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sábado, 25 de agosto de 2012

MAS, AFINAL, QUANTO CUSTA A CORRUPÇÃO?

Ricardo Amorim 

Os efeitos nocivos da corrupção são muitos e óbvios. Olhando apenas o lado econômico, ela prejudica a eficiência do gasto público e desestimula investimentos, reduzindo o crescimento, a geração de emprego, os serviços como educação e saúde, e a renda da população.

Estimar seu custo não é fácil. Corrupto não passa recibo, pelo menos não na maioria das vezes. Ainda assim, várias tentativas foram feitas para mensurar quanto é desviado da atividade produtiva através de atos corruptos no Brasil e no mundo.

Ainda que imprecisas, estimativas indicam que a corrupção reduz nosso PIB em até 2,3%, desviando, em valores atuais, cerca de R$ 100 bilhões da economia brasileira todo santo ano. Se esse dinheiro não fosse surrupiado, seria possível ampliar  em sete vezes o Bolsa Família. Outra opção seria dobrar os investimentos públicos em infraestrutura, melhorando estradas, ferrovias, portos, aeroportos. Outra ainda seria abolir o Imposto de Renda sobre rendimentos do trabalho, aumentando o poder de consumo de cada um dos brasileiros. Mais uma seria extinguir  o IPI e o IOF, tornando produtos e financiamentos mais baratos no País.

Infelizmente, nada disso acontecerá. Pior, essas estimativas abrangem apenas custos mensuráveis. Além deles, há custos incomensuráveis significativos. Um deles é a perda do foco de outros problemas que limitam nosso crescimento. Enquanto o País acompanha a novela do julgamento do mensalão e a CPI do Cachoeira, projetos de reformas fundamentais não são nem discutidos no Congresso.

Outro custo incalculável é a desconfiança que se lança sobre o lucro, o qual deve ser um dos principais motores de qualquer economia capitalista saudável. Quanto mais o governo se envolve em atividades econômicas, mais suspeitas - corretas ou não - recaem sobre sucessos empresariais, com menos incentivo ao empreendedorismo, e como consequência menos crescimento, riqueza, empregos.

Corrupção não é exclusividade brasileira. Estima-se que, neste ano, o mundo perderá R$ 2,5 trilhões, equivalentes à metade de tudo que será produzido no Brasil. Eliminá-la completamente é uma utopia, mas inúmeros casos de sucesso em reduzi-la em outros países, mostram que combatê-la ferozmente vale muito a pena. 

Ricardo Amorim é economista, apresentador do programa "Manhattan Connection",  da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria - Última Palavra / Isto é 2233 29/8/2012

BRASILEIRO NO AMERICA'S GOT TALENT

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A HORA E A VEZ DO PENSAMENTO COLETIVO



O Correio Popular de domingo - 18 de agosto/2012 - publica interessante matéria de Gláucia Santinello da agência Anhanguera -  glaucia.santinello@rac.com.br - sobre a hora e a vez do pensamento coletivo. Conceito prega adoção de pequenas ações sustentáveis como forma de transformar o mundo. Leia na íntegra acessando: http://pages.cdn.pagesuite.com/4/4/44771fa8-3067-41e4-894c-516b27e1469c/page.pdf

Enviado pelo Movimento Resgate Cambuí

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

UMA BOLINHA MINÚSCULA DO MEU SORVETE PREFERIDO


(Danuza Leão)

Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias  porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não  agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de  sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10  episódios do 'Law and Order', uma caixa de  trufas bem macias e o Richard Gere, nu,  embrulhado pra presente.  OK?
Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago...


"Você nasce sem pedir e morre sem querer.
Aproveite o intervalo."


Recebido por e-mail

domingo, 19 de agosto de 2012

MUSSELINE DE MANDIOQUINHA


Ingredientes:


1/2 kg de mandioquinha bem lavadas e secas, 200 ml de creme de leite fresco, 250 ml de leite integral, 2 col. (chá) de sal, 6 col. (sopa) de azeite de oliva extravirgem, buquê de ervas bem higienizadas, lavadas de preferência em água corrente e secas e pimenta-do-reino moída, de preferência no momento de usar.
Modo de preparo:


Cozinhe as mandioquinhas numa panela com 800 ml de água. Quando amaciarem, retire a panela do fogo, escorra a água, descasque as mandioquinhas e passe por espremedor de batata aparando no copo do liquidificador. Junte o creme de leite, o leite e o sal. Bata por cerca de 1 min. Sem parar de bater, incorpore, em fio, 5 col. (sopa) de azeite. Sirva em pratos fundos. Regue com o azeite restante e decore com o buquê de ervas e a pimenta.
Rendimento: 4 porções

http://caras.uol.com.br/revista/971/receita/musseline-de-mandioquinha


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O HOMEM QUE PLANTAVA ÁRVORES





Esta animação delicada e única, vencedora do OSCAR® de filme curto de animação, é um tributo ao trabalho árduo e à paciência. Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.

