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domingo, 13 de março de 2011

PREFEITURA MATA CAPIVARAS NA CALADA DA NOITE EM CAMPINAS!


Assista vídeo produzido por ambientalistas sobre a situação das capivaras do Largo do Café:


Conforme depoimento de Marisa Galvão: "Todas as capivaras foram mortas agora, na calada da noite, na surdina, como faz quem tem algo a esconder. Estavamos lá, do lado de fora do parque que estava cercado pela polícia, e pudemos ver que tudo foi feito sem respeitar as normas. Vimos os corpos das capivaras embrulhados no porta-mala dos carros. Pra que tanta pressa? Por que se esconder da luz do dia? Quanto está valendo ao prefeito Dr. Hélio e ao secretário de saúde Fernando Kerr Saraiva esse derramamento de sangue?"

Veja mais depoimentos sobre a morte das capivaras:

Domingo, 13 de Março, de 2011, 12:15 hrs: 

 "Nossas" capivaras foram mortas!

Valeu cada mensagem enviada para cada jornal, cada panfleto entregue, 
cada cartaz que a gente pregou ou carregou pelas ruas e pelos parques.
Valeu cada palavra de apoio e cada besteira que a gente ouviu, 
cada e-mail trocado, cada desabafo, cada consolo.
Valeu cada idéia razoável, e também aquelas meio loucas...
Valeu cada oração, cada praga, cada palavra de ordem, cada palavrão, 
cada prova, cada caída e, principamente cada levantada.
Valeu todo sol e toda chuva, cada incerteza e toda a esperança.
Valeu...
Valeu a gente se encontrar na rua ou na internet, 
a gente falar quase a mesma língua.
Valeu cada sorriso e todas as lágrimas.
Valeu a gente chegar até o fim...
Fim de uma parte pequenininha de uma estrada que é longa, muito longa.
Cheia de surpresas e vitórias, armadilhas e noites tão escuras, 
como a de hoje...
Valeu até o empurrão do guarda e o spray de pimenta na cara.
Valeu, porque a gente está de pé.
Valeu porque a gente olha no espelho, e gosta do que vê...
Sabe que tem muito pra crescer, melhorar, consertar, 
ajustar, remendar... mas gosta do que vê.
"Nossas" capivaras estão mortas...
Mas valeu a gente estar vivo e conseguir ver nisso tudo o motivo que existe,
inteligente como todos os motivos que existem: a missão não acabou.
Que "nossas" capivaras, onde quer que estejam, 
inspirem cada pensamento e toda ação
voltada para a defesa de outros tantos indivíduos, 
de outras tantas espécies.
Porque onde quer que estejam, bem agora, com certeza, 
já estão muito melhor do que no campo de concentraçao onde foram confinadas,
esquecidas e, depois de tudo, mortas traiçoeira e covardemente.
Porque onde estão, bem agora, nenhum mal pode mais atingi-las.
Todo o bando, agora, já está junto: as 13 sobreviventes, 
que insistiram em continuar respirando, 
já se juntaram às que partiram primeiro.
Fiquem para trás, todo o pânico do grupo, 
o ar que começou a faltar, a dor que invadiu os corpos,
as pauladas, os gritos, na falta de opção para onde correr, 
onde se esconder, o saco de lixo onde foram amontoadas...
Que mais tarde, recompostas para a nova viagem, 
encontrem um mundo melhor e mais justo, para todas as espécies da Criação,
e continuem a ensinar, a cada um de nós, 
o valor e o significado das palavras "respeito", "proteção", 
"Vida" e "perdão".
Valeu vocês terem existido e resistido...
Valeu tudo o que nos ensinaram.

Anna Zühlke.

Enquanto o âmbito de sua compaixão não abranger todos os seres vivos, o homem não terá paz em seu coração!  Albrt Schweizer (Prêmio Nobel da Paz, 1952)

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e nesse dia um crime contra um animal será um crime contra a humanidade." (Leonardo da Vinci)

"Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em consideração as condições dos animais." (Abraham Lincoln)

"Se quiser aprender a amar, comece pelos animais; eles são mais sensíveis." (George Gurdjieff)

"Um país, uma civilização, podem ser julgados pela forma com que tratam seus animais." (Mahatma Gandhi)
A matança das capivaras do Largo do Café é apenas um capítulo do abandono e do desgoverno em que se encontra a cidade de Campinas. A maioria de nossas praças também estão abandonadas, com mato de cerca de 1 metro de altura (vide Praça Gal. Humberto de Souza Melo, no Jardim Chapadão, final da Av. João Erbolato). Pagamos impostos para que o Sr. Prefeito e apadrinhados façam o que bem quiserem  (ou deixem de fazer o que é da obrigação deles?) com o patrimônio da cidade?

A população responderá nas urnas!
 

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