Dezembro de 2003:
Um gato-bebê miava alto, dentre os arbustos do jardim de um hotel na Av. Beira-Mar, em Florianópiois.
Numa noite chuvosa, foi pego, alimentado, levado ao veterinário, banhado, vacinado, vermifugado e trazido de avião a Campinas.
Dezembro de 2008:
Devido provavelmente a fatores de mudanças no habitat (chegada de um quinto gatinho no apartamento), Manoel recusava a alimentar-se. Fez quadro anoréssico. Perdeu muito peso, teve acúmulo de gordura no fígado, vomitava, salivava, afebril, fez icterícia e ficou prostrado. Enzimas hepáticas bastane elevadas; leucócitos aumentados. Diagnóstico clínico-fisiopatológico: lipidose hepática felina. Conduta: internação; alimentação com proteinas via sonda esofágica, hidratação EV, ranitidina, antibiótico profilático. Evolução: parou de vomitar, evacuando e urinando normalmente; mais responsível a estímulos.
E dentre as várias mensagens recebidas dos amigos, destaco estas, pela sensibilidade poética:
Nós, gatos, temos mesmo 7 vidas,
viva Manoel
viva Eg,
viva Miro,
pelo amor.
Que seja exemplo muito além do carinho entre bichinho e humano.
Mas quem sabe,
um dia,
entre humano e humano.
Beijos, Paulo Castro
more non ha confine
l'amore non ha colore
l'amore non ha odore
l'amore è dentro di noi
basta saperlo ascoltare e sopratutto saperlo manifestare
e viva per Manoel
Paola
Na foto, Manoel no colo do Miro, após ultrassonografia, aguardando laudo médico, quinta-feira pela manhã
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