Um belo exemplo a ser seguido!



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

AS CEREJEIRAS E OS IPÊS AMARELOS



A flor da cerejeira, Sakura em japonês é a flor símbolo do Japão. A simbologia é tão intensa que o povo a cultua e respeita como a própria bandeira japonesa ou o hino nacional.

Conta a lenda que o nome Sakura vem da princesa Konohana Sakuya Hime que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e se transformado nesta bela flor. Acredita-se também que esse nome tem sua origem na cultura de arroz, pois o sufixo Kura significa depósito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses e considerado dádiva divina.

Em cada cidade do Japão - qualquer que seja o tamanho - há uma associação de cerejeiras onde normalmente o prefeito é o seu presidente. A florada da cerejeira é um acontecimento nacional, pois marca a chegada da primavera. Mais de cem milhões de japoneses aguardam o desabrochar da cerejeira com muita ansiedade. Diariamente os meios de comunicação emitem juntamente com o serviço de meteorologia as localidades de floradas. Nesta época o Japão inteiro entra em festividades para apreciar esta flor tão bela e tão fugaz que dura apenas alguns dias. Plantadas abundantemente nos parques, jardins e aléias japonesas, sua floração é um verdadeiro espetáculo de cor e beleza (http://www.flordecerejeira.com.br/brasil.asp).


Aqui no Brasil as cerejeiras florescem no inverno, mesma época em que florescem os nossos maravilhosos ipês amarelos – árvore considerada símbolo do Brasil. Diz o poeta e educador Rubem Alves que os ipês florescem no inverno,  tempo frio e seco. As árvores ficam com medo de morrer e por isso produzem, florescem e ejaculam suas sementes ao vento. Antes de morrer apresentam um grande espetáculo de cor e beleza.

Entretanto, não se vê muito nestas terras brasileiras/campineiras o mesmo amor e cuidado com o plantio e a floração de ipês amarelos em nossos parques, jardins ou mesmo em nossas ruas e avenidas. Geralmente, o que se vê são ipês mutilados e podados de forma absolutamente criminosa, para não atrapalhar a obsoleta fiação elétrica das ruas. 

Os nossos ipês amarelos nada ficam a dever em cor e beleza às cerejeiras do Japão! Porque não encher praças, jardins, avenidas e ruas  inteiras com ipês amarelos? Porque não tratar com mais carinho nossa árvore símbolo, passando a cultuá-la como a bandeira brasileira ou mesmo o hino nacional? Isso é cidadania, isso é educação, isso é cultura! 

Vera Chvatal






PENSAMENTO DO MÊS: AGOSTO/2012


"O homem moderno tem necessidade de emoção e, para a maioria das pessoas, isso passa pelo consumo. Quando você não tem tantos amores ou grandes emoções, o consumo funciona como um prazer fácil, que lhe traz satisfação momentânea." 

Gilles Lipovetsky - Filósofo francês da atualidade

sábado, 11 de agosto de 2012

EPIDEMIA DE AMOR PELAS CRIANÇAS



Contardo Calligaris

Os elogios incondicionais dos adultos aos filhos não produzem "autoconfiança", mas uma dependência

1) É habitual que, na infância e na adolescência, um jovem sonhe com vitórias e aplausos, sem pensar nos esforços necessários para merecê-los.

Nestes dias, deparo-me com crianças ninadas por devaneios de glória olímpica. Sem querer, corto seu barato, explicando o que é indispensável fazer para que esses sonhos se transformem numa chance real de chegar lá.

As crianças respondem que elas não têm a intenção de realizar o tal sonho: apenas querem o prazer de devanear em paz. Até aqui, tudo bem, mas os pais me acusam de estragar, além dos sonhos, o futuro dos filhos, os quais, segundo eles, para triunfar na vida, precisariam confiar cegamente em seus dotes.

O problema é que os elogios incondicionais dos pais e dos adultos não produzem "autoconfiança", mas dependência: os filhos se tornam cronicamente dependentes da aprovação dos pais e, mais tarde, dos outros. "Treinados" dessa forma, eles passam a vida se esforçando, não para alcançar o que desejam, mas para ganhar um aplauso.

