Clique no título acima ou copie o endereço abaixo no seu navegador e assista vídeo com informações de como recuperar arquivos apagados de seu HD.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
RECUPERE ARQUIVOS APAGADOS DO SEU HD
CAMINHADA REDUZ NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL
Que caminhar faz bem para o corpo e para a mente já se sabia há muito tempo.
E ainda proporciona belos momentos de apreciação da natureza e da vida...
Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
ÁGUA: EM ALGUNS LUGARES ELA NÃO EXISTE MAIS!
Delhi: todos querem apenas um pouco de água...
Dois sudaneses bebem água do pântanos com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim, com filtro para filtrar as larvas flutuantes responsáveis pela enfermidade da lombriga de Guiné. O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitante.
Os glaciais que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume
no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do glacial de Pitztal, na Áustria, cobrem o glacial com uma manta especial para proteger a neve e retardar seu derretimento durante os meses de verão...
no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do glacial de Pitztal, na Áustria, cobrem o glacial com uma manta especial para proteger a neve e retardar seu derretimento durante os meses de verão...
As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.
Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço
indiscriminado do desenvolvimento.
indiscriminado do desenvolvimento.
Aldeões na ilha de Coronilla, Kenya, cavam poços profundos em busca
do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar.. A água é salobra.
do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar.. A água é salobra.
Lago Baikal: aquele que já foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento
de embarcações que nunca mais zarparão....
de embarcações que nunca mais zarparão....
VALORIZE A ÁGUA!
EM ALGUNS LUGARES ELA
NÃO EXISTE MAIS...
EM ALGUNS LUGARES ELA
NÃO EXISTE MAIS...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
PIT BULL É PUXADO POR MOTO ATÉ MORRER EXAUSTO
Um pit bull morreu após ter sido resgatado com ferimentos pelo corpo em uma passarela da Anhanguera. Clique no título para ler a reportagem completa.
Um pit bull morreu anteontem (22/02) no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campinas após ter sido resgatado com ferimentos pelo corpo em uma passarela de pedestres no Km 105 da Via Anhanguera, na altura do bairro Nova Aparecida. O animal foi abandonado por volta das 9h sobre a passarela por um motociclista que chegou ao local com o cão amarrado em uma corda e sendo obrigado a correr ao lado do veículo.
A cena foi testemunhada por pessoas que trabalham na região e por outras que passavam pelo local. “Ele (motociclista) veio puxando o cachorro e parou em frente ao posto. O cachorro estava muito cansado e tentou deitar, mas ele não deixou e arrastou o animal até a passarela”, disse uma das testemunhas. Indagado pelas pessoas sobre o motivo que o levou a tratar o pit bull daquela forma, o motociclista, que estava em uma CG 150 e permaneceu com o capacete o tempo todo, afirmou que havia sido pago para “dar um fim no cachorro”. Após abandonar o cão, o homem fugiu do local.
O pit bull tinha ferimentos nas patas, unhas, coxas, cauda e região abdominal, estava ofegante e espumava pela boca. O animal ficou cerca de 30 minutos na passarela até o resgate do CCZ. Ao centro de zoonoses chegou debilitado, com as mucosas e a língua roxa, com dificuldade para respirar e a temperatura do corpo muito elevada, morrendo de hemorragia pulmonar devido ao esforço excessivo, segundo a médica-veterinária do CCZ, Marisa Denardi. “Recebemos pit bulls vítimas de maus-tratos, mas casos com tanta crueldade como esse são incomuns”, disse a veterinária.
Temos que cobrar dos meios de comunicação para que pressionem as autoridades para que punam os culpados! Somente mentes psicopatas conseguem praticar um ato desses! Merecem estar presos antes que cometam mais atrocidades!
Segue e-mail da coluna do jornal Correio Popular para quem queira protestar e cobrar:
leitor@rac.com.br
Na foto Zulu - http://renitiwan.blogspot.com/
domingo, 21 de fevereiro de 2010
SAIBA POR QUE SEUS MEDOS SÃO IMAGINÁRIOS
Roberto Shinyashiki | |||
Dicas para seu desenvolvimento humano | |||
Bicho-papão existe?
Lógico que não, mas tem muita gente que morria de medo dele quando era criança. Infelizmente, muitas pessoas não avançam na vida por causa da ansiedade e dos medos imaginários. Resumindo: deixam de viver com medo do bicho-papão que pega gente grande.
