Vera Chvatal
Na minha infância era comum ver muitas borboletas sobrevoando as flores do jardim de casa. Pequeninas ou grandes, borboletas de asas brancas, negras, amarelas, azuis, manchadas, multi-coloridas, com arabescos ou com pequenos pontos lembrando olhos... eram muitas as espécies que enfeitavam com seu vôo dançante minhas tardes de brincadeiras após o término dos deveres de casa.
A última vez que vi uma quantidade extraordinária de borboletas volteando juntas foi há alguns anos atrás, durante uma viagem a São Tomé das Letras em Minas Gerais, num paradisíaco e mágico lugar apropriadamente denominado de Vale das Borboletas. Um espetáculo maravilhoso, inesquecível, ver miríades de borboletas volteando na mata, acompanhando o sinuoso caminho das águas cristalinas a desaguar em cachoeiras de espumas brancas...
A última vez que vi uma quantidade extraordinária de borboletas volteando juntas foi há alguns anos atrás, durante uma viagem a São Tomé das Letras em Minas Gerais, num paradisíaco e mágico lugar apropriadamente denominado de Vale das Borboletas. Um espetáculo maravilhoso, inesquecível, ver miríades de borboletas volteando na mata, acompanhando o sinuoso caminho das águas cristalinas a desaguar em cachoeiras de espumas brancas...
Lembrei-me dessa experiência ao ler uma pesquisa realizada pela Fundação Santo André que revela que as borboletas podem diagnosticar nos centros urbanos se a área é preservada ou não. E acentua a necessidade de mantermos a riqueza, a diversidade de borboletas nas cidades.
"Nos locais urbanizados e com vegetação introduzida em praças ou locais com plantas ornamentais, as espécies diminuíram, o que significa que a recuperação do meio ambiente nas áreas urbanas deve obedecer à vegetação que havia originalmente no local."
"A pequena riqueza de espécies contabilizadas atualmente demonstra o alto grau de impacto ambiental na área e para manter a riqueza de espécies de borboletas em áreas urbanas faz-se necessário a manutenção ou introdução de espécies de plantas espontâneas, além das espécies ornamentais."
Um cuidado que é preciso atentar, pois cada vez mais vamos modificando e até mesmo degradando o meio ambiente, causando a extinção de espécies que têm importância vital em nossa qualidade de vida.
As borboletas, símbolo do renascimento, da transformação, da liberdade, se continuarmos a inibir sua procriação vai ser mais uma espécie a ser admirada em museus ou borboletários criados especialmente para abrigá-las. Não mais as teremos no dia-a-dia a voltear livremente ao nosso redor, convidando nossa imaginação a acompanhá-las em seus passeios pelos jardins, de flor em flor, a beija-las em busca do néctar.
As borboletas, símbolo do renascimento, da transformação, da liberdade, se continuarmos a inibir sua procriação vai ser mais uma espécie a ser admirada em museus ou borboletários criados especialmente para abrigá-las. Não mais as teremos no dia-a-dia a voltear livremente ao nosso redor, convidando nossa imaginação a acompanhá-las em seus passeios pelos jardins, de flor em flor, a beija-las em busca do néctar.
Pois as borboletas, assim como os vagalumes, os colibrís e tantas outras criaturas que fizeram o meu encanto na infância, acabarão tornando-se desconhecidas das novas gerações que vêm por aí. É uma pena, uma perda, um descaso com a pródiga e rica Mãe Natureza! As flores vão sentir saudades e nós também!
Pesquisa enviada pelo Movimento Resgate Cambuí por e-mail
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