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terça-feira, 22 de novembro de 2011

MENSAGEM DO CHEFE SEATTLE



"O Grande Chefe em Washington manda comunicar que deseja comprar nossas terras; O Grande Chefe também nos envia palavras de amizade e de boa vontade. Reconhecemos sua gentileza, porque sabemos que ele não necessita da nossa amizade, mas levaremos em conta que se não o fizermos, o homem branco virá com armas, para tomar nossas terras.Quando o grande Chefe Seattle fala, o Grande Chefe em Washington pode confiar na sua palavra como ele pode contar com o retorno das estações, da Primavera, do Verão, do Outono e do Inverno e as palavras do Cacique são como as estrelas, elas não se desvanecem".
"C omo se pode comprar ou vender o céu, o calor da Terra? Essa idéia nos é estranha, nós não possuímos a frescura do ar ou o brilho da água, como poderíamos vendê-los então?"
"OGrande Chefe em Washington manda comunicar que deseja comprar nossas terras.Oportunamente decidiremos. Todas as partes desta terra são sagradas para o meu povo; cada uma das agulhas brilhantes do pinheiro, todas as areias das praias, toda a bruma no fundo do bosque, toda a clareira ou zumbido de inseto, são sagrados na memória e na experiência do meu povo.Nós sabemos que o Homem Branco não entende as nossas maneiras; para ele, a terra é igual em toda parte, porque ele é um estranho que chega de noite e arranca da terra tudo o que ele necessita; para ele a terra não é a sua irmã, mas sua inimiga e quando ele a conquista, ele segue adiante, ele deixa atrás sepulturas dos seus pais e não se importa; ele seqüestra a terra a seus próprios filhos; ele, o Homem Branco não se importa."
"Estão esquecidos os direitos inatos de seus filhos; sua ambição devorará a terra e deixará somente o deserto. O aspecto de vossas cidades dói na vista do Pele-Vermelha, mas talvez seja porque o Pele-Vermelha é um selvagem e não entende."
"Não há lugar tranqüilo nas cidades do Homem Branco; não há lugar para ouvir as folhas da Primavera ou o sussurro das asas dos insetos, mas talvez, eu seja selvagem e não consiga entender a barulheira, essa barulheira que só insulta os meus ouvidos; mas, o que sobra da vida se o homem não mais pode ouvir o delicioso canto do rouxinol ou as discussões noturnas das rãs em volta do lago? O índio sente a aragem do vento soprando sobre a face do açude e o próprio odor do vento soprando sobre as terras, levado pela chuva do meio-dia ou o próprio vento aromatizado pelo pinheiro; o ar é precioso para o Pele-Vermelha porque todas as coisas compartilham o mesmo suspiro, os animais, as árvores, o homem. O Homem Branco parece que não nota o ar que respira, como o homem que está morrendo, há muitos dias, ele é insensível ao aroma. Se eu decidir aceitar, farei com uma condição: o Homem Branco deverá tratar os animais desta terra como seus irmãos; eu sou selvagem e não conheço outras maneiras. Eu vi apodrecendo nas pradarias milhares de carcaças de búfalos abandonados pelo Homem Branco que os matou a tiros da janela do trem; eu sou selvagem e não posso compreender como este fumegante cavalo de ferro seja mais importante que o búfalo, que nós matamos somente para viver."
"Quando todos os animais desaparecerem, o homem morrerá da grande solidão do Espírito, porque tudo o que acontece aos animais, acontece também ao homem; todas as coisas são interligadas: tudo o que acontecer à terra, acontecerá ao filho da terra". 


Um comentário:

Sonia disse...

Vera vc. é ótima. Leu sobre o que lhe enviei sobre Belo Monte??????. É isso mesmo, mas infelizmente o Pele Vermelha está inserido nesse mundo, onde a população cresce, transforma, e não consegue mais viver só do extrativismo. É o peso do " progresso". Um abraço, Sonia, continui é muito bom .........