade de Direito de Harvard disse certa vez: “Exercício gera endorfinas. Endorfinas te fazem feliz.” Já se demonstrou que as endorfinas aliviam sintomas de depressão, ansiedade e estresse, graças aos vários químicos cerebrais que são liberados para amplificar as sensações de felicidade e relaxamento. Além disso, um estudo publicado pelo Journal of Health Psychology indica que o exercício melhora a percepção que as pessoas têm do próprio corpo – mesmo que elas não tenham perdido peso ou tido qualquer tipo de melhora aparente.
18. Elas gostam do ar livre
Quer se sentir vivo? Uma dose de 20 minutos de ar fresco significa uma sensação de vitalidade, segundo vários estudos publicados no Journal of Environmental Psychology. “A natureza é o combustível da alma”, diz Richard Ryan, autor principal de vários dos estudos. “Quando nos sentimos com pouca energia muitas vezes tomamos um café, mas as pesquisas sugerem que o contato com a natureza é muito mais eficaz.” E, mesmo que todo mundo prefira o café quente, é melhor tomar nossa dose de ar livre em temperatura morna: um estudo sobre o clima e a felicidade indicou que a temperatura ótima para a felicidade é 13,8 graus.
19. Elas passam tempo na cama
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Acordar com o pé esquerdo não é um mito. Quando faltam horas de sono, provavelmente falta também clareza e sobram bom humor e decisões erradas. “Uma boa noite de sono pode ajudar e muito a reduzir a ansiedade”, disse Raymond Jean, diretor de medicina do sono e diretor-associado de cuidados críticos do hospital St-Luke’s-Roosevelt, ao Health.com. “Um bom sono traz estabilidade emocional.”
20. Elas gargalham
Você já ouviu essa: a gargalhada é o melhor remédio. Se você estiver tristonho, pode ser verdade. Uma boa risada libera químicos no cérebro que, além de dar aquele barato, nos preparam melhor para tolerar a dor e o estresse. E você pode até trocar um dia na academia por uma sessão de piadas (talvez). “A resposta do corpo a repetidas risadas é similar à dos exercícios”, diz Lee Berk, líder de um estudo de 2010 focado no efeito das risadas no corpo. O mesmo estudo aponta que certos benefícios dos exercícios, como um sistema imune saudável, apetite controlado e bons índices de colesterol, podem ser alcançados com gargalhadas.
21. Elas dão passadas largas
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Já reparou quando alguns amigos estão andando nas nuvens? Tem tudo a ver com a caminhada, segundo uma pesquisa conduzida por Sara Snodgrass, uma psicóloga da Florida Atlantic University. No experimento, Snodgrass pediu que os participantes do estudo caminhassem por três minutos. Metade deles tinha de dar passadas longas, mexendo os braços e mantendo a cabeça levantada. Eles relataram estar mais felizes depois do passeio que o outro grupo, que deu passadas curtas, olhando para o chão.


por Kate Bratskeir, via Huffington Post

Publicado originalmente em

QGA