Do lixão para as salas de cinema...
Basta um caminhão chegar ao Aterro Sanitário de Gramacho para ser o centro das atenções. Mal a caçamba abre para despejar as “novas mercadorias”, dezenas de catadores se aglomeram ao redor do veículo para disputar os materiais mais valiosos. Em meio a um mar de lixo — Gramacho tem 1,3 milhão de metros quadrados —, rodeados por urubus e envoltos pelo mau cheiro, cerca de 3 mil pessoas tiram dali o próprio sustento. Sete, no entanto, conseguem mostrar que é possível fazer arte com o material recolhido. Essa é a tônica do documentário “Lixo Extraordinário”, que acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores do maior aterro sanitário da América Latina. Premiado nos festivais de Berlim e Sundance, nos Estados Unidos, o longa estreia no Rio neste fim de semana. (O GLOBO).
Enviado pelo Ney Rocha/Niteroy
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