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quarta-feira, 17 de junho de 2009

BEIJAR NA BOCA É BOM!


Sabia que beijar na boca faz bem? Pois faz, por estar relacionado com a liberação de endorfinas, hormônio que traz uma sensação de satisfação, de bem estar... E como isso acontece? Vejamos:

O estresse que é considerado uma doença da sociedade moderna, foi um dos fatores que determinaram a perpetuação da espécie humana. Metaforicamente nosso corpo é uma empresa muito bem organizada, com vários setores que se intercomunicam harmoniosamente comandados pelo cérebro. Quando o cérebro, independente de nossa vontade, interpreta alguma situação como ameaçadora, nosso organismo passa a desenvolver uma série de alterações denominadas, em seu conjunto, como Síndrome Geral da Adaptação ao Estresse.

Para se entender melhor esse processo, podemos dividi-lo em três fases:

1. Alarme = considerada a fase em que o organismo sofre alterações metabólicas e se recompõe, em seguida, numa fase de relaxamento;

2. Resistência e Adaptação = na qual o estresse perdura e o organismo adapta suas reações e seu metabolismo para suportar o estresse por um período se tempo maior;

3. Exaustão ou Esgotamento = quando o organismo não agüenta a pressão freqüente e entra em colapso. Afinal, a energia dirigida para adaptação da pessoa à solicitação estressante não é ilimitada.

É quando há queda acentuada de nossa capacidade adaptativa.
Essa fase é atingida apenas nas situações mais graves e, normalmente, persistentes. Além disso, a fadiga, a dor de cabeça por tensão e a dor muscular passam a ser freqüentes, caracterizando um quadro de esgotamento físico e emocional, resultado do estresse crônico.

O fato é que, quando nos deparamos com uma situação estressante, posicionamo-nos e entramos em estado de alerta, e o nosso organismo se prepara para o confronto. Isso se dá por meio de descargas extras de hormônios na corrente sangüínea, principalmente a adrenalina que aumenta o número dos batimentos do coração e o volume de sangue por batimento cardíaco. Eleva o nível de açúcar no sangue, diminui o fluxo sangüíneo nos vasos e no sistema intestinal, maximizando-o nos músculos voluntários das pernas e dos braços. Isso faz com que o corpo esteja preparado para uma reação de enfrentamento ou fuga, de acordo com o nível do perigo.

Através desse mecanismo hormonal, nosso organismo reúne elementos para reconhecer uma situação semelhante e reagir a ela, quando necessário, de forma eficiente. No entanto, se a agressão for contínua, a resistência do organismo se diminui e entra em exaustão dando oportunidade para o aparecimento de doenças oportunistas.

Em decorrência disso, passamos a sentir cansaço e desânimo pela manhã, dificuldades para dormir e/ou sono entrecortado, indisposição gástrica, dores no estômago, taquicardia, tremores musculares, redução ou aumento exagerado do apetite, sensação de fôlego curto e falta de ar, diminuição do interesse sexual, sensação de sudorese e rubor facial, além de agulhadas pelo corpo... Que são efeitos deletérios em seres humanos.

Na verdade, o estresse na medida certa faz bem, a sua persistência é que é prejudicial à saúde. É denominado de
Eustress, o estresse bom, aquele que nos impulsiona em busca de nossos sonhos, dos nossos desejos, de nossos ideais, que torna a vida mais interessante, vibrante, fazendo valer a pena ser vivida.

Distress é o que chamamos de estresse negativo, aquele que desgasta o corpo e a mente, causando-nos um mal-estar, ofuscando o nosso dia e as nossas relações cotidianas. É esse desgaste que interfere e baixa a nossa imunidade, expondo nosso organismo às doenças oportunistas.

Para combater o distress, existem algumas medidas práticas, como estabelecer prioridades para nossa vida, cuidar melhor da alimentação, fazer exercícios físicos, praticar relaxamento, meditação e amar, amar, amar... muito! Pois beijo na boca relaxa, libera endorfina e nos faz felizes! Experimente!!!

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