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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

VOZES DO SILÊNCIO - CULTURA CIENTÍFICA: IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO NO DISCURSO SOBRE VIVISSECAÇÃO

Olhar Animal 
14:07 (36 minutos atrás)
para E-grupoOlhar
Olá, internautas

Em 2008, quando eu ainda atuava no Instituto Nina Rosa (INR), pude 
participar da produção desta importante obra sobreexperimentação 
animal, que trata do comportamento de estudantes e professores que 
praticam vivissecção.

Neste momento, em que o tema se torna pauta nacional, é fundamental 
fazer circular toda informação disponível contra a prática moralmente 
indefensável da vivissecção, cristalizada pela falta de reflexão ética e 
pela acomodação de interesses. Atento a isto, o Instituto Nina Rosa 
tornou pública a ÍNTEGRA da obra, formato em PDF, que segue em 
ANEXO.

Nossas saudações ao autor, João Epifânio Regis Lima, pela obra e 
pela liberação para a livre divulgação. E à Nina Rosa, por produzir e 
desprendidamente divulgar este material, ela que sequer indicou em 
sua mensagem que, quem preferir ter um exemplar do LIVRO 
(e não apenas o PDF), pode adquiri-lo no site do Guia Vegano 
para a continuidade do trabalho do INR. Faço eu o registro.

Maurício Varallo
Olhar Animal



Amigo dos animais,

neste momento em que felizmente a sociedade manifesta interesse 
em abrir suas mentes e corações para a cruel realidade dos animais 
explorados pela ciência, liberamos o conteúdo deste livro, com a 
total concordância do autor.
Desejamos a todos que as informações nele contidas possam ser 
assimiladas e multiplicadas para todos os consumidores brasileiros.

Nina Rosa


Versão em PDF - Anexo

Este livro traz o texto integral, revisto e atualizado, da 
dissertação de Mestrado intitulada Vozes do Silêncio - 
Cultura científica: ideologia e alienação no discurso 
sobre vivissecção, defendida por João Epifânio Regis 
Lima no Instituto de Psicologia da Universidade de São 
Paulo em 1995. O texto verifica as suposições e questões 
levantadas durante o percurso acadêmico do autor em 
seu curso de graduação em Ciências Biológicas na USP, 
referindo-se ao comportamento acrítico, natural e 
espontâneo dos estudantes e professores desse curso, 
envolvidos em suas pesquisas, diante da prática da 
vivissecção (experimentação com animais), que atingia, 
em várias ocasiões, dimensão de crueldade e violência.

Em depoimentos colhidos de universitários, professores, 
pesquisadores e outros profissionais envolvidos com a 
vivissecção, o autor identifica elementos ideológicos de 
caráter cientificista, tecnicista, mecanicista e especista, 
que são analisados à luz de Habermas, Adorno e 
Horkheimer. A esse macrocontexto geral fornecido pelos 
teóricos de Frankfurt é acrescida, como microcontexto, a 
álgebra social de Heider e Festinger para entender a 
dinâmica psicológica em jogo na situação concreta 
particular em que o aluno está efetivamente realizando 
um experimento com animais. O caráter monolítico, 
unidimensional, acrítico e alienado dos discursos aponta 
a vivissecção como prática inercial e tradicional, além de 
parte integrante, tida como indispensável, do paradigma 
moderno das ciências biológicas. Vista como mal necessário, 
a prática da vivissecção cega cientistas e educadores para 
a busca de métodos alternativos ou substitutivos. Com ela 
ficam ciência e homem empobrecidos.
Recebido por e-mail

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O BOLSA FAMÍLIA E A SOCIAL-DEMOCRACIA