MEDO - "São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo" | O medo imaginário envolve a pessoa e a convida a parar. A ansiedade faz que ela perca o foco e comece a andar descontroladamente em círculos, sem chegar a lugar nenhum. |
Imagine o que aconteceria se você mergulhasse em um rio com o objetivo de alcançar a outra margem e, na metade do percurso, desse de cara com os olhos esbugalhados de um jacaré vindo na direção oposta. O que faria?
Suas braçadas, antes provavelmente fortes e confiantes, seriam interrompidas de repente, assim como sua respiração. No meio do rio, seus olhos encontrariam os do jacaré e ficariam assim, por segundos intermináveis, à espera de um instante de distração do inimigo.
Nada o convenceria a seguir em frente enquanto aquele monstro de dentes pontiagudos permanecesse ali. Assim é o medo. Ele nos convida a parar e até mesmo voltar atrás. Mas de onde vem esse medo?
São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo.
Muitos familiares e professores vivem repetindo para a criança que as coisas são difíceis e, indiretamente, que ela não vai conseguir realizar seus desejos. Quando essa criança cresce e se torna um adulto, essas mensagens vão para seu inconsciente e continuam a pressioná-la. A pessoa não tem consciência dessas vozes, mas elas ficam criando fantasmas no caminho de seus projetos.
Esse jacaré que você pode estar vendo nada mais é que um pedaço de tronco ligeiramente apodrecido pelo contato prolongado com a água. O medo imaginário é apenas um tronco parecido com um jacaré. Por isso mesmo, você não deve dar-lhe o poder de fazê-lo desistir de seus sonhos.
Quando os jacarés aparecerem em seu caminho, resista à tentação de desistir da sua travessia. Olhe bem para eles e verá que são troncos velhos e inofensivos, incapazes de fazer estrago em sua vida.
Então, você me pergunta: “E a ansiedade, Roberto?”.
A ansiedade é uma agitação provocada pelo medo, que faz a pessoa agir impulsivamente, sem organização e disciplina. Uma pessoa ansiosa costuma lidar com as coisas de maneira precipitada, movimentando-se freneticamente quando deveria manter a calma.
Os filmes de faroeste de antigamente com frequência tinham um episódio no qual um dos personagens, mocinho ou bandido, entrava em um trecho de areia movediça. O bandido se debatia desesperadamente e acabava morrendo. O mocinho, quando era jogado na areia movediça, parava uns minutos para pensar, encontrava uma solução objetiva e escapava.
Ao cair na areia movediça, o pior erro da vítima é o desespero. Quanto mais ela se debater, mais seu corpo afundará. O segredo é controlar a ansiedade e se movimentar o mínimo possível, até que encontre a saída.
Se um trecho de areia movediça aparecer durante sua travessia do mangue, lembre-se de manter a calma e contar até dez. Tenha claro o seu objetivo e mantenha a sua estratégia, que os resultados virão no momento certo. Nos momentos de pressão, precisamos manter a calma e a determinação.
O medo e a ansiedade são os grandes inimigos da transformação. Causam estagnação ou desvios perigosos e, de uma forma ou de outra, impedem o fluxo natural da vida, afastando você da sua capacidade de crescimento pessoal.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
ANO DO TIGRE
Ano do Tigre dá esperanças aos protetores de animais
O início do Ano do Tigre chinês, neste domingo, vem ao encontro das esperanças dos ambientalistas e defensores dos animais, que lançaram uma campanha de mobilização em massa na Ásia, onde vivem os últimos espécimes desse felino em liberdade.
Clique no título acima para ler a reportagem completa.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
PROPOSTA CONTRA FICHA SUJA GANHA FÔLEGO
Clique no título acima e leia reportagem.
E se você ainda não enviou sua adesão ao projeto Ficha Limpa que tramita no Congresso para impedir a eleição de candidatos que tenham contas a ajustar com a justiça, faça-o agora!
Entre no site da:
avaaz@avaaz.org
ou copie e cole em seu navegador:
http://www.avaaz.org/po/brasil_sem_corrupcao/?vl
Entre no site da:
avaaz@avaaz.org
ou copie e cole em seu navegador:
http://www.avaaz.org/po/brasil_sem_corrupcao/?vl
Vamos sanear nosso Brasil!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
PROJETO FICHA LIMPA
Uma proposta de lei que pode limpar a política brasileira banindo candidatos corruptos das eleições está circulando no congresso. Para passar essa lei precisamos que milhares de pessoas enviem mensagens aos seus líderes políticos. Clique no título acima para participar.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
CAMPANHA CONTRA O TRÁFICO DE PESSOAS
Flávia Villela
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro
A Rodoviária Novo Rio, na zona portuária da capital fluminense, foi o local escolhido para o lançamento nacional da Campanha de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - 2010.
