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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DO EXEMPLO

ELLEN educacao11Foto: Ellen Augusta Valer de Freitas
Ser educador é ser um espelho. Todos nós temos lembranças de nossos professores, de suas palavras e mais ainda de suas atitudes perante a vida. O exemplo de um professor pode marcar para sempre a vida de uma pessoa.
Tenho lembranças de muitos professores e nem todas as lembranças são boas. Já vi professores se contradizerem em atos e palavras. Tive uma professora de matemática que me acusou de ter colado, quando tive uma nota alta em uma de suas provas. Na época fiquei me questionando se ela tinha algum tipo de preconceito contra mim. Hoje eu sinto pena da sua atitude, pois sei que ela tinha vários alunos que colavam e ela era sequer capaz de perceber.
Esses atos em sala de aula marcam muito, pois diante dos alunos o professor é um exemplo de virtude. É a pessoa que sabe, que tem algo a dizer e ensinar. O professor pode ser conselheiro, pode ser amigo, pode ser um carrasco, mas sempre será um exemplo. Que poderemos ou não seguir.
A educação no Brasil não é bem um grande exemplo de boa educação. Observando a sociedade atual, logo percebemos que muitos estão retrocedendo em termos de educação, bom senso, boas maneiras. As pessoas estão cada vez mais alienadas, esqueceram de dizer 'muito obrigada' e pedir licença em um supermercado, dar a vez a um deficiente físico ou colaborar no trânsito. Não, a sociedade está cada vez mais pobre em termos de educação. Desta educação básica que vem de casa e nem sempre o professor tem responsabilidade. Por isso sei o quanto é difícil para um professor ser exemplar no que faz.
Mesmo assim ele tem que ser. Pois é ele quem marca presença diante de seus alunos. Lamento muito conhecer professores de ética, bioética, biologia que não fazem nada do que incentivam seus alunos a fazerem. Em termos de ética relacionada aos animais, aqui no Brasil e em diversas partes do mundo, quase tudo é teoria, mas pouca prática no dia a dia.
ELLEN educacao2Foto: Ellen Augusta Valer de Freitas
Recebi um livro da USP sobre reciclagem e gostaria de partilhar com os leitores. O Programa USP RECICLA reúne em um livro atividades pedagógicas, dinâmicas, jogos e oficinas, mostra diversas formas de se lidar com o lixo, conhecer o que é lixo, saber o que é educação ambiental. Os professores podem usar este livro como ótima fonte de ideias sobre o que fazer em sala de aula, aulas práticas, vivências, coletividade e muitas outras ideias.
Este programa é aplicado na Universidade de São Paulo. Recebi pelo correio um kit contendo um livro chamado Da Pá Virada: Revirando o Tema Lixo. Vivências em Educação Ambiental e Resíduos Sólidos mais um CD e folhetos ensinando como fazer papel reciclado, obras de arte com lixo e composteira.
Este material é uma boa opção para ser trabalhado em escolas e grupos de crianças e adolescentes. Para instruir professores e apoiadores da causa ambiental.
Temos que usar esses recursos e, antes disso, unir nosso discurso à prática. Não ser apenas teoria e uma referência vazia. Vivermos em um país que pouco valoriza a educação não é desculpa para sermos medíocres, para vivermos na ilusão de que um dia as coisas irão mudar, mas que não precisamos mudar nada em nossa vida.
ELLEN educacao3Foto: Ellen Augusta Valer de Freitas
Todos querem mudar o mundo, acabar com a fome, mas em seu dia a dia, fazem exatamente tudo o que todos fazem para perpetuar a fome e os desequilíbrios ambientais ao redor do planeta.
Não é difícil mudar hábitos, o mais difícil é manter os novos hábitos criados, encontrar alternativas e abrir mão do egoísmo que tem norteado o comportamento consumista e sem compaixão de nossa época.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

POETIZANDO A VIDA: 21 hábitos das pessoas extremamente felizes20 de ...

POETIZANDO A VIDA: 21 hábitos das pessoas extremamente felizes 20 de ...: 21 hábitos das pessoas extremamente felizes 20 de março de 2014 Martin Seligman , o pai da  psicologia positiva , teoriza que ...