Mario Magalhães
( O blog agora está no Facebook e no Twitter )
Sim, eu já sabia que o Bolsa Família nem cosquinha faz nos interesses essenciais dos poucos que muito têm no Brasil, um dos países com desigualdade mais depravada no planeta.
Assim como tinha consciência de que só a combinação indecorosa de estupidez com egoísmo é capaz de se opor a um programa que permite a milhões de brasileiros não padecerem de desnutrição ou mesmo morrerem de fome.
Aprendi muito mais, ao ler as 157 páginas de “O Bolsa Família e a social-democracia”, livro da jornalista Débora Thomé que a Editora FGV apresenta pelo selo FGV de Bolso, na Série Sociedade e Cultura.
O lançamento no Rio será nesta terça-feira, 29 de outubro, a partir das 19h, na Livraria Prefácio (rua Voluntários da Pátria, 39, bairro de Botafogo).
A obra se beneficia da tabelinha entre o rigor acadêmico e a prosa escorreita da jornalista versada em assuntos econômicos. Fundamenta-se na dissertação de mestrado da autora no Instituto de Estudos Sociais e Políticos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Ajuda a compreender por que a presidente Dilma Rousseff se reelegeria hoje em primeiro turno, em um confronto com Aécio Neves e Eduardo Campos. Radiografa o impacto social do Bolsa Família, cujo êxito alimenta estômagos e colhe votos.
Débora Thomé conta que, de 2001 a 2009, a taxa de pobreza no país despencou de 35,2% para 21,4%. A da extrema pobreza, para menos da metade, de 15,3% para 7,3%. O programa de transferência de renda contribuiu para a queda, bem como o aumento real do salário mínimo em 53%, nos oito anos de Lula no Planalto (2003-2010).
O fenômeno ultrapassa fronteiras. Citando outros pesquisadores, o livro informa que no período 2003-2006, em nações sul-americanas, “os índices de pobreza e extrema pobreza e de desigualdade caíram três vezes mais rápido nos países governados pela esquerda do que nos países governados por partidos de outras correntes políticas”.
Cá comigo, contemplo o Brasil: se um naco substancial dos lucros recordes dos bancos, auferidos com benesses e patrimônio do Estado, tivesse sido empregado em programas sociais, nosso progresso teria sido muito maior. As estimativas sobre o custo/investimento do Bolsa Família, em relação ao produto interno bruto, variam de 0,37% em 2009 a 0,41% em 2012.
Em 2004, as famílias atendidas eram 6,6 milhões. Em 2013, somam 13,8 milhões, aproximadamente 27% da população ou ao menos 50 milhões de bocas. Em Estados como o Maranhão de José Sarney e as Alagoas de Fernando Collor, o programa ampara mais da metade dos habitantes.
Um dos mitos triturados por Débora Thomé costuma ser alardeado por quem, ao contrário dos inscritos no Bolsa Família, tem como comer até se empanturrar: o programa que paga no máximo R$ 306 mensais a uma família incentivaria o ócio e a vagabundagem _ou o “efeito preguiça”, na expressão elegante da autora. Nenhum indicador sugere que o preconceito pantagruélico encontre lastro na realidade.
A União não entrega o dinheiro às mães e sai de cena. O Bolsa Família é classificado como programa de transferência condicionada. Ou seja, impõe condições aos favorecidos. Exige frequência escolar de no mínimo 85% para jovens de seis a 15 anos. E de 75%, para a faixa de 16 e 17. Dá o que comer agora, mas mira o futuro, buscando incrementar a escolaridade. As crianças têm de ser vacinadas, e as mulheres precisam se submeter ao acompanhamento pré-natal.
Para sorte dos leitores, “O Bolsa Família e a social-democracia” não oferece um painel unilateral simpático ao programa. Identifica limitações e compartilha as críticas mais consistentes ao projeto.
Assinala que, nascido em 2003, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família unificou programas anteriores, a maioria desenvolvida ainda na gestão Fernando Henrique Cardoso. Curiosidade: a jornalista-cientista política exumou a plataforma do candidato FHC em 1994 e descobriu que “as questões de pobreza e fome apareciam no programa como um subitem no capítulo que abordava a relação entre Estado e sociedade”. Trocando em miúdos, o futuro presidente se preocupava com outras prioridades. Na campanha da reeleição, o combate à miséria, antes coadjuvante, virou protagonista.
Outro mérito do ótimo livro é contextualizar o Bolsa Família em um cenário sul-americano de rejeição popular a políticas neoliberais mais acintosas e de eleição de governantes de centro-esquerda ou esquerda.
Débora Thomé classifica o Bolsa Família como “uma política pública da social-democracia”. E aponta semelhanças com os valores do Estado de bem-estar europeu erguido no século XX, hoje ameaçado _a observação é minha_ também por governos comandados por agremiações social-democratas cansadas de guerra.
É impossível entender o Brasil de hoje ignorando o Bolsa Família, para o bem (melhorar a vida dos mais pobres) e para o mal (país ainda campeão em desigualdade). O novo livro deixa isso claro.