A cerimônia ocorreu na manhã de hoje (9) no Setor de Embarque, por onde passam cerca de 80 mil pessoas por dia em períodos de feriados prolongados e férias.
A campanha é promovida pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
ESTRELAS CANTAM PELO HAITI
Single 'Everybody Hurts', produzido por Simon Cowell, vira videoclipe para ajudar a reconstrução do Haiti
DIA DA INTERNET SEGURA
Nesta terça-feira (9), 55 países se mobilizam para o Dia da Internet Segura (“Safer Internet Day”), um evento realizado anualmente desde 2007 que tem o Brasil como um dos participantes.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
ADOTAR É TUDO DE BOM / ADOÇÃO RESPONSÁVEL
Veterinária e gerente responsável pela "Adotar é Tudo de Bom" comenta as conquistas da campanha que acaba de completar um ano e já distribuiu 100 mil refeições para cães que vivem em abrigos. Desenvolvido por uma grande marca de rações para cachorros e com o apoio de personalidades como a jornalista Barbara Gancia, a modelo Fernanda Tavares e os pilotos Michael Schumacher e Felipe Massa, a proposta do projeto é levar alimento para cães em abrigos por todo o Brasil e tentar mudar a realidade de mais de 20 milhões de animais abandonados. Cynthia Shoenardie aproveita o papo para também dar dicas de como proceder para adotar um cachorrinho e cuidar bem de seu amigo.
UOL Bichos traz guia de raças, fotos e notícias sobre animais
Álbum reúne fotos de raças caninas
Saiba como cuidar bem do seu melhor amigo
"Adotar é Tudo de Bom" lança novo passo da campanha
Visite o site oficial do projeto
Veja o vídeo da conversa:
sábado, 6 de fevereiro de 2010
O NU E O SAGRADO
Claude-Gerard Sarrazin
O ocidental, salvo raras exceções, não associa a nudez ao sagrado. Para este "homem honesto", o nu está intimamente ligado ao profano e até com uma boa dose de maldade.
O Ocidente, mesmo ateu, é de cultura cristã. E este cristianismo está impregnado de antigas (e antiquadas) tradições. Tais tradições costumam associar a Divindade aos lugares de culto sagrado, aos templos. Tudo o que diz respeito ao Alto deve ser consagrado a uma igreja, um templo ou uma sinagoga. Não se pode, por isso, nem sequer imaginar um ofício religioso, nesses lugares sagrados, celebrado diante de uma assembléia de devotos e compenetrados nudistas! Menos ainda celebrado por um mandatário nudista!
Neste caso, a Índia, considerada um dos países mais religiosos do mundo, conta com algumas centenas de milhares de religiosos nus, os nangasannyasin, monges mendicantes que perambulam por todo lugar usando nada a não ser o cimta, uma espécie de campainha que vão fazendo soar enquanto caminham em silêncio. Os templos consagrados ao deus Shiva honram, nada mais nada menos, que o seu linga, ou seja, o pênis.
Dir-se-a: isso é folclore, coisa longínqua... mas os lamas tibetanos vivem nus entre as neves eternas do Himalaia. Os yogues vivem nus há séculos e entre eles não existe praticamente doença alguma. Esse "folclore" não está certamente aberto a qualquer um! As convicções religiosas desses ascetas não podem ser menosprezadas. Seria muito bom que os padres, ao menos no verão, celebrassem nus para simbolizar a pureza, sem os veus do fingimento. Os templos egípcios mostram deuses nus, enquanto apresentam os faraós celebrando ritos em atitudes muito respeitosas.
Poderiam simplesmente ser chamadas de "folclore" as incontáveis maravilhas da cultura grega? Elas imortalizaram tão bem o atleta, como estava no momento de seu triunfo, como um deus ou uma deusa no seu respectivo templo. Os atletas são representados nus, no esplendor de sua beleza física. Nas arenas eles combatiam nus, usando um escudo de cobre para se protegerem. O guerreiro morria nu, porque a nudez era sagrada. Por ocasião das festas druídicas, sacerdotisas nuas pintavam o corpo de azul, porque o insondável e o infinito são representados por esta cor. A nudez é sagrada.
E... os cristãos?
Em nossos dias se batizam os recém nascidos vestidos de branco, para simbolizar a pureza. Esconde-se o corpo, que se considera impuro, com uma vestimenta que representa a pureza. Pode? Será talvez o batismo uma purificação que não afasta a impureza? Os primeiros cristãos representavam o Cristo com os traços de um Apolo Nu! Tais representações (pinturas, esculturas e mosaicos) nada equivocadas, muito bem conservadas, existem até hoje. Era costume representar o Cristo sendo batizado nu, assim como nu estava o Cristo na cruz! Naquela época os fiéis eram batizados nus, para significar o que a nudez trazia consigo: a pureza da verdade. O nu e o sagrado andavam juntos.