21 hábitos das pessoas extremamente felizes


20 de março de 2014
Martin Seligman, o pai da psicologia positiva, teoriza que apesar de 60% da felicidade ser determinada pela genética e pelo ambiente os 40 restantes cabem a nós.
Em sua palestra na TED de 2004, Seligman descreveu três tipos de vidas felizes: a vida de prazeres, na qual você enche sua vida com quantos prazeres puder, a vida do envolvimento, em que você encontra a vida no trabalho, em ser pai, no amor e no lazer, e a vida que tem sentido, aquela que “consiste em saber quais são suas maiores forças e, também, em saber usá-las para servir e fazer parte de algo maior que você mesmo”.
Após explorar o que traz a satisfação definitiva, Seligman se disse surpreso. Buscar o prazer, determinaram as pesquisas, não contribui quase nada para a satisfação duradoura. O prazer é o “chantilly e a cereja” que dão um toque adocicado para as vidas baseadas na procura do sentido e do envolvimento.
Por mais que conceitos como sentido e envolvimento possam parecer grandiosos, as pessoas felizes têm hábitos que podem fazer parte do seu dia a dia e que podem compor o quadro total do êxtase. Pessoas felizes têm certas inclinações que ajudam na busca do sentido – e essas inclinações também funcionam como motivação.
1. Elas se cercam de pessoas felizes
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A alegria é contagiosa. Os pesquisadores do Estudo do Coração de Framingham, que investigaram a propagação da felicidade ao longo de 20 anos, descobriram que aqueles que estão cercados por pessoas felizes “têm chance maior de felicidade no futuro”. É um motivo mais que suficiente para se livrar dos amigos depressivos e passar mais tempo com gente otimista.
2. Elas não sorriem sem motivo
Mesmo que você não se sinta tão disposto, cultivar pensamentos felizes – e sorrir por causa deles – pode contribuir para sua felicidade e fazer de você uma pessoa mais produtiva, de acordo com um estudo publicado no Academy of Management Journal. É importante sorrir genuinamente: o estudo revelou que fingir um sorriso quando suas emoções, na verdade, são negativas pode piorar seu humor, em vez de melhorá-lo.
3. Elas têm o poder de se recuperar
De acordo com o psicólogo Peter Kramer, o oposto da depressão não é a felicidade, mas sim a resiliência, ou seja, a capacidade de se recuperar. Pessoas felizes sabem se levantar depois de um fracasso. A resiliência é como uma camada de espuma amortecedora para as inevitáveis dificuldades que nós humanos vamos enfrentar. Como diz o provérbio japonês: “Caia sete vezes e levante oito”.
4. Elas tentam ser felizes
Isso mesmo – é simples assim: simplesmente tentar ser feliz pode melhorar seu bem-estar emocional, de acordo com dois estudos recém-publicados no Journal of Positive Psychology. Aqueles que tentam ativamente se sentir felizes relatam os maiores níveis de humor positivo, uma defesa do argumento que diz que você pode ser feliz se tiver pensamentos felizes.
5. Elas estão atentos às coisas boas
É importante comemorar as grandes conquistas, aquelas que exigem muito esforço, mas as pessoas felizes também dão atenção às vitórias menores. “Quando prestamos atenção às coisas que dão certo, temos várias recompensas ao longo do dia”, disse Susan Weinschenk ao Huffington Post. “Isso ajuda a melhorar nosso humor.” E, como explica Frank Ghinassi, estar atento às coisas que dão certo (mesmo que seja simplesmente o fato de terem servido o café como você gosta) ajuda a ter uma sensação de conquista ao longo do dia.
6. Elas apreciam os pequenos prazeres
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Um sorvete de casquinha com uma espiral perfeita. Um cachorro feliz da vida. As pessoas felizes conseguem apreciar esse tipo de prazer cotidiano. Encontrar sentido nas pequenas coisas e serem gratos por tudo o que eles de fato têm, por acharem que está associado à ideia geral de felicidade.
7. Elas dedicam parte de seu tempo para doações
Mesmo que o dia tenha só 24 horas, pessoas positivas usam parte desse tempo para fazer bem a outras, o que, em contrapartida, faz bem a elas mesmas. Uma pesquisa de longo prazo chamada American’s Changing Lives encontrou vários benefícios ligados ao altruísmo: “O trabalho voluntário faz bem para a saúde física e mental. Pessoas de todas as idades que fazem trabalho voluntário são mais felizes e têm saúde melhor e menos depressão”, relatou Peggy Thoits, líder de um dos estudos.
Essas pessoas também experimentam o que os pesquisadores chamam de “o barato de ajudar”, um estado eufórico observado nas pessoas envolvidas em atos de caridade. “É um ‘barato’ literal, como aquele induzido por drogas”, escreve Christine L. Carter. “O ato de fazer uma doação financeira ativa o centro de recompensas no nosso cérebro responsável pela euforia mediada pela dopamina.”
8. Elas se permitem perder a noção do tempo (e às vezes sem querer)
