A flor da cerejeira, Sakura em japonês é a flor símbolo do Japão. A simbologia é tão intensa que o povo a cultua e respeita como a própria bandeira japonesa ou o hino nacional.
Conta a lenda que o nome Sakura vem da princesa Konohana Sakuya Hime que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e se transformado nesta bela flor. Acredita-se também que esse nome tem sua origem na cultura de arroz, pois o sufixo Kura significa depósito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses e considerado dádiva divina.
Em cada cidade do Japão - qualquer que seja o tamanho - há uma associação de cerejeiras onde normalmente o prefeito é o seu presidente. A florada da cerejeira é um acontecimento nacional, pois marca a chegada da primavera. Mais de cem milhões de japoneses aguardam o desabrochar da cerejeira com muita ansiedade. Diariamente os meios de comunicação emitem juntamente com o serviço de meteorologia as localidades de floradas. Nesta época o Japão inteiro entra em festividades para apreciar esta flor tão bela e tão fugaz que dura apenas alguns dias. Plantadas abundantemente nos parques, jardins e aléias japonesas, sua floração é um verdadeiro espetáculo de cor e beleza (http://www.flordecerejeira.com.br/brasil.asp).
Aqui no Brasil as cerejeiras florescem no inverno, mesma época em que florescem os nossos maravilhosos ipês amarelos – árvore considerada símbolo do Brasil. Diz o poeta e educador Rubem Alves que os ipês florescem no inverno, tempo frio e seco. As árvores ficam com medo de morrer e por isso produzem, florescem e ejaculam suas sementes ao vento. Antes de morrer apresentam um grande espetáculo de cor e beleza.
Entretanto, não se vê muito nestas terras brasileiras/campineiras o mesmo amor e cuidado com o plantio e a floração de ipês amarelos em nossos parques, jardins ou mesmo em nossas ruas e avenidas. Geralmente, o que se vê são ipês mutilados e podados de forma absolutamente criminosa, para não atrapalhar a obsoleta fiação elétrica das ruas.
Os nossos ipês amarelos nada ficam a dever em cor e beleza às cerejeiras do Japão! Porque não encher praças, jardins, avenidas e ruas inteiras com ipês amarelos? Porque não tratar com mais carinho nossa árvore símbolo, passando a cultuá-la como a bandeira brasileira ou mesmo o hino nacional? Isso é cidadania, isso é educação, isso é cultura!
Vera Chvatal
Conta a lenda que o nome Sakura vem da princesa Konohana Sakuya Hime que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e se transformado nesta bela flor. Acredita-se também que esse nome tem sua origem na cultura de arroz, pois o sufixo Kura significa depósito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses e considerado dádiva divina.
Em cada cidade do Japão - qualquer que seja o tamanho - há uma associação de cerejeiras onde normalmente o prefeito é o seu presidente. A florada da cerejeira é um acontecimento nacional, pois marca a chegada da primavera. Mais de cem milhões de japoneses aguardam o desabrochar da cerejeira com muita ansiedade. Diariamente os meios de comunicação emitem juntamente com o serviço de meteorologia as localidades de floradas. Nesta época o Japão inteiro entra em festividades para apreciar esta flor tão bela e tão fugaz que dura apenas alguns dias. Plantadas abundantemente nos parques, jardins e aléias japonesas, sua floração é um verdadeiro espetáculo de cor e beleza (http://www.flordecerejeira.com.br/brasil.asp).
Aqui no Brasil as cerejeiras florescem no inverno, mesma época em que florescem os nossos maravilhosos ipês amarelos – árvore considerada símbolo do Brasil. Diz o poeta e educador Rubem Alves que os ipês florescem no inverno, tempo frio e seco. As árvores ficam com medo de morrer e por isso produzem, florescem e ejaculam suas sementes ao vento. Antes de morrer apresentam um grande espetáculo de cor e beleza.
Entretanto, não se vê muito nestas terras brasileiras/campineiras o mesmo amor e cuidado com o plantio e a floração de ipês amarelos em nossos parques, jardins ou mesmo em nossas ruas e avenidas. Geralmente, o que se vê são ipês mutilados e podados de forma absolutamente criminosa, para não atrapalhar a obsoleta fiação elétrica das ruas.
Os nossos ipês amarelos nada ficam a dever em cor e beleza às cerejeiras do Japão! Porque não encher praças, jardins, avenidas e ruas inteiras com ipês amarelos? Porque não tratar com mais carinho nossa árvore símbolo, passando a cultuá-la como a bandeira brasileira ou mesmo o hino nacional? Isso é cidadania, isso é educação, isso é cultura!
Vera Chvatal
2 comentários:
Vera, boa noite.
Ontem estive chupando laranja em minha varanda e admirando a bela paisagem que tenho o previlégio de ver dela.
Existe uma montanha em frente onde o sol limpo e brilhante de inverno estava batendo; minhas orquideas penduradas nos coqueiros iniciando a florada; minhas azaléas não podiam estar mais carregada de flores; na parte de traz da casa meu Ipês amarelando.
Me senti a mulher mais poderosa. Sem sombra de dúvidas consegui levitar em minhas lembranças. Foi um momento sublime.
Como foi bom...
Um grande abraço, Sonia.
oa noite, Sonia!
Posso imaginar a beleza e a plasticidade da cena...
Essa ligação tão próxima com a natureza que temos é um privilégio divino! Com certeza.
Também sinto-me muito poderosa e muito abençoada nesses momentos.
Bjs. carinhosos, Vera
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