Por Por Sindya N. Bhanoo
Entender a intenção do outro é uma importante habilidade para
advogados, e talvez também para políticos e executivos. Porém, segundo
um novo estudo, essa é uma habilidade que até mesmo os bebês dominam.
Pesquisadores do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, na Alemanha, relatam que crianças com até três anos são menos propensas a ajudar alguém depois que o veem fazendo mal a outra pessoa – neste caso, atores adultos rasgando o desenho ou quebrando o pássaro de argila de outro adulto.
O mais intrigante é que as crianças julgaram as intenções das pessoas. Quando alguém tentava fazer mal ao outro, mas não conseguia, as crianças ficavam menos propensas a ajudar aquelas pessoas em outra ocasião. Porém, quando observavam uma pessoa fazer o mal acidentalmente a outro, eles demonstravam mais chances de ajudar aquela pessoa.
“Há tempos se pensava que era apenas numa idade mais avançada, por volta dos 5 ou 6 anos, que as crianças ficavam conscientes das intenções das pessoas”, disse Amrisha Vaish, uma autora do estudo e psicóloga desenvolvimentista do Instituto Max Planck. “Ajudar somente aqueles que ajudam os outros é, na verdade, uma habilidade bastante sofisticada”. Trata-se de uma forma de cooperação que provavelmente permitiu o surgimento e a manutenção da sociedade humana como ela é hoje, afirmou ela.
A pesquisa aparece na revista “Child Development”.
Pesquisadores do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, na Alemanha, relatam que crianças com até três anos são menos propensas a ajudar alguém depois que o veem fazendo mal a outra pessoa – neste caso, atores adultos rasgando o desenho ou quebrando o pássaro de argila de outro adulto.
O mais intrigante é que as crianças julgaram as intenções das pessoas. Quando alguém tentava fazer mal ao outro, mas não conseguia, as crianças ficavam menos propensas a ajudar aquelas pessoas em outra ocasião. Porém, quando observavam uma pessoa fazer o mal acidentalmente a outro, eles demonstravam mais chances de ajudar aquela pessoa.
“Há tempos se pensava que era apenas numa idade mais avançada, por volta dos 5 ou 6 anos, que as crianças ficavam conscientes das intenções das pessoas”, disse Amrisha Vaish, uma autora do estudo e psicóloga desenvolvimentista do Instituto Max Planck. “Ajudar somente aqueles que ajudam os outros é, na verdade, uma habilidade bastante sofisticada”. Trata-se de uma forma de cooperação que provavelmente permitiu o surgimento e a manutenção da sociedade humana como ela é hoje, afirmou ela.
A pesquisa aparece na revista “Child Development”.
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