Quando você está imerso numa atividade que é ao mesmo tempo desafiadora, revigorante e significativa, você está experimentando um estado mental chamado de “fluidez”. Pessoas felizes buscam esse “entusiasmo” ou “empolgação”, o que diminui a inibição e promove sensações associadas ao sucesso. Como explicado em Pursuit-of-happiness.org, “para que haja ‘fluidez’ é preciso encarar a atividade como voluntária e prazerosa (intrinsicamente motivadora), e ela também tem de exigir habilidade e ser desafiadora (mas não muito), com um objetivo final claro”.
9. Elas trocam o bate-papo por conversas mais profundas
Nada errado com aquele papo de vez em quando, mas sentar para conversar sobre as coisas que importam é importante para curtir a vida. Um estudo publicado na Psychological Science revelou que aqueles que conversam profundamente em vez de ficar batendo papo se sentem mais satisfeitos.
“Queria ter tido a coragem de dizer o que sentia” é um dos cinco principais arrependimento de quem está morrendo – um sentimento que indica que talvez desejemos ter passado menos tempo falando da chuva e mais tempo falando do que realmente nos toca.
10. Elas gastam dinheiro com outras pessoas
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Talvez o dinheiro compre felicidade. Um estudo publicado na Science apontou que investir o dinheiro em outras pessoas tem mais impacto na felicidade que gastar consigo mesmo.
11. Elas fazem questão de ouvir
“Ouvir desenvolve a capacidade de absorver conhecimento em vez de bloquear o mundo com suas próprias palavras ou sua mente distraída”, escreve David Mezzapelle, autor de Contagious Optimism (otimismo contagioso, em tradução livre). “Você também demonstra confiança e respeito pelos outros. Conhecimento e confiança são provas de que você é seguro e positivo e, portanto, irradia energia positiva.” Saber ouvir é uma qualidade que reforça os relacionamentos e leva a experiências mais satisfatórias. Um bom ouvinte pode sair de uma conversa sentindo que sua presença serviu para alguma coisa, uma experiência que está relacionada ao bem-estar.
12. Elas preferem conexões pessoais
Mandar um SMS ou uma mensagem de Facebook para seus amigos é rápido e conveniente. Mas gastar dinheiro numa passagem para ver sua pessoa predileta do outro lado do país tem peso quando se trata do seu bem-estar. “Há uma necessidade profunda do senso de ‘participação’ que vem das interações pessoais com amigos”, diz John Cacciopo, diretor do Centro de Neurociência Social e Cognitiva da Universidade de Chicago. As mídias sociais, por mais que nos mantenham em contato, não nos permitem o contato físico, o que ajuda a controlar a ansiedade.
13. Elas olham para o lado bom
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O otimismo melhora a sua saúde de várias maneiras, incluindo a redução do estresse, a tolerância à dor e a longevidade para aqueles com problemas de coração. Se você escolher olhar para o lado bom das coisas, também estará escolhendo a saúde e a felicidade.
Seligman resumiu o que talvez seja a principal característica dos otimistas em seu livro mais elogiado, Learned Optimism (aprendendo o otimismo, em tradução livre):
A característica que define os pessimistas é que eles tendem a acreditar que as coisas ruins vão durar muito tempo, vão minar tudo aquilo que eles fazem, e é tudo culpa deles. Os otimistas, quando confrontados com os mesmos problemas, pensam da maneira oposta. Eles tendem a acreditar que a derrota é só um retrocesso temporário e que as causas estão confinadas àquele caso em particular. O otimista acredita que a derrota não é culpa sua: as circunstâncias, o azar ou outras pessoas têm culpa. Essas pessoas não se abalam com derrotas. Confrontadas com problemas, elas os encaram como desafios e tentam de novo, com mais empenho.
14. Elas gostam de uma boa seleção musical
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A música tem poder. Tanto que ela pode se comparar às massagens no quesito reduzir ansiedade. Em um período de três meses, o Instituto de Pesquisa de Saúde Grupal descobriu que pacientes que simplesmente ouviam música tinham uma redução nos níveis de ansiedade iguais àqueles que recebiam dez massagens de uma hora. Escolher as músicas certas é um fator importante, entretanto. Músicas tristes ou felizes podem afetar como vemos o mundo. Em um experimento, os participantes tinham de identificar rostos tristes ou felizes enquanto ouviam música, e eram grandes as chances de que eles escolhessem rostos que combinassem com a música.
15. Elas se desplugam
Seja meditando, respirando fundo longe do computador ou deliberadamente se desconectando dos eletrônicos, desligar-se do nosso mundo hiperconectado tem vantagens comprovadas no que diz respeito à felicidade. Falar ao celular pode aumentar sua pressão arterial e seu nível de estresse. Ficar horas a fio diante de uma tela está ligado à depressão e à fadiga. A tecnologia não vai desaparecer, mas uma desintoxicação digital dá ao seu cérebro a oportunidade de se recuperar e se recarregar– e, mais que isso, isso pode aumentar sua resiliência.