Claro, muitos pais gostam que assim seja, pois adoram se sentir indispensáveis (no cinema, uma mãe enfia a cara embaixo de seu próprio assento para atender o telefone que vibrou no meio do filme e sussurrar um importantíssimo: sim, pode tomar refrigerante).

2) Meu irmão, aos dez anos, quis que todos escutássemos uma música que ele acabava de "compor". Movimentando ao acaso os dedos sobre o teclado (não tínhamos a menor educação musical), ele cantou uma letra que começava assim: sou bonito e eu o sei. Minha mãe escutou, constrangida, e, no fim, declarou que a letra era uma besteira, e a música, inexistente. Mas, se meu irmão quisesse, ele poderia estudar piano -à condição que se engajasse a se exercitar uma hora por dia. Meu irmão (desafinado como eu) desistiu disso e se tornou um médico excelente.

3) Os pais dos meus pais davam, no máximo, um beijo na testa de seus filhos. Já meus pais nos beijavam e abraçavam. Mesmo assim, não éramos o centro da vida deles, enquanto nossos filhos são facilmente o centro da nossa.

Para a geração de meus avós e de meus pais, a vida dos adultos não devia ser decidida em função do interesse das crianças, até porque o principal interesse das crianças era sua transformação em adulto (criança tem um defeito, foi-me dito uma vez por um tio: o de ser ainda só uma criança).

Lá pelos meus oito anos, eu tinha passado o domingo com meus pais, visitando parentes. A noite chegou, e eu não tinha nem começado meu dever de casa. Pedi uma nota assinada que me desculpasse. Meu pai disse: esta criança está com sono e deve trabalhar, façam um café para ele. Detestei, mas também gostei de aprender que, mesmo na infância, há coisas mais importantes do que sono e bem-estar.

4) Na pré-estreia do último "Batman", em Aurora, Colorado, um atirador feriu 58 pessoas e matou 12. Um comentador da TV norte-americana (não sei mais qual canal) disse, de uma menina assassinada, que ela era "uma vítima inocente".

Se só a menina era inocente, quer dizer que os outros 11, por serem adultos, eram culpados e mereciam os tiros?

Tudo bem, estou sendo de má-fé: o comentador queria nos enternecer e supunha, com razão, que, para a gente, perder um adulto fosse menos grave do que perder uma criança, que tem sua vida pela frente e, como se diz, ainda é "um anjo". No entanto, eu não acredito em anjos e ainda menos acredito que crianças sejam anjos. Também não sei o que é mais grave perder: a esperança de um futuro ou o patrimônio das experiências acumuladas de uma vida? Você trocaria seus bens atuais por um bilhete da Mega-Sena de sábado que vem?

5) Cuidado, não sonho com uma impossível volta ao passado. Essas notas servem para propor uma mudança preliminar na maneira de contabilizar as falhas que podem atrapalhar a vida de nossos rebentos. Explico.

A partir do fim do século 18, no Ocidente, as crianças adquiriram um valor novo e especial. Únicas continuadoras de nossas vidas, elas foram encarregadas de compensar nossos fracassos por seu sucesso e sua felicidade.

Desde essa época, em que as crianças começaram a ser amadas e cuidadas extraordinariamente, nós nos preocupamos com os efeitos nelas de uma eventual falta de amor. Agora, começo a pensar que nossa preocupação com os estragos produzidos pela falta de amor sirva, sobretudo, para evitar de encarar os estragos produzidos pelos excessos de nosso amor pelas crianças.

ccalligari@uol.com.br



FELIZ DIA DOS PAIS!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

VIAJANDO PELO LESTE EUROPEU V - BERLIM




Uma das boas coisas de se viajar é a oportunidade de se conhecer outras pessoas, fazer novas amizades... Nessas fotos tiradas em Berlim, minha irmã Regina e eu, com a Sonia, a Ana e a Nelice, mais o Danúbio ao fundo...

Vera Chvatal






O PICA-PAU DE CABEÇA VERMELHA...

Descobri que tenho um belo pica-pau de cabeça vermelha que todas as manhãs vem afiar o bico no poste defronte de casa. A partir das seis horas o som peculiar do seu bico batendo na madeira: toc toc toc toc toc toc toc já começa a se fazer ouvir. Em seguida os bem-te-vis iniciam sua cantoria com trinados belos e fortes, acompanhados pelos maviosos sabiás, os pintassilgos, os joão-de-barro, as rolinhas... e as maritacas em revoada completam a sinfonia matinal.

Minhas cachorras acordam, começam a se espreguiçar e logo se põem a arranhar a porta da área de serviço para me avisar que estão com fome. O sol também começa a dar o ar da sua graça espraiando seus raios dourados e, assim começa o meu dia! É hora de levantar!