Os doutrinadores e teólogos revisionistas modificaram tudo e, sorrateiramente transmitiram os seus ensinamentos. Fala-se hoje, só depois de séculos de condicionamento negativo, que pudor é coisa natural. Será mesmo? Mas fala-se também, hoje em dia, de Gaia, da Natureza, de "retorno à natureza". Estamos prontos para uma renovação que por muitos é considerada pagã, de celebrar as núpcias do Homem com a Natureza. Procura-se o divino em outros lugares, não somente nos templos fechados. As árvores estão nuas. As flores estão nuas (são elas os orgãos genitais das plantas!). Os animais estão nus. E o ser humano? E o Homem e a Mulher?
Muitos cristãos repetem, mas sem pensar verdadeiramente no que dizem, aquilo que o apóstolo Paulo dizia (ele sim, pensava): "o corpo é o Templo do Espírito". Ele tem seu lugar no grande templo da Natureza. E o corpo é suficientemente bom, não necessita ser coberto de véus pudicos. O cristão repete também que "Deus fez o Homem à sua Imagem". Repete, mas mais uma vez, não pensa no que diz, pois Deus fez o Homem nu. Esta Imagem de Deus é um ícone respeitável, se é! Mesmo havendo pessoas perversas que desnaturam esta Imagem, milhares de milhares de seres humanos a veneram e respeitam! O ser humano nu, na sua verdade esplêndida, é a imagem mais sagrada de Deus no universo!
Artigo publicado na revista "La Vie Au Soliel", número 66, em 1997. tradução do Pe. Paulo C. Marconcini, extraído da revista Naturis.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
PENSAMENTO DO MÊS: FEVEREIRO/2010
CADA VEZ MAIS FRÁGEIS
3/2/2010
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP
A fragilidade em idosos – uma síndrome clínica que se caracteriza por perda de peso involuntária, fadiga, fraqueza, diminuição da velocidade de caminhada e baixa atividade física – atinge a população da cidade de São Paulo precocemente em relação aos países desenvolvidos e, depois dos 75 anos, avança com extrema rapidez.
A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) com uma amostra de 689 pessoas com mais de 75 anos na capital paulista. A síndrome, de acordo com a pesquisa, atingia 14,1% do grupo em 2006. Em 2008, apenas dois anos depois, a prevalência já era de mais de 45%.
O trabalho, que teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, está ligado ao Projeto Temático “Saúde, bem-estar e envelhecimento (Sabe-2005) – Estudo longitudinal sobre as condições de vida e saúde dos idosos no município de São Paulo”, coordenado pelos professores Ruy Laurenti e Maria Lúcia Lebrão, ambos do Departamento de Epidemiologia da FSP.
A coordenadora do subprojeto, Yeda Duarte, professora da Escola de Enfermagem (EE) da USP, afirma que até agora, no Brasil, a síndrome de fragilidade não havia sido tema de estudos longitudinais – isto é, que buscam correlações entre variáveis partindo de observações ao longo de um extenso período de tempo.
“A questão da fragilidade tem sido bastante trabalhada em outros países, mas no Brasil estamos apenas começando. No exterior, a prevalência da fragilidade varia entre 7% e 35%, dependendo do país e do desenho do estudo. Nossa pesquisa mostra uma porcentagem bem maior aos 75 anos, o que indica que nossos idosos estão se fragilizando mais cedo”, disse à Agência FAPESP.
Segundo Yeda, não existe um consenso definitivo sobre o que é a fragilidade. O conceito adotado na pesquisa – desenvolvido por Linda Fried, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos – caracteriza a síndrome a partir de cinco parâmetros: perda involuntária do peso, fadiga, diminuição da velocidade de caminhada, baixa atividade física e perda da força – medida por força de preensão manual.
“A ausência desses parâmetros indica que a pessoa não é frágil. A presença de um ou dois deles caracteriza a condição de pré-fragilidade – e entendemos que esse é o momento para uma intervenção. Três ou mais parâmetros indicam que a pessoa é frágil”, explicou.
O idoso frágil, segundo Yeda, fica mais vulnerável e tende a sofrer com mais efeitos adversos, o que gera um círculo vicioso que o torna mais dependente e mais suscetível a doenças.