16. Elas olham para o lado espiritual
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Estudos apontam uma ligação entre práticas religiosas e espirituais e jovialidade. Para começar, hábitos importantes para a felicidade costumam ser valorizados na maior parte das convenções espirituais: expressar gratidão, compaixão e caridade. E fazer as perguntas que importam ajuda a dar contexto e significado para as nossas vidas. Um estudo de 2009 aponta que crianças que achavam que suas vidas tinham um propósito (promovido por conexões espirituais) eram mais felizes.
A espiritualidade oferece aquilo a que o sociólogo Émile Durkheim se referiu como “tempo sagrado”, um ritual de desconexão que leva a momentos de reflexão e calma. Como escreve Ellen L. Idler em The Psychological and Physical Benefits of Spiritual/Religious Practices (os benefícios psicológicos e físicos das práticas espirituais/religiosas, em tradução livre):
O tempo sagrado significa um tempo longe do “tempo profano” no qual levamos a maior parte das nossas vidas. Um período diário de meditação, a prática semanal de acender as velas do shabat, ou ir a cultos ou missas, ou um retiro anual num lugar isolado, quieto e solitário: todos são exemplos de garantir um tempo longe da correria das nossas vidas cotidianas. Períodos de descanso e folga do trabalho e das demandas do dia a dia ajudam a reduzir o estresse, fator primordial nas doenças crônicas que ainda são a principal causa de morte na sociedade ocidental. Experiências transcedentais religiosas e espirituais têm efeito positivo, restaurador e curativo, especialmente se são “embutidas”, por assim dizer, no nosso ciclo de vida diário, semanal, sazonal e anual.
17. Elas priorizam o exercício
Um sábio, mas fictício, estudante da Faculdade de Direito de Harvard disse certa vez: “Exercício gera endorfinas. Endorfinas te fazem feliz.” Já se demonstrou que as endorfinas aliviam sintomas de depressão, ansiedade e estresse, graças aos vários químicos cerebrais que são liberados para amplificar as sensações de felicidade e relaxamento. Além disso, um estudo publicado pelo Journal of Health Psychology indica que o exercício melhora a percepção que as pessoas têm do próprio corpo – mesmo que elas não tenham perdido peso ou tido qualquer tipo de melhora aparente.
18. Elas gostam do ar livre
Quer se sentir vivo? Uma dose de 20 minutos de ar fresco significa uma sensação de vitalidade, segundo vários estudos publicados no Journal of Environmental Psychology. “A natureza é o combustível da alma”, diz Richard Ryan, autor principal de vários dos estudos. “Quando nos sentimos com pouca energia muitas vezes tomamos um café, mas as pesquisas sugerem que o contato com a natureza é muito mais eficaz.” E, mesmo que todo mundo prefira o café quente, é melhor tomar nossa dose de ar livre em temperatura morna: um estudo sobre o clima e a felicidade indicou que a temperatura ótima para a felicidade é 13,8 graus.
19. Elas passam tempo na cama
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Acordar com o pé esquerdo não é um mito. Quando faltam horas de sono, provavelmente falta também clareza e sobram bom humor e decisões erradas. “Uma boa noite de sono pode ajudar e muito a reduzir a ansiedade”, disse Raymond Jean, diretor de medicina do sono e diretor-associado de cuidados críticos do hospital St-Luke’s-Roosevelt, ao Health.com. “Um bom sono traz estabilidade emocional.”
20. Elas gargalham
Você já ouviu essa: a gargalhada é o melhor remédio. Se você estiver tristonho, pode ser verdade. Uma boa risada libera químicos no cérebro que, além de dar aquele barato, nos preparam melhor para tolerar a dor e o estresse. E você pode até trocar um dia na academia por uma sessão de piadas (talvez). “A resposta do corpo a repetidas risadas é similar à dos exercícios”, diz Lee Berk, líder de um estudo de 2010 focado no efeito das risadas no corpo. O mesmo estudo aponta que certos benefícios dos exercícios, como um sistema imune saudável, apetite controlado e bons índices de colesterol, podem ser alcançados com gargalhadas.
21. Elas dão passadas largas
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Já reparou quando alguns amigos estão andando nas nuvens? Tem tudo a ver com a caminhada, segundo uma pesquisa conduzida por Sara Snodgrass, uma psicóloga da Florida Atlantic University. No experimento, Snodgrass pediu que os participantes do estudo caminhassem por três minutos. Metade deles tinha de dar passadas longas, mexendo os braços e mantendo a cabeça levantada. Eles relataram estar mais felizes depois do passeio que o outro grupo, que deu passadas curtas, olhando para o chão.


