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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

10 FATOS SOBRE OS CÃES


Fonte: http://hypescience.com
Imagens: http://hypescience.com

10 coisas que você não sabia sobre cachorros 


Que eles são os melhores amigos do homem, você sabia. 
Mas os cachorros também são “um mundo à parte”. 
Protagonistas de filmes, motivo de estudos, e não só companheiros, 
mas muito úteis aos homens, os cães tem segredos que alguns 
dos mais apaixonados pelos bichos nem desconfiam. 
Você pode achar que conhece bem o seu cãozinho, mas confira 
10 fatos sobre ele que você talvez nunca tenha imaginado:



10) Os cães pegam nossas doenças:

Nós podemos ser diferentes dos cachorros de várias maneiras, 
mas na doença, não. Os cachorros pegam versões caninas de 
distúrbios humanos raros, como doenças no cérebro que levam à 
incapacidade de caminhar ou controlar seus músculos. 
Também, todo ano, cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados 
com câncer. E, apesar de ficar doente não ser bom para ninguém, 
existe um benefício de ambas as espécies pegarem as mesmas 
doenças. Testes e pesquisas são mais fáceis de serem executados 
em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e, 
ao cachorro, mais chances de cura – se uma doença acontece nos 
humanos, as chances de serem feitas pesquisas sobre ela são 
maiores.


9) Os cães podem sentir/cheirar nossas doenças

Cães estão sendo cada vez mais utilizados como animais de 
serviço para pessoas com diabetes, cuja saúde pode ser 
prejudicada quando o açúcar de seu sangue oscila. 
Cães especialmente treinados podem detectar o odor destas 
mudanças (doce para açúcar elevado no sangue, ácido para 
açúcar baixo) e alertar os seus proprietários antes mesmo 
deles sentirem os sintomas. E não é só quem tem diabetes 
que pode se beneficiar de um cãozinho. 
Se você tem câncer ou epilepsia, seu cão pode ser o primeiro 
a saber. Parece que os cães podem ser treinados 
para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. 
Pesquisadores suspeitam que eles sentem cheiros extremamente 
fracos liberados por células anormais. Também dizem que um 
cão pode prever um ataque epiléptico 45 minutos antes do 
seu início. O fato é que ninguém sabe o que os cães conseguem 
captar, mas as teorias vão de um cheiro desconhecido a sutis 
mudanças de comportamento.

8) Os cães são capazes de pensar:

Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto 
crianças de dois anos. As cinco raças mais inteligentes são o 
border collie (sendo que alguns membros da raça são capazes de 
entender até 200 palavras), os poodles, os pastores alemães, o 
golden retriever e os dobermans. A raça mais popular da América, o 
labrador, alcança o número sete da categoria. 
As raças mais antigas, como cães de caça, buldogues e beagles, 
estão entre os alunos mais “lentos” do mundo canino. Ao contrário 
das raças mais recentes, que são projetadas para serem companheiras 
e sociáveis, as raças de cão mais velhas foram criadas para farejar e 
caçar, o que pode ter lhes dado mais músculos do que cérebro.


7) É raro, mas os cães podem nos deixar doentes

Os cães podem transportar doenças que prejudicam os seres 
humanos. Raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa. 
Hoje existem vacinas, exigidas por lei na maioria dos estados, 
que podem interromper sua disseminação. Em alguns casos, 
alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em 
humanos, devido à contaminação pela bactéria Salmonella. 
Há também um estudo que descobriu que o homem pode contrair 
o parasita nematóide Toxocara canis apenas por afagar a pele de 
cães infectados. A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode 
crescer na parte de trás do olho em seres humanos, causando 
cegueira. Elas podem também fixar residência no fígado e nos 
pulmões humanos. Tais infecções em humanos são raras, e 
cuidados veterinários adequados podem garantir que os cães 
fiquem livres delas. Ainda assim, os veterinários dizem que higiene 
é importante para proprietários de cães. Todos devem lavar as 
mãos antes das refeições ou depois de fazer carinho no seu animal.

