segunda-feira, 10 de novembro de 2008
"NIHIL FORTUITUS FACIT"
Uma velha chinesa tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.
Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio.
Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Ao fim de dois anos, refletindo sobre a sua própria amarga derrota de ser 'rachado', durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velha:
'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até sua casa... '
A velhinha sorriu:
'Reparaste que lindas flores há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e, portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado.
E todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu as regava.
Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa!'
Cada um de nós tem o seu defeito próprio: mas é o defeito que cada um de nós tem que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é... e descobrir o que há de bom nele.
"NIHIL FORTUITUS FACIT"
Enviado pelo amigo André Zanarella
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