“A pessoa nessa faixa etária, em geral, come menos, tem perda do paladar e menos gasto energético. Ela perde peso porque tem menos massa muscular e, com isso, cansa com facilidade e anda muito devagar. Assim, diminui sua atividade física e gasta ainda menos energia, o que a leva a comer menos”, disse.
A fragilidade tem sido um dos três focos principais do Projeto Temático Sabe-2005. Os outros dois são as questões das demências e do envelhecimento ativo, isto é, a promoção da saúde com o objetivo de que a população chegue a idade avançada com melhor qualidade de vida.
“Não adianta trabalhar para que as pessoas vivam mais se não pudermos fazer com que elas envelheçam com qualidade de vida. Por isso achamos fundamental conhecer os fatores determinantes da fragilidade, que é uma condição que leva à dependência e ao sofrimento”, destacou.
Deixados de lado
A partir dos dados de 2006, extraídos do Sabe-2005, os pesquisadores selecionaram uma amostra que representa a população paulistana com mais de 75 anos. O grupo foi acompanhado a cada seis meses por dois anos, entre 2008 e 2009. A visita de 2006 mostrava que o grupo de não-frágeis correspondia a 31% da população. Os pré-frágeis eram 54,9% e os frágeis eram 14,1%.
“Isso mostrava que a maioria da população dessa idade já era pré-frágil. Se a população está se fragilizando antes dos 75 anos, indica que as pessoas terão um período extremamente longo de vida em condição de dependência e incapacidade”, comentou Yeda.
A mesma população foi acompanhada em 2008 pelos pesquisadores. A parcela dos pré-frágeis caiu ligeiramente para 49,1%. Mas houve aumento brutal dos frágeis (45,4%) e queda dos não-frágeis (5,6%).
“É provável que muitos pré-frágeis tenham passado para o grupo dos frágeis. O que verificamos é que, em um período muito curto, o idoso mais longevo passa a precisar de um acompanhamento frequente. Se não houver uma intervenção adequada, ele tem uma tendência à piora extremamente rápida”, disse.
Não é fácil, segundo Yeda, levar um idoso frágil ao serviço de saúde, justamente por conta de sua condição. Com isso, ele é muitas vezes hospitalizado apenas quando já está em estado crítico.
“Sempre ouvimos dizer que o idoso onera o sistema público de saúde. Mas isso acontece porque ele chega em condições muito ruins. Se pudéssemos cuidar para que ele não se tornasse frágil, evitaríamos a ida para a urgência em estado grave, impedindo internações muito longas. Cuidar da fragilidade é fundamental para desonerar o sistema”, explicou.
Entre os idosos frágeis visitados em 2008, uma parcela de 46,9% sofreu quedas, contra 6% dos não-frágeis. Entre os frágeis que caíram, 53,5% foram hospitalizados. Desses, 50% procuraram serviços de urgência.
Do grupo de idosos frágeis, 30,6% mostraram necessidade de um cuidador, pois não conseguiam realizar sozinhos tarefas como comer, tomar banho ou levantar-se de uma cadeira. “Precisamos mudar o paradigma de tratamento da pessoa idosa. Não adianta oferecer apenas hospitais, é preciso mudar a intervenção na direção de oferecer acompanhamento a essa população”, disse Yeda.
A professora da EE-USP conta que a Prefeitura de São Paulo criou um programa de acompanhantes de idosos que indica a direção certa para as políticas públicas. A iniciativa atende 1,5 mil idosos da cidade que moram sozinhos e têm algum grau de dependência física ou mental, oferecendo cuidadores treinados.
“Isso é fundamental, porque essas pessoas ficam em casa, não comem, não andam e se fragilizam cada vez mais. O problema é a escala. Estimamos que existe 1,2 milhão de idosos na cidade de São Paulo e nossa pesquisa mostrou que metade deles é frágil. Esse tipo de programa precisa ser replicado e ampliado”, disse.
Yeda conta que, a partir de agora, o grupo de pesquisa deverá realizar um novo projeto para estudar a fragilidade a partir dos 60 anos. “Como nossos resultados mostraram que a prevalência já é muito alta aos 75 anos, precisamos estudar agora os determinantes da síndrome em uma faixa etária anterior”, disse.
A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) com uma amostra de 689 pessoas com mais de 75 anos na capital paulista. A síndrome, de acordo com a pesquisa, atingia 14,1% do grupo em 2006. Em 2008, apenas dois anos depois, a prevalência já era de mais de 45%.
