Vera Chvatal
Logo que o dia de Natal clareou minhas labradoras acordaram e saí para o quintal para dar-lhes a primeira porção de ração, pois elas comem duas vezes ao dia, cedo e à tarde.
Estava uma linda manhã, havia chovido bastante à noite, mas o sol já espiava por entre as nuvens e o céu estava ficando todo azul. Resolvi sair para caminhar com as cachorras para aproveitar o dia em toda a sua beleza matinal.
E também porque cedinho a praça fica vazia e posso soltá-las para correr e brincar livremente.
Logo que chegamos à praça havia um bando de passarinhos na relva procurando insetos para comer. Pitanga correu em direção a eles provocando uma colorida revoada de pica-paus de colarinho vermelho, sanhaços azuis e pequenas rolinhas marrons.
Nas árvores os sabiás e os bem-te-vis faziam a sinfonia matinal de louvor ao dia e as maritacas, em bandos verde-amarelo, voavam alegremente no céu azul.
Silenciosamente, em meu íntimo, uni-me a eles no louvor, na alegria, na gratidão pela vida.
Diana e Bartira logo descobriram a mangueira carregada de frutos e deliciaram-se com as mangas maduras caídas no chão. Pitanga juntou-se a elas na degustação e as três só se deram por satisfeitas quando não havia mais mangas para comer. Labrador é assim mesmo, voraz. Na época de inverno os abacateiros da praça enchem-se de frutos e elas vão de árvore em árvore procurar abacates no chão e agora no verão são as mangueiras e pitangueiras que fazem alegria delas.
Enquanto elas comiam as frutas aproveitei para fazer meus alongamentos e depois coloquei-as na guia e fomos fazer nossa caminhada diária. Voltamos para casa exaustas, felizes e agradecidas pelo belo dia de Natal que se iniciava...
Enquanto elas comiam as frutas aproveitei para fazer meus alongamentos e depois coloquei-as na guia e fomos fazer nossa caminhada diária. Voltamos para casa exaustas, felizes e agradecidas pelo belo dia de Natal que se iniciava...
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