Gosto de pensar que o pica-pau escolheu - dentre tantas árvores que tenho ao redor de casa - justamente a madeira do poste para bicar devido à sua feiura. Com seu emaranhado de fios expostos, o poste não oferece nenhuma beleza e, não raras vezes, também não serve ao propósito a que se propõe. As lâmpadas vivem se apagando e deixando de iluminar a rua, devido ao mau serviço exercido pela concessionária de energia elétrica que mantém um equipamento obsoleto, arcaico. 

Como o pica-pau é persistente e sua tarefa estende-se pelas manhãs afora, torço para que ele consiga - mesmo sabendo que é uma tarefa impossível! - um dia derrubar o poste! Assim como torço para termos fiação aterrada que nos dê um visual mais limpo e claro deste céu azul do nosso Brasil varonil. E o pica-pau? Ele voltará a afiar seu bico nas árvores mesmo, como a Natureza previu!

Vera Chvatal



MEU IPÊ AMARELO FLORIU...


Meu Ipê amarelo floriu e de flores a calçada cobriu
Enfeitando a rua com sua beleza dourada
De caule esguio e elegante traçado
Saúda o inverno sob um céu azul-anil...
Vou guardar essa imagem em meu coração 
E plantar outro Ipê para onde eu for...

Vera Chvatal

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

PAREDES VERDES COMBATEM A POLUIÇÃO

http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/sustentavel-na-pratica/saudaveis-paredes-verdes/
Afonso Capelas Jr.
Que as plantas retiram o gás carbônico do ar e devolvem oxigênio todo mundo sabe. Agora, um estudo recente levado a cabo por pesquisadores de universidades britânicas das cidades de Birmingham e Lancaster revelou que quarteirões inteiros com paredes recobertas por trepadeiras podem funcionar como verdadeiros filtros de ar, diminuindo em até 30% a poluição atmosférica de bairros e metrópoles.
O estudo foi publicado no conceituado periódico Tecnologia e Ciência do Ambiente. Ele revelou também que a prática desses verdadeiros corredores verdes nas grandes cidades podem ser 25% mais eficientes no combate à poluição do ar do que a criação de mais áreas verdes.
Para os cientistas ingleses, quanto mais paredes impregnadas de plantas em uma mesma rua, mais bons resultados são alcançados. “O plantio de muitos corredores verdes de forma estratégica pode ser uma forma relativamente fácil de controlar os problemas locais de poluição”, disse um dos cientistas responsáveis pela pesquisa, Rob Mackenzie, ao site da BBC News.
Para Mackenzie, a maior vantagem das placas de trepadeiras plantadas nas paredes externas é que elas podem limpar o ar que fica no espaço entre os prédios e residências. E nem é preciso fazer uso de outras espécies vegetais. Tal detalhe, acreditam os pesquisadores ingleses, diminui drasticamente o custo de manutenção.

domingo, 5 de agosto de 2012

POLÍTICA DE UMA NOTA SÓ


Vladimir Safatle


Há várias maneiras de despolitizar uma sociedade. A principal delas é impedir a circulação de informações e perspectivas distintas a respeito do modelo de funcionamento da vida social. Há, no entanto, uma forma mais insidiosa. Ela consiste em construir uma espécie de causa genérica capaz de responder por todos os males da sociedade. Qualquer problema que aparecer será sempre remetido à mesma causa, a ser repetida infinitamente como um mantra.

Isto é o que ocorre com o problema da corrupção no Brasil. Todos os males da vida nacional, da educação ao modelo de intervenção estatal, da saúde à escolha sobre a matriz energética, são creditados à corrupção. Dessa forma, não há mais debate político possível, pois o combate à corrupção é a senha para resolver tudo. Em consequência, a política brasileira ficou pobre.

Não se trata aqui de negar que a corrupção seja um problema grave na vida nacional. É, porém, impressionante como dessa discussão nunca se segue nada, nem sequer uma reflexão mais ampla sobre as disfuncionalidades estruturais do sistema político brasileiro, sobre as relações promíscuas entre os grandes conglomerados econômicos e o Estado ou sobre a inexistência da participação popular nas decisões sobre a configuração do poder Judiciário.

Por exemplo, se há algo próprio do Brasil é este espetáculo macabro onde os escândalos de corrupção conseguem, sempre, envolver oposição e governo. O que nos deixa como espectadores desse jogo ridículo no qual um lado tenta jogar o escândalo nas costas do outro, isso quando certos setores da mídia nacional tomam partido e divulgam apenas os males de um dos lados. O chamado “mensalão” demonstra claramente tal lógica. O esquema de financiamento de campanha que quase derrubou o governo havia sido gestado pelo presidente do principal partido de oposição. Situação e oposição se aproveitaram dos mesmos caminhos escusos, com os mesmos operadores. Não consigo lembrar de nenhum país onde algo parecido tenha ocorrido.