O trabalho, que teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, está ligado ao Projeto Temático “Saúde, bem-estar e envelhecimento (Sabe-2005) – Estudo longitudinal sobre as condições de vida e saúde dos idosos no município de São Paulo”, coordenado pelos professores Ruy Laurenti e Maria Lúcia Lebrão, ambos do Departamento de Epidemiologia da FSP.
A coordenadora do subprojeto, Yeda Duarte, professora da Escola de Enfermagem (EE) da USP, afirma que até agora, no Brasil, a síndrome de fragilidade não havia sido tema de estudos longitudinais – isto é, que buscam correlações entre variáveis partindo de observações ao longo de um extenso período de tempo.
“A questão da fragilidade tem sido bastante trabalhada em outros países, mas no Brasil estamos apenas começando. No exterior, a prevalência da fragilidade varia entre 7% e 35%, dependendo do país e do desenho do estudo. Nossa pesquisa mostra uma porcentagem bem maior aos 75 anos, o que indica que nossos idosos estão se fragilizando mais cedo”, disse à Agência FAPESP.
Segundo Yeda, não existe um consenso definitivo sobre o que é a fragilidade. O conceito adotado na pesquisa – desenvolvido por Linda Fried, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos – caracteriza a síndrome a partir de cinco parâmetros: perda involuntária do peso, fadiga, diminuição da velocidade de caminhada, baixa atividade física e perda da força – medida por força de preensão manual.
“A ausência desses parâmetros indica que a pessoa não é frágil. A presença de um ou dois deles caracteriza a condição de pré-fragilidade – e entendemos que esse é o momento para uma intervenção. Três ou mais parâmetros indicam que a pessoa é frágil”, explicou.
O idoso frágil, segundo Yeda, fica mais vulnerável e tende a sofrer com mais efeitos adversos, o que gera um círculo vicioso que o torna mais dependente e mais suscetível a doenças.
“A pessoa nessa faixa etária, em geral, come menos, tem perda do paladar e menos gasto energético. Ela perde peso porque tem menos massa muscular e, com isso, cansa com facilidade e anda muito devagar. Assim, diminui sua atividade física e gasta ainda menos energia, o que a leva a comer menos”, disse.
A fragilidade tem sido um dos três focos principais do Projeto Temático Sabe-2005. Os outros dois são as questões das demências e do envelhecimento ativo, isto é, a promoção da saúde com o objetivo de que a população chegue a idade avançada com melhor qualidade de vida.
“Não adianta trabalhar para que as pessoas vivam mais se não pudermos fazer com que elas envelheçam com qualidade de vida. Por isso achamos fundamental conhecer os fatores determinantes da fragilidade, que é uma condição que leva à dependência e ao sofrimento”, destacou.
Deixados de lado
A partir dos dados de 2006, extraídos do Sabe-2005, os pesquisadores selecionaram uma amostra que representa a população paulistana com mais de 75 anos. O grupo foi acompanhado a cada seis meses por dois anos, entre 2008 e 2009. A visita de 2006 mostrava que o grupo de não-frágeis correspondia a 31% da população. Os pré-frágeis eram 54,9% e os frágeis eram 14,1%.
“Isso mostrava que a maioria da população dessa idade já era pré-frágil. Se a população está se fragilizando antes dos 75 anos, indica que as pessoas terão um período extremamente longo de vida em condição de dependência e incapacidade”, comentou Yeda.
A mesma população foi acompanhada em 2008 pelos pesquisadores. A parcela dos pré-frágeis caiu ligeiramente para 49,1%. Mas houve aumento brutal dos frágeis (45,4%) e queda dos não-frágeis (5,6%).
“É provável que muitos pré-frágeis tenham passado para o grupo dos frágeis. O que verificamos é que, em um período muito curto, o idoso mais longevo passa a precisar de um acompanhamento frequente. Se não houver uma intervenção adequada, ele tem uma tendência à piora extremamente rápida”, disse.
Não é fácil, segundo Yeda, levar um idoso frágil ao serviço de saúde, justamente por conta de sua condição. Com isso, ele é muitas vezes hospitalizado apenas quando já está em estado crítico.
“Sempre ouvimos dizer que o idoso onera o sistema público de saúde. Mas isso acontece porque ele chega em condições muito ruins. Se pudéssemos cuidar para que ele não se tornasse frágil, evitaríamos a ida para a urgência em estado grave, impedindo internações muito longas. Cuidar da fragilidade é fundamental para desonerar o sistema”, explicou.
Entre os idosos frágeis visitados em 2008, uma parcela de 46,9% sofreu quedas, contra 6% dos não-frágeis. Entre os frágeis que caíram, 53,5% foram hospitalizados. Desses, 50% procuraram serviços de urgência.