A PERCEPÇÃO ECOLÓGICA DA VIDA

Artigos 
24.10.2013
Mundo ]



Marcus Eduardo de Oliveira
Adital

Num texto datado de 1882, um mestre da comunidade dos Himalaias (próximo ao planalto tibetano) escreveu que "a natureza uniu todas as partes do seu Império por meio de fios sutis de simpatia magnética, e há uma relação mútua até mesmo entre uma estrela e um homem”.

Quem traz esse texto à tona é Carlos Cardoso Aveline, em seu livro "A Vida Secreta da Natureza” (ed. Bodigaya, 156 págs), procurando destacar a essência da percepção ecológica da vida.
Tudo, absolutamente tudo que está ao nosso redor, ligados à nossa vida, tem uma íntima relação com a natureza. Não por acaso, "no universo e na natureza tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em todas as circunstâncias”, disseram os físicos Niels Bohr (1885-1962) e Werner Heisenberg (1901-1976).
Somos parte do universo, feitos do mesmo pó cósmico que se originou com a explosão das grandes estrelas vermelhas. Nossa relação com as estrelas é ainda maior, afinal, são elas que auxiliam o processo de conversão do hidrogênio em hélio e, da combinação entre esses gases efluem o oxigênio, o carbono, o nitrogênio, o fósforo e o potássio.
Sem essa rica combinação, não seriam possíveis os aminoácidos (essenciais para a produção de mais de 50 mil proteínas e mais de 15 mil enzimas, incluindo as enzimas digestivas), indispensáveis à vida. Por isso há uma especial relação entre uma estrela e um homem, conforme mencionado.
Fato inexorável é que a grande comunidade da vida une todos os seres numa mesma relação, abrigados numa mesma Casa (Eco), do grego (oikos) que, em conjunto com logos, (logia, cujo significado é ciência), fez surgir o termo Ecologia, empregado pela primeira vez em 1866, pelo biólogo Ernest Haeckel (1834-1919).
Das bactérias aos seres humanos há em todos o mesmo código genético de base, os mesmos aminoácidos e as mesmas bases fosfatadas, diferenciando apenas as combinações destes elementos.
Somos, assim, parte da biodiversidade e não é com muito esforço que se pode concluir que nosso corpo é um ecossistema, afinal, abrigamos, dentro de nós, mais ou menos 71% de água (a mesma porcentagem que há no Planeta Terra); nossa taxa de salinização do sangue (3,4%) é a mesma dos mares. Simplesmente, 60% do nosso corpo é oxigênio. Há dentro de cada um de nós mais de 100 trilhões de células compartilhando átomos com tudo o que está ao nosso redor. Certamente, essa é uma clara percepção ecológica da vida.
Habitamos uma Terra que se formou em sua origem de matéria cósmica, composta basicamente de silício, oxigênio, alumínio e ferro. Essa relação homem-seres vivos-natureza-Terra-vida é tão intensa que até mesmo em ambientes inóspitos é possível encontrar sinais de vida, como nas profundezas oceânicas de mais de três quilometros, aonde a luz solar não chega e a pressão é extrema; ou nas crateras de vulcões com temperaturas assustadoras; ou ainda, em regiões com alta radiação, nos diz Henrique Lins de Barros, em "Biodiversidade” (ed. Fiocruz, 94 págs).
Assim, com as coisas da natureza a vida vai evoluindo, moldando-se e se afirmando, sempre num processo de contínuo aperfeiçoamento, pois a natureza, tal como a própria vida, dia a dia nos apresenta uma novidade, basta olharmos com atenção para isso.
Leonardo Boff, reiterando a relação vida-natureza, comenta que sem os elementos da natureza, da qual o ser humano é parte e parcela, sem os vírus, as bactérias, os microorganismos, o código genético, os elementos químicos primordiais, ele (ser humano) não existiria.
Somos filhos e filhas de Gaya (a Mãe Terra) que nos abriga. A percepção ecológica da vida humana, bem como a percepção da vida ecológica, se reflete por toda parte, em todos os cantos, em todo momento, quer seja numa simples gota d’água ou na queda de uma cachoeira, nos ventos que produzem energia, num grão de areia que junto ao cactus é capaz de embelezar a aridez escaldante do deserto, na massa de ar, nas folhas verdes, na chuva que faz florir, no lírio que floresce no lodo, na multiplicidade da vida aquática, no afinadíssimo canto dos pássaros, nas abelhas que polinizam as flores nos dando o alimento, nos fitoplânctons que produzem o oxigênio que respiramos. Isso tudo é a abundante riqueza ecológica que perfaz a essência da vida, que embeleza, sobremaneira, a magia do viver.
Carl Sagan (1934-1996) certa vez afirmou que "há seres que deslizam, rastejam, flutuam, planam, nadam, escavam, caminham, galopam ou apenas ficam imóveis e crescem verticalmente durante séculos. Alguns pesam 100 toneladas, mais a maioria é menor que um bilionésimo de grama. Há organismos capazes de enxergar sob luz infravermelha ou ultravioleta; e há seres cegos que percebem o ambiente envolvendo-se num campo elétrico. Alguns armazenam luz solar e ar; alguns são plácidos comedores de pastagens; outros caçam sua presa com garras, dentes e venenos neurológicos. Alguns vivem uma hora e, alguns, um milênio”.
Assim é a vida no seio do sistema ecológico, e é assim que ocorre a percepção ecológica da vida.

SEU FILHO VALE MENOS QUE UM RATO?

[Olhar Animal] SEU FILHO VALE MENOS QUE UM RATO?
Entrada
x

Olhar Animal 
14:41 (20 horas atrás)
para E-grupoOlhar
rat test
Qualquer ser humano normal 
considera que a vida de seu 
próprio filho vale mais do que 
a vida de um rato. 
Mas é verdade também que 
qualquer ser humano normal 
considerará a vida de seu 
filho mais valiosa do que a vida de uma outra criança. Isso porque 
conferimos mais valor àquilo de que gostamos mais. 
Essa questão de preferência, porém, não se reflete no valor real 
dos indivíduos. Nenhum ser humano normal mata uma outra 
criança porque seu próprio filho está precisando dos órgãos. 
Ninguém atualmente tenta justificar racionalmente a utilização 
de crianças africanas para testar medicamentos que serão 
comercializados nos Estados Unidos com base em 
argumento do tipo “Seu filho vale menos que uma criança 
africana?”.
Para mim meu filho vale mais do que o filho do meu vizinho, 
mas isso não me dá direito algum sobre o filho do vizinho. 
Então por que esse argumento vil, malicioso e injusto é 
utilizado para tentar justificar o uso de animais em 
laboratórios? A única resposta que me ocorre é a de que 
existem poucos argumentos plausíveis a favor da 
experimentação animal. É necessário, de fato, apelar-se 
para esses, correndo-se o risco de simplesmente não se 
conseguir justificá-la. Trata-se de uma estratégia 
manipulatória de desespero e mesmo cientistas 
de renome não temem usá-la. Existem ainda outras 
linhas de defesa baixas da experimentação animal. 
Uma delas diz que sem a pesquisa em animais a ciência 
ficará estagnada. Isso é condicionar todo o pensamento 
científico a uma única metodologia. 
Caso isso fosse verdadeiro, se isso de fato assim o fosse, 
não seriam necessários cientistas nos centros de pesquisa,
bastariam técnicos capazes de seguir protocolos experimentais. 
Isso seria também negar todas as descobertas científicas 
realizadas sem animais, baseadas na observação 
de fenômenos em situações de campo, ou seja, praticamente 
todas. Outra linha trata de colocar os ativistas pelos direitos 
animais como fundamentalistas irracionais, terroristas, 
culpados por todo o atraso da ciência. Essa tentativa de 
retratar ativistas como criaturas obscuras e medievais, 
de desumanizá-los ou compará-los a nazistas nada mais é 
do que uma estratégia de desespero. Quando acusações 
reais não são possíveis, apela-se ao irreal. E cientistas 
mandam para si mesmos cartas ameaçadoras e se 
colocam como mártires pela ciência, e apesar 
de tudo continuarão com seu importante trabalho, pelo bem 
da humanidade. Mas se há algo de medieval e nazista em 
toda essa história isso ocorre quando se acendem fogueiras 
para queimar um inimigo que não existe, ou quando se 
utilizam argumentos de cunho supremacista para justificar 
o injustificável, como a pergunta que dá título a esse artigo.
Mesmo que cientistas sejam, eventualmente, ameaçados por um 
ou outro ativista, essas ameaças refletem a única manifestação 
contrária ao que eles praticam diariamente contra criaturas tão 
sencientes quanto seus próprios filhos. As ameaças são 
atitudes de desespero de pessoas que sabem que não podem 
apelar para as leis nem a nenhuma força legal. 
Esses cientistas são culpados, não são vítimas como querem 
se colocar. Ainda assim, ameaças, mesmo quando existem, 
quase nunca são levadas a cabo.
Nossa cultura nos faz conferir valores diferente para vidas animais 
humanas. Mas ela também nos faz conferir valores diferentes 
para as pessoas que conhecemos e as que não conhecemos, 
para povos com os quais temos boas relações e para aqueles 
aos quais somos indiferentes, para animais com os quais 
simpatizamos e para aqueles com que não 
simpatizamos. Essas questões de preferência pessoal nada 
têm a ver com o valor real da vida. Quando cientistas de renome 
fazem uso dessa psicologia para tentar justificar seus crimes, 
quando esses argumentos são os melhores que existem para 
defender a experimentação animal, fica 
evidenciado que a vivissecção é uma instituição em ruínas.
Fonte: ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais


perfil greif
Sérgio Greif -  sergio_greif@yahoo.com
Biólogo formado pela UNICAMP, mestre em 
Alimentos e Nutrição com tese em nutrição 
vegetariana pela mesma universidade, 
docente da MBA em Gestão 
Ambiental da Universidade de São Caetano do Sul, 
ativista pelos direitos animais, vegano desde 1998, consultor 
em diversas ações civis publicas e audiências públicas em 
defesa dos direitos animais. 
Co-autor do livro "A Verdadeira Face da Experimentação 
Animal: A sua saúde em perigo" e autor de "Alternativas ao 
Uso de Animais Vivos na Educação: pela ciência responsável", 
além de diversos artigos e ensaios referentes à nutrição 
vegetariana, ao modo de vida vegano, aos direitos 
ambientais, à bioética, à experimentação animal, aos métodos 
substitutivos ao uso de animais na pesquisa e na educação e 
aos impactos da pecuária ao meio ambiente, entre outros temas. 
Realiza palestras nesse mesmo tema. 
Membro fundador da Sociedade Vegana.

Olhar Animal - www.olharanimal.net 
Recebido por e-mail

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

DE UM IPÊ VERDE...E SUA MAGIA...


Valdemar Augusto Angerami





De há muito escrevo sobre os ipês roxos... Falando de seu esplendor em meio ao verde da mata... E assim também é com os ipês amarelos e brancos. E com o rosa...

Mas a delicadeza dos ipês verdes, que também possuem suas  florzinhas em forma de copinho, é pura magia... 
As formas de sua florada exigem outra sensibilidade, pois o verde de suas flores se mistura ao verde da mata e destaca apenas na sutileza de seu encanto.

Hoje vi um ipê verde a caminho da vida... sua florada, assim como a dos ipês amarelos e brancos anuncia a época encantada de Primavera. E sua pulsão é vida a transbordar encantamento. 
Suas flores delicadamente esverdeadas são leveza e destaque suave e mágico diante de outras árvores.

Falar de flores é falar de vida... é posicionar-se contra a violência que ceifa nossas vidas sem trégua nem piedade. Cantar as floradas em prosa e verso é gritar que o amor a despeito do desamor, do ódio e do mercantilismo do cotidiano ainda insiste em se manifestar e se mostrar... um ode à vida... um grito de esperança diante das injustiças sociais...

No meu jardim tenho todos os tipos de ipês, e o verde é cuidado com carinho e dedicação de zelo pela sua própria delicadeza. A florada é o encanto maior da sintonia da vida com o luamento... é a condição maior de que a vida pulsa na mata e em nossos seres de maneira plena e arrebatadora... Uma florada é o despertar dos sonhos que se manifesta nas flores... 
é a harmonia do embelezamento da vida diante do cinza da modernidade... É a vida, os sonhos, a fé inquebrantável de que somos amor por tudo e pelas flores... Os ipês verdes, amarelos e brancos estão anunciando a Primavera que se aproxima... que ela nos traga amor, vida e paz...


Serra da Cantareira, em uma manhã azul de Primavera


recebido por e-mail

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EXPERIMENTAÇÃO COM ANIMAIS


[Olhar Animal] ENTREVISTA

Ativista convoca sociedade 

a debater experimentação com animais

Entrada
x

Olhar Animal 

20:05 (17 horas atrás)
para OlharE-grupo
Maurício Varallo é diretor do site Olhar Animal, que se dedica à 
defesa dos Direitos dos Animais, sendo um nome nacionalmente
 conhecido por seu ativismo. O episódio ocorrido no Instituto 
Royal, que trouxe à tona uma série de questões que envolvem a 
experimentação animal no Brasil, tem promovido uma série de 
discussões na sociedade. Discussões que vão desde as 
implicações éticas sobre a utilização de seres sencientes em 
experimentos que promovem sofrimento e dor até questões
 políticas, já que diversas instituições recebem dinheiro público 
para apoiar suas pesquisas, muitas vezes usadas por indústrias 
e outras empresas que tem como objetivo o lucro.
 
Maurício analisa a importância da participação da sociedade no 
debate de temas como este, que muitas vezes se beneficia do 
desconhecimento e do silêncio da população. Para ele, é 
momento de se ampliar o debate, incluindo representações 
diversas da sociedade, dando transparência a esses tipos de 
experimentação, mostrando como é feita, e quais seus reais 
objetivos e sua validade científica.
 
Muitos cientistas defendem hoje que a experimentação animal 
como elemento de segurança para lançamento de produtos para 
humanos é desnecessária, e sem função objetiva, já que o teste 
em seres de espécies diferentes podem não ser confiáveis, afinal.
 
O ativista convoca a sociedade para aprofundar-se nesta questão,
classifica que as grandes indústrias, ao afirmar que sem os testes 
em animais é impossível lançar produtos seguros, realizam 
chantagens emocionais. E defende que, na realidade, elas têm 
como motivação os lucros, uma vez que testes em animais saem 
mais barato do que aqueles feitos utilizando as novas tecnologias 
disponíveis.
 
Confira, nesta edição do Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional 
da Amazônia.

Áudio disponível em