Uma verdadeira indignação teria nos levado a uma profunda reforma política, com financiamento público de campanha, mecanismos para o barateamento dos embates eleitorais, criação de um cadastro de empresas corruptoras que nunca poderão voltar a prestar serviços para o Estado, fim do sigilo fiscal de todos os integrantes de primeiro e segundo escalão das administrações públicas e proibição do governo contratar agências de publicidade (principalmente para fazer campanhas de autopromoção). Nada disso sequer entrou na pauta da opinião pública. Não é de se admirar que todo ano um novo escândalo apareça.

Nas condições atuais, o sistema político brasileiro só funciona sob corrupção. Um deputado não se elege com menos de R$5 milhões, o que lhe deixa completamente vulnerável – para lutar pelos interesses escusos de financiadores potenciais de campanha. Isso também ajuda a explicar porque 39% dos parlamentares da atual legislatura declaram-se milionários. Juntos eles têm um patrimônio declarado de R$1,454 bilhão. Ou seja, acabamos por ser governados por uma plutocracia, pois só mesmo uma plutocracia poderia financiar campanhas.

Mas como sabemos de antemão que nenhum escândalo de corrupção chegará a colocar em questão as distorções do sistema político brasileiro, ficamos sem a possibilidade de discutir política no sentido forte do termo. Não há mais discussões sobre aprofundamento da participação popular nos processos decisórios, constituição de uma democracia direta, o papel do Estado no desenvolvimento, sobre um modelo econômico realmente competitivo, não entregue aos oligopólios, ou sobre como queremos financiar um sistema de educação pública de qualidade e para todos. Em um momento no qual o Brasil ganha importância no cenário internacional, nossa contribuição para a reinvenção da política em uma era nebulosa no continente europeu e nos Estados Unidos é próxima de zero.

Tem-se a impressão de que a contribuição que poderíamos dar já foi dada (programas amplos de transferência de renda e reconstituição do mercado interno). Mesmo a luta contra a desigualdade nunca entrou realmente na pauta e, nesse sentido, nada temos a dizer, já que o Brasil continua a ser o paraíso das grandes fortunas e do consumo conspícuo. Sequer temos imposto sobre herança. Mas os próximos meses da política brasileira serão dominados pelo duodécimo escândalo no qual alguns políticos cairão para a imperfeição da nossa democracia continuar funcionando perfeitamente.

Enviado pela Sonia Jaboti

CONFLITO DE GERAÇÕES



Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

1. - "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."

2. - "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3. - "O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4. - "Esta juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases.

Então, revelou a origem delas:
- a primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)- a segunda é de Hesíodo (720 a.C.)- a terceira é de um sacerdote do ano 2 000 a.C.- a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4 000 anos de existência.

Enviado pela Sonia Jaboti

sábado, 4 de agosto de 2012

SEJA UM ELEITOR CHATO...


Eleição...


BOLO DE LARANJA FOFINHO PARA O DOMINGO















Tem coisa melhor que um bolo quentinho, cheiroso, 
saindo de forno no final da tarde de domingo? 
E se esse bolo além de fofinho  tiver uma casca crocante 
e uma calda açucarada que ainda deixa ele super molhadinho 
Sensacional, não é?












Ingredientes:
Para o bolo:

3 ovos
1 1/2 xícaras de chá de açúcar
3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara de chá de suco de laranja
50 g de manteiga

Para a calda:
Suco de 1 laranja
1/2 xícara de chá de açucar

Modo de fazer:
Para o bolo:
Separar as claras e bater em neve. Quando estiver pronto, 
acrescentar o açucar e as gemas e continuar batendo, 
por cerca de 3 minutos. 
Desligar a batedeira, acrescentar o fermento e a farinha 
e mexer delicadamente com uma espátula. 
Quando a mistura já estiver homogênea, acrescentar o 
suco de laranja, que foi aquecido no forno com a manteiga 
para que esta derreta. 
Continuar misturando com a espátula e despejar em uma 
forma untada com manteiga e farinha. 
Levar ao forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 20 minutos. 
Servir com a calda de laranja por cima. Enjoy!

Para a calda: 
Colocar o suco e o açucar numa panela e levar ao fogo, 
até ficar em ponto de calda.

Receita tirada do link:
http://www.yeswecooking.com/2011/12/bolo-de-laranja-fofinho-quentinho-e.html