6) Os cães sentem inveja

Não, isso não é um sentimento apenas humano. Cães sabem 
quando não estão recebendo um tratamento justo. Um estudo 
de 2008 concluiu que quando os cachorros viam outros cães 
recebendo recompensa por um truque realizado, os cães que 
não ganharam recompensas tornaram-se agitados, arranhando-se 
e evitando o olhar dos cães recompensados. Eles também 
pararam de fazer o truque muito mais rápido do que se estivessem 
sozinhos e não obtivessem uma recompensa. Porém, eles 
continuam sendo criaturas melhores do que nós. 
A versão de ciúme dos cães não é tão sofisticada: os animais 
não pareciam se importar se os outros cães ganhavam salsicha 
e eles ganhavam apenas pão, e eles não se importavam se 
outro cão ganhava comida sem ter que fazer nada, enquanto 
eles tiveram que realizar truques para ganhar um lanche.

5) Os cães não sentem culpa

Os olhinhos tristes que os cachorros dão quando são pegos 
fazendo algo errado não são um sinal de culpa, segundo 
pesquisadores. Eles apenas respondem à repreensão humana. 
Quando proprietários pensaram que seus animais tinham comido 
um lanchinho proibido e os repreenderam, os cães olharam pro 
dono com o olhar de “culpa”, independentemente de ter ou não 
realmente comido o lanche. Na verdade, os cães que foram 
injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados 
do que os cães que realmente tinham comido o lanche. Ou seja, 
o olhar de coitado não deve ser encarado como uma confissão.

4) Os cães dóceis vivem mais

Os resultados de um estudo sugerem que, na formação de raças, 
quando os homens buscaram selecionar “personalidades caninas”, 
inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo 
e a longevidade. Segundo pesquisas, raças de cães obedientes e 
dóceis vivem mais. O estudo comparou o uso de energia, as 
personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida 
de 56 raças de cães. Após controlar fatores como o tamanho do 
corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas e 
corajosas tendem a viver menos. Eles cresceram mais rapidamente 
do que as raças obedientes, ávidas para agradar, mas também 
tiveram maiores necessidades de energia.

3) Os cães são os mamíferos mais diversificados

Os cães apresentam uma incrível diversidade na forma do corpo. 
Um estudo publicado em 2010 constatou que as diferenças entre 
os crânios de raças de cães são tão acentuadas como as diferenças 
entre espécies de mamíferos completamente distintas. Um crânio 
de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de Pequinês 
como o crânio de um gato é de uma morsa. Toda esta diversidade 
faz dos cães uma espécie ideal para estudar como os genes 
trabalham, permitindo que pesquisadores associem genes a 
determinadas características, por exemplo, o que faz um cão 
dócil ou bravo.

2) Os cães tem árvores genealógicas

O conhecimento dos cientistas sobre os genes dos cães tornou
 possível traçar a árvore genealógica canina. Em 2010, pesquisadores 
anunciaram que cães pequenos vêm de uma linhagem que surgiu 
no Oriente Médio. Chihuahuas, terriers e outras raças de cães 
pequenos partilham uma variante do gene de populações de lobo 
cinzento do Oriente Médio, o que indica que raças pequenas 
provavelmente foram domesticadas nessa área. As conclusões 
se encaixam com evidências arqueológicas de que o homem e 
os cães começaram sua amizade há 12.000 a 13.000 anos no 
Oriente Médio, onde cães têm sido encontrados em antigos 
cemitérios humanos, às vezes até enrolados no túmulo com 
seus donos.

1) Seriam os cães ícones religiosos ou peças de interação social?

Nos tempos antigos, cães tinham um papel espiritual.  O cão de três 
cabeças, Cerberus, guardava o submundo no mito grego, ao passo 
que os embalsamadores egípcios antigos tiveram o deus Anubis 
como seu patrono.  No folclore maia, os cães conduziam os falecidos 
à vida após a morte. No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tinha 
um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores
e alimentos. Hoje em dia, os cães são vistos como animais de
estimação sem valores religiosos. Porém, muitas pessoas
possuem cachorros, e a maioria delas cuida deles como se
fossem filhos. O melhor amigo do homem pode até mesmo
lhe ajudar a ter mais amigos: um estudo de 2000 descobriu
que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de
interações sociais que uma pessoa teve. Os cães são realmente
capazes de dar uma mãozinha nesse quesito: eles provocaram
contato social positivo mesmo quando o animal olhou ferozmente
para a outra pessoa, ou quando o proprietário estava vestido
com roupas velhas e surradas. "


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