Do grupo de idosos frágeis, 30,6% mostraram necessidade de um cuidador, pois não conseguiam realizar sozinhos tarefas como comer, tomar banho ou levantar-se de uma cadeira. “Precisamos mudar o paradigma de tratamento da pessoa idosa. Não adianta oferecer apenas hospitais, é preciso mudar a intervenção na direção de oferecer acompanhamento a essa população”, disse Yeda.
A professora da EE-USP conta que a Prefeitura de São Paulo criou um programa de acompanhantes de idosos que indica a direção certa para as políticas públicas. A iniciativa atende 1,5 mil idosos da cidade que moram sozinhos e têm algum grau de dependência física ou mental, oferecendo cuidadores treinados.
“Isso é fundamental, porque essas pessoas ficam em casa, não comem, não andam e se fragilizam cada vez mais. O problema é a escala. Estimamos que existe 1,2 milhão de idosos na cidade de São Paulo e nossa pesquisa mostrou que metade deles é frágil. Esse tipo de programa precisa ser replicado e ampliado”, disse.
Yeda conta que, a partir de agora, o grupo de pesquisa deverá realizar um novo projeto para estudar a fragilidade a partir dos 60 anos. “Como nossos resultados mostraram que a prevalência já é muito alta aos 75 anos, precisamos estudar agora os determinantes da síndrome em uma faixa etária anterior”, disse.
O HAITI EXISTE?
Frei Betto
Interessados em exibir na Europa uma coleção de animais exóticos, no início do século XIX, dois franceses, os irmãos Edouard e Jules Verreaux, viajaram à África do Sul. A fotografia ainda não havia sido inventada, e a única maneira de saciar a curiosidade do público era, além do desenho e da pintura, a taxidermia, empalhar animais mortos, ou levá-los vivos aos zoológicos.
No museu da família Verreaux os visitantes apreciavam girafas, elefantes, macacos e rinocerontes. Para ela, não poderia faltar um negro. Os irmãos aplicaram a taxidermia ao cadáver de um e o expuseram, de pé, numa vitrine de Paris; tinha uma lança numa das mãos e um escudo na outra.
Ao falir o museu, os Verreaux venderam a coleção. Francesc Darder, veterinário catalão, primeiro diretor do zoológico de Barcelona, arrematou parte do acervo, incluído o africano. Em 1916, abriu seu próprio museu em Banyoles, na Espanha.
Em 1991, o médico haitiano Alphonse Arcelin visitou o Museu Darder. O negro reconheceu o negro. Pela primeira vez, aquele morto mereceu compaixão. Indignado, Arcelin pôs a boca no mundo, às vésperas da abertura dos Jogos Olímpicos de Barcelona. Conclamou os países africanos a sabotarem o evento. O proprio Comitê Olímpico interveio para que o cadáver fosse retirado do museu.
Terminadas as Olimpíadas, a população de Banyoles voltou ao tema. Muitos insistiam que a cidade não deveria abrir mão de uma tradicional peça de seu patrimônio cultural. Arcelin mobilizou governos de países africanos, a Organização para a Unidade Africana, e até Kofi Annam, então secretário-geral da ONU. Vendo-se em palpos de aranha, o governo Aznar dediciu devolver o morto à sua terra de origem. O negro foi descatalogado como peça de museu e, enfim, reconhecido em sua condição humana. Mereceu enterro condigno em Botswana
Em meus tempos de revista “Realidade”, nos anos 60, escandalizou o Brasil a reportagem de capa que trazia, como título, “O Piauí existe.” Foi uma forma de chamar a atenção dos brasileiros para o mais pobre estado do Brasil, ignorado pelo poder e pela opinião públicos.
O terremoto que arruinou o Haiti nos induz à pergunta: o Haiti existe? Hoje, sim. Mas, e antes de ser arruinado pelo terremoto? Quem se importava com a miséria daquele país? Quem se perguntava por que o Brasil enviou para lá tropas a pedido da ONU? E agora, será que a catástrofe - a mais terrível que presencio ao longo da vida – é mera culpa dos desarranjos da natureza? Ou de Deus, que se mantém silencioso frente ao drama de milhares de mortos, feridos e desamparados?
Colonizado por espanhóis e franceses, o Haiti conquistou sua independência em 1804, o que lhe custou um duro castigo: os escravagistas europeus e estadunidenses o mantiveram sob bloqueio comercial durante 60 anos.