por Kate Bratskeir, via Huffington Post

Publicado originalmente em

QGA

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

ARRUME SUAS GAVETAS

Novo Ano, novos desejos, expectativas, esperanças... Para que o ano seja mesmo novo e rico em novas experiências precisamos fazer a nossa parte. Então que tal começarmos a arrumar nossas gavetas? E boa sorte!


Uma vez li alguma coisa a respeito de uma garota que pedia para a sua avó a solução de um problema grave. A avó disse: "suba, arrume suas gavetas e após fazer isso você terá a solução".
Experimentei perguntar para as pessoas mais velhas se realmente existe uma conexão e perguntei certa vez para a minha avó o que tinha a ver a gaveta com os problemas e ela muito sabiamente me falou que a gaveta desarrumada é o espelho da vida, então toda vez que você está com alguma coisa bagunçada, alguma área de sua vida manifesta bagunça. Toda vez que você está com alguma coisa desorganizada, essa desorganização se reflete na sua vida.
Lembre: você é um reflexo de Deus, um reflexo do universo. Você tem um mundo dentro de si. Sua casa é um reflexo de seus estados emocionais. Se você tem dentro de si reflexo do mundo, quando está desorganizado interiormente, manifesta isto exteriormente.
Quando essa manifestação exterior veio antes, você pode reorganizar o seu mundo interno mostrando simbolicamente que está arrumando externamente.
O universo funciona assim: o que está dentro está fora. O que está em cima está embaixo. O que está de um lado está de outro. Então se você lembrar sempre que pode influenciar o interior com o exterior e vice-versa, você tem a chave para a organização total.
No momento em que você limpa a sua gaveta e joga fora aquilo que não presta, está reprogramando simbolicamente o seu interior. É uma das melhores chaves para conseguir serenidade e respostas para problemas muito difíceis. Aproveite e arrume suas gavetas. Com certeza vai ajudar você a encontrar solução para muitos de seus problemas. 
REFLEXÃO: "Arrumes suas gavetas" no sentido figurado, não quer dizer que são somente as gavetas. Você tem se livrar de tudo que é negativo, incluindo as pessoas ao seu redor que não contribuem em nada para o melhoramento da sua evolução nesta existência. Sua carteira com dinheiro desarrumado, bolsa bagunçada, o porta-luva do carro cheio de coisas que não fazem o sentido de estar ali, o seu carro sujo e cheio de papeis de propaganda,garrafas plásticas de água mineral vazias jogadas no assoalho do veiculo. Seu local de trabalho virados de pernas para o ar.Tudo faz parte das gavetas da sua vida.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O PROVISÓRIO E O DESEJO PELO ABSOLUTO




