Juíza diz porque não aplicou Maria da Penha a Bruno
Em nota divulgada pela Associação dos Magistrados do
Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), a juíza titular do 3º Juizado de
Violência Doméstica do Rio de Janeiro, Ana Paula Delduque Migueis
Laviola de Freitas, refutou as notícias publicadas pelos jornais Extra
e O Globo, que a responsabiliza por supostamente ter negado
“medida protetiva” no caso de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro
Bruno. Ele é investigado pelo desaparecimento da ex.
A juíza
revela que, no mesmo dia em que recebeu o pedido, 19 de outubro, o
encaminhou à Vara Criminal por entender que o assunto era mais grave. E,
segundo ela, “a Lei Maria da Penha não se aplicava ao caso, visto que
eles não mantinham relação afetiva estável”.
Ana Paula disse que
vai “adotar as medidas judiciais cabíveis, nas esferas civil e
criminal”. A presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já
declarou total apoio à juíza.
As notícias
No último dia 9, os jornais Extra e O Globo publicaram que a juíza negou o pedido da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para manter Bruno afastado de Eliza. A notícia afirmava que a juíza negou a solicitação a Eliza “por não manter qualquer tipo de relação afetiva, familiar ou doméstica com o jogador". E que, por isso, não podia se beneficiar das medidas protetivas, nem tentar punir o agressor, no caso Bruno, sob pena de banalizar a finalidade da Lei Maria da Penha.
No último dia 9, os jornais Extra e O Globo publicaram que a juíza negou o pedido da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para manter Bruno afastado de Eliza. A notícia afirmava que a juíza negou a solicitação a Eliza “por não manter qualquer tipo de relação afetiva, familiar ou doméstica com o jogador". E que, por isso, não podia se beneficiar das medidas protetivas, nem tentar punir o agressor, no caso Bruno, sob pena de banalizar a finalidade da Lei Maria da Penha.
A notícia afirma que o fato de Eliza estar grávida não foi
analisado na decisão, assinada pela em 19 de outubro do ano passado.
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