Vera Chvatal
Dias destes recebi por e-mail uma receita de rabanada!
Aquela delícia de pão amanhecido molhado no leite adocicado e ovos batidos, dourados no óleo quente e coberto com açúcar e canela.
E me bateu uma saudades da minha infância, da minha avó e dos finais de tarde quando ela nos chamava para o café com leite acompanhado das deliciosas rabanadas por ela preparadas...
Para amainar a saudades, pensei em escrever um poema que pudesse descrevê-la, de acordo com a imagem que me ficou gravada no coração...
Minha avó!
Lembro-me dela de várias maneiras...
Ralhando com a algazarra dos netos no quintal,
Na cozinha ao redor do fogão à lenha preparando o almoço,
Estendendo alvas roupas no varal
Ou contando ¨causos¨ ao redor da mesa do café.
Olhos verde-água, transparentes, cristalinos
Da autoridade, na voz,
À aspereza mesclada a uma meiguice maneira
Não há como esquecê-la!
O sorriso sardônico, às vezes,
Contagiante, entretanto,
Ecoava pelo casarão da fazenda,
Cujos pórtigos de madeira de lei
Emolduravam-na com maestria...
Figura em relevo,
minha avó, na memória,
Camafeu gravado!
Lembro-me dela de várias maneiras...
Ralhando com a algazarra dos netos no quintal,
Na cozinha ao redor do fogão à lenha preparando o almoço,
Estendendo alvas roupas no varal
Ou contando ¨causos¨ ao redor da mesa do café.
Olhos verde-água, transparentes, cristalinos
Da autoridade, na voz,
À aspereza mesclada a uma meiguice maneira
Não há como esquecê-la!
O sorriso sardônico, às vezes,
Contagiante, entretanto,
Ecoava pelo casarão da fazenda,
Cujos pórtigos de madeira de lei
Emolduravam-na com maestria...
Figura em relevo,
minha avó, na memória,
Camafeu gravado!
Um comentário:
Lindo Vera!!
Grata.
Carla
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