A vida é provisória. Sabemos que estamos aqui de passagem, vindos (?) de algum lugar do qual não nos lembramos e indo para outro que desconhecemos. A saúde é provisória, hoje estamos bem, mas à medida em que avançamos em idade aumentamos nossas chances de adoecer e, certamente, de nos aproximarmos da hora de nossa morte.

Em síntese podemos dizer com toda a convicção que tudo é provisório e essa certeza dói! Dói porque seres finitos que somos almejamos o infinito. Sonhamos com a eterno e acordamos com a fragilidade da vida.

François Truffaut certa vez afirmou muito sabiamente que "tudo o que é do domínio afetivo reclama o absoluto. O filho quer a mãe por toda a vida, os amantes querem se amar e serem amados por toda a vida, tudo em nós pede o definitivo enquanto que a vida nos ensina o provisório. O verdadeiro dilaceramento reside na necessidade de aceitarmos o provisório para sobrevivermos."

Será esta a nossa sina? Sobrevivermos? E a tal vida plena, abundante com a qual sonhamos? Mito? Realidade? Ilusão? Quimera? Talvez... mas quanto mais vivemos mais aprendemos. E eu quero aqui compartilhar neste começo de um novo ano algumas das lições essenciais que aprendi:

1. Agradecer sempre! Um coração grato é alegre, é feliz e leva essa energia positiva por onde vai, contagiando a tudo e a todos;

2. Perdoar a si mesmo e aos outros. Remoer mágoas fere o coração e nos faz adoecer. Ficar preso às desilusões do passado entristece o presente e atrapalha o futuro. Qualquer experiência que nos tortura a alma, traz junto a oportunidade de crescermos com ela.

3. Auto-conhecimento, a chave da libertação pessoal. Uma compreensão melhor de nosso íntimo nos dá condições de fazer escolhas mais realísticas e produtivas para nossa vida;

4. Desejar o essencial. Em psicologia dizemos desejar o realizável, a pessoa que pressupõe o êxito, tende a possuí-lo;

5. Compartilhar. Doar, dar, emprestar, desfazer-se do supérfluo e do que não nos serve mais, inclusive. Tudo que se divide se multiplica e a solidariedade é a chave da nossa sobrevivência.

6. Autenticidade. Ser autêntico é aceitar-se e é a base para a aceitação do outro, do diferente, pois todos somos poeiras de estrelas, a mesma matéria do misterioso e maravilhoso Universo no qual habitamos!

7. Ter fé. Seres imanentes que somos, precisamos crer no transcendente. E ter fé não é fazer força para crer, é passar do esforço para a confiança mudando assim a base de nossa vida. Alimentando no espírito somente pensamentos positivos traremos a vitória para o reino das possibilidades. Não nos esquecendo que o temor é o grande aniquilador da personalidade humana e a preocupação é a mais sutil e destruidora das doenças humanas.

E já que todos fazemos parte da grande dança da vida neste universo  - ou multiverso como já dizem os cientistas que o estudam - façamos a escolha de sermos fortes, corajosos, ternos e gentis!

Um feliz 2015!

DESPEDIDA DE 2014...



2014 terminou! Foi um bom ano, cheio de gratas surpresas e outras nem tanto. Mas, conflitos fazem parte da vida, nos movem em direção às soluções quando nos empenhamos nisso. Quanto às boas surpresas, a melhor delas foi ver meu netinho desenvolver-se neste seu primeiro ano de vida. Pude observar e apreciar novamente a vida em movimento, a vida que traz motivação para a luta diária e para a gratidão no coração.

Oxalá 2015 seja também um ano rico em fraternidade, lealdade, amizade, caridade, tolerância, amor e  tudo o mais que ilumina a vida e a torna mais digna! Para mim, para você, para todos nós...

Obrigada 2014! Feliz 2015! Um amoroso abraço a todos!!!