Translate

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

HUMANIZAÇÃO DOS HOSPITAIS


Vera Chvatal

Cães e gatos em hosptais? Uma mudança de conceitos? Parece que sim.
Pesquisas comprovam que os animais domésticos podem ser grandes aliados na convalescença de pessoas que passaram por cirurgias ou mesmo que estejam enfrentando doenças crônicas e/ou graves.
O animal - principalmente o cachorro - de comportamento fiel, dócil e amoroso estimula o convívio social e colabora para humanizar o ambiente hospitalar.
Mas, mesmo gatos podem ser bons acompanhantes terapêuticos para crianças e adultos hospitalizados, idosos que vivem em casas de repouso, pessoas solitárias, sem família, etc.
A utilização de animais em ambientes hospitalares ocorre com freqüência em hospitais nos Estados Unidos há várias décadas.
No Brasil, o método foi introduzido em 1997 pela veterinária e psicóloga Dra. Hannelore Zucks e é chamado de zooterapia ou terapia assistida por animais.
É utilizado principalmente com crianças, idosos e doentes mentais.
Os animais mais utilizados em hospitais e casas de repouso são cães e gatos.
As raças preferidas de cachorros são a Golden Retriver e o Labrador, mas qualquer cão pode ser terapeuta, desde que seja saudável, dócil e treinado.
A terapia com cães não promete a cura de doenças, mas promove benefícios físicos e mentais, tais como melhoria da capacidade motora, do sistema imunológico, dos sintomas da depressão; diminue a ansiedade e a pressão sanguínea, aumentam a sociabilidade e sentimento de auto-estima.
A presença do cachorro no hospital ameniza o ambiente e favorece as relações e a comunicação entre as pessoas, inclusive entre os profissionais de saúde.
Poucas pessoas ficam insensíveis à presença do cão e ao desejo de afagá-lo ou ficar observando sua interação com uma criança ou um idoso.
Evidentemente nem todos aceitam ainda esse novo conceito alegando a falta de higiene.
Porém, isso está mudando, assim como mudou o conceito de amamentação vigente há poucas décadas atrás.
Estimulava-se o aleitamento artificial, através de mamadeiras, leite em pó, sob o argumento de uma melhor higienização, na medida em que evitava o contato com o suor e com possiveis doenças da mãe.
Atualmente procura-se estimular o aleitamento materno, mais eficaz para a saúde e o desenvolvimento do bebê, além de valorizar o vínculo mãe-filho/a.
Portanto, esse novo conceito de humanização hospitalar tem tudo para dar certo.

Clique no título acima e conheça o projeto "Amicão" da UNIFESP.
Veja também em:
http://www.kennelclub.com.br/curiosidades/curiosidades_doente.htm
http://www.fepar.edu.br/psicologia/anteriores/23_2006/mundopsico/art03.htm
http://www.mpdft.gov.br/sicorde/caoguia.htm

Nenhum comentário: