Translate

quinta-feira, 19 de março de 2015

AMORINHA: MAIS UMA ESTRELINHA A BRILHAR NO CÉU


Domingo passado, dia 15 de março minha amada Amorinha virou mais uma estrelinha no céu. Foram dezenove aninhos de travessuras e amor incondicional que jamais serão esquecidos. Com cerca de 5 aninhos foi jogada na rua e recolhida pela veterinária das minhas pets Diana, Mel, Bartira e Lola, que me pediu para acolhe-la provisoriamente até encontrar um novo lar para ela. Branquinha, magrinha e com um olhar triste conquistou meu coração de imediato. Resolvi ficar com ela.






Porém, como chama-la? Achei a inspiração no pé de Amoras que plantei em minha calçada e que dava frutos com abundância. Como seu corpinho tinha o mesmo formato das amoras, pensei: “Amora” que lindo nome para batiza-la. Ela pareceu ter entendido que com o novo nome ela teria também uma nova vida, onde seria muito amada e bem tratada.





A princípio pensei que ela se daria bem com as Labradoras e seriam grandes companheiras. Mas Amora tinha temperamento forte e possessivo. Rosnava para quem quer que se aproximasse de mim, como querendo afirmar sua supremacia e direitos sobre a minha pessoa. As Labradoras, dóceis e donas de um grande e amoroso coração pareciam compreender a necessidade daquela baixinha ficar na defensiva e evitavam brigar com ela. E ela passou a seguir-me fielmente por onde eu fosse. Quando eu saia de casa ela se postava na janela e ficava pacientemente à minha espera. Quando eu chegava eram ganidos, pulos e choro de pura felicidade.



Passeávamos todas as manhãs na praça perto de casa e ela aprendeu a comer abacates, amoras e mangas com as Labradoras! Á noite dormia em uma almofada ao lado da minha cama e sua respiração embalava meu sono. Quando a Estrelinha veio para casa Amora estava comigo há cerca de 5 anos e rolou um certo ciúmes entre elas, mas com o tempo aprenderam a conviver. Estrelinha, mais novinha e muito arteira demonstrava paciência e compreensão com as implicâncias da Amora.


Nos dias em que eu atendia no consultório ficavam ambas à espera dos pacientes, que eram recebidos com festas e demonstrações de carinhos. Depois cada uma se acomodava em sua almofada e dormiam tranquilamente durante toda a sessão.


Foram grandes companheiras que só me trouxeram alegrias, gratidão e amor incondicional!



Oxalá ambas estejam brincando e correndo alegremente entre as nuvens no céu, brilhando como as estrelas…









Minha gratidão e saudades eternas!



Nenhum comentário: