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Olá, internautas
Em 2008, quando eu ainda atuava no Instituto Nina Rosa (INR), pude
participar da produção desta importante obra sobreexperimentação
animal, que trata do comportamento de estudantes e professores que
praticam vivissecção.
instituto-nina-rosa/livro- vozes-do-silencio, colaborando assim
Neste momento, em que o tema se torna pauta nacional, é fundamental
fazer circular toda informação disponível contra a prática moralmente
indefensável da vivissecção, cristalizada pela falta de reflexão ética e
pela acomodação de interesses. Atento a isto, o Instituto Nina Rosa
tornou pública a ÍNTEGRA da obra, formato em PDF, que segue em
ANEXO.
Nossas saudações ao autor, João Epifânio Regis Lima, pela obra e
pela liberação para a livre divulgação. E à Nina Rosa, por produzir e
desprendidamente divulgar este material, ela que sequer indicou em
sua mensagem que, quem preferir ter um exemplar do LIVRO
(e não apenas o PDF), pode adquiri-lo no site do Guia Vegano
para a continuidade do trabalho do INR. Faço eu o registro.
Maurício Varallo
Olhar Animal
neste momento em que felizmente a sociedade manifesta interesse
Nina Rosa
Este livro traz o texto integral, revisto e atualizado, da
Amigo dos animais,
neste momento em que felizmente a sociedade manifesta interesse
em abrir suas mentes e corações para a cruel realidade dos animais
explorados pela ciência, liberamos o conteúdo deste livro, com a
total concordância do autor.
Desejamos a todos que as informações nele contidas possam ser
assimiladas e multiplicadas para todos os consumidores brasileiros.
Nina Rosa
Versão em PDF - Anexo
Este livro traz o texto integral, revisto e atualizado, da
dissertação de Mestrado intitulada Vozes do Silêncio -
Cultura científica: ideologia e alienação no discurso
sobre vivissecção, defendida por João Epifânio Regis
Lima no Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo em 1995. O texto verifica as suposições e questões
levantadas durante o percurso acadêmico do autor em
seu curso de graduação em Ciências Biológicas na USP,
referindo-se ao comportamento acrítico, natural e
espontâneo dos estudantes e professores desse curso,
envolvidos em suas pesquisas, diante da prática da
vivissecção (experimentação com animais), que atingia,
em várias ocasiões, dimensão de crueldade e violência.
Em depoimentos colhidos de universitários, professores,
Em depoimentos colhidos de universitários, professores,
pesquisadores e outros profissionais envolvidos com a
vivissecção, o autor identifica elementos ideológicos de
caráter cientificista, tecnicista, mecanicista e especista,
que são analisados à luz de Habermas, Adorno e
Horkheimer. A esse macrocontexto geral fornecido pelos
teóricos de Frankfurt é acrescida, como microcontexto, a
álgebra social de Heider e Festinger para entender a
dinâmica psicológica em jogo na situação concreta
particular em que o aluno está efetivamente realizando
um experimento com animais. O caráter monolítico,
unidimensional, acrítico e alienado dos discursos aponta
a vivissecção como prática inercial e tradicional, além de
parte integrante, tida como indispensável, do paradigma
moderno das ciências biológicas. Vista como mal necessário,
a prática da vivissecção cega cientistas e educadores para
a busca de métodos alternativos ou substitutivos. Com ela
ficam ciência e homem empobrecidos.
Recebido por e-mail
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