Na segunda metade do século XIX e início do XX, o Haiti teve 20 governantes, dos quais 16 foram depostos ou assassinados. De 1915 a 1934 os EUA ocuparam o Haiti. Em 1957, o médico François Duvalier, conhecido como Papa Doc, elegeu-se presidente, instalou uma cruel ditadura apoiada pelos tonton macoutes (bichos-papões) e pelos EUA. A partir de 1964, tornou-se presidente vitalício... Ao morrer em 1971, foi sucedido por seu filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, que governou até 1986, quando se refugiou na França.
O Haiti foi invadido pela França em 1869; pela Espanha em 1871; pela Inglaterra em 1877; pelos EUA em 1914 e em 1915, permanecendo até 1934; pelos EUA, de novo, em 1969.
As primeiras eleições democráticas ocorreram em 1990; elegeu-se o padre Jean-Bertrand Aristide, cujo governo foi decepcionante. Deposto em 1991 pelos militares, refugiou-se nos EUA. Retornou ao poder em 1994 e, em 2004, acusado de corrupção e conivência com Washington, exilou-se na África do Sul. Embora presidido hoje por René Préval, o Haiti é mantido sob intervenção da ONU e agora ocupado, de fato, por tropas usamericanas.
Para o Ocidente “civilizado e cristão”, o Haiti sempre foi um negro inerte na vitrine, empalhado em sua própria miséria. Por isso, a mídia do branco exibe, pela primeira vez, os corpos destroçados pelo terremoto. Ninguém viu, por TV ou fotos, algo semelhante na Nova Orleans destruída pelo furacão ou no Iraque atingido pelas bombas. Nem mesmo após a passagem do tsunami na Indonésia.
Agora, o Haiti pesa em nossa consciência, fere nossa sensibilidade, arranca-nos lágrimas de compaixão, desafia a nossa impotência. Porque sabemos que se arruinou, não apenas por causa do terremoto, mas sobretudo pelo descaso de nossa dessolidariedade.
Outros países sofrem abalos sísmicos e nem por isso destroços e vítimas são tantos. Ao Haiti enviamos “missões de paz”, tropas de intervenção, ajudas humanitárias; jamais projetos de desenvolvimento sustentável.
Findas as ações emergenciais, quem haverá de reconhecer o Haiti como nação soberana, independente, com direito à sua autodeterminação? Quem abraçará o exemplo da dra. Zilda Arns, de ensinar o povo a ser sujeito multiplicador e emancipador de sua própria história?
Frei Betto é escritor, autor de “Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira” (Rocco), entre outros livros.
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Publicado com autorização
HISTÓRIAS INFANTIS REFORÇAM PRECONCEITO...
Recebi esta mensagem de um casal amigo e resolvi colocá-la em meu blog para reafirmar meu apoio a toda e qualquer reclamação contra a disseminação de preconceitos e a manutenção da ignorância em nosso país. Vamos dar chances às nossas crianças de se desenvolverem sadiamente, se expressarem corretamente em sua língua materna e serem menos preconceituosas!
Vera Chvatal
Vera Chvatal
"Olá,
Ao fazer recentemente uma viagem, eu e meu marido encontramos em um banco de um onibus a revista em quadrinhos do chico Bento, numero 10, de agosto de 2008.
Como meu marido está aprendendo o português, ele pensou que seria uma boa oportunidade para treinar a lingua. No entanto, isso logo se mostrou impossível, devido a ortografia incorreta presente nas histórias do Chico Bento. Pode parecer "engraçadinho", mas em um país com tantos SEMI-ANALFABETOS, acaba por ser uma vergonha. Lembrando-se que essas revistas são dedicadas às crianças, isso é ainda mais assustador.
Em seguida, encontramos a história do Piteco, chamada "um herói Pré-histórico", que estava escrita em um português mais correto. No entanto, ficamos PASMOS ao ler a historinha. Nela, o personagem principal (Piteco) adquire poderes mágicos, perdendo o medo de tudo e enfrentando dinossauros. Muitas moças "bonitas e magras" o perseguem, mas o destaque é dado a uma obesa, que é apaixonada por ele e da qual ele, no final da historia, foge desesperadamente. Um personagem diz "correção: o Piteco superou quase todos os seus medos".
Como uma revista dedicada a crianças, tão conhecida e lida, não se responsabiliza pelo seu papel social de formação de uma sociedade menos preconceituosa e machista? Como permitiram a publicação de uma história tao ridicula, como essa? Eu e meu marido ficamos CHOCADOS ao ler um conteúdo tão pobre de valores, que é transmitido nessa história, ainda mais se considerando que ela é para crianças.
Com isso, paramos a leitura e apenas guardamos o volume para mencionarmos no email. Agora, ela seguirá devidamente para o LIXO."
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