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sábado, 7 de fevereiro de 2009

FELICIDADE...



Elisabeth Cavalcante

Todo aquele que inicia sua jornada no autoconhecimento, deve estar preparado para os desafios que encontrará pela frente.
O principal deles é quando suas escolhas, decisões e opiniões, passam a se confrontar com as do restante do mundo.
De modo geral, surgem conflitos com as pessoas mais próximas, como a família e os amigos, que não conseguem compreender suas atitudes, agora ditadas por seu guia interior.
Nesses momentos, podem surgir dúvidas quanto a essas escolhas, e o temor da rejeição por parte daqueles que se contraria.
De fato, muitos poderão afastar-se de nós, e de outros nos afastaremos voluntariamente, já que não encontraremos nessa convivência a mesma sintonia de antes, quando éramos direcionados por nosso ego frágil e carente de aprovação.
O medo da desaprovação, aliás, é um dos motivos que leva muitas pessoas a agir de acordo com as expectativas que os outros nutrem a seu respeito, e não em sintonia com seu coração.
Desse modo, garantem atenção e sentem-se pertencentes a um grupo, ainda que este não seja capaz de ajudar a preencher o seu vazio ou a reduzir a sua miséria interior.
É necessário coragem para romper com tais padrões de comportamento e, quando a dúvida surgir, basta lembrar-se que a felicidade deve ser sempre o critério a guiar nossas escolhas.
Se estivermos infelizes, precisamos tomar decisões que nos libertem desta infelicidade, ainda que estas decisões contrariem o restante do mundo.
Nem sempre podemos, a um só tempo, satisfazer nossos anseios e as expectativas que os outros alimentam sobre nós.
Aliás, na maioria das vezes, esta conciliação não é possível.
Portanto, por mais que nos acusem de egoístas ou individualistas, o importante é termos em mente que o amor por si mesmo e a busca da paz interior deve ser sempre a nossa principal diretriz.
Se em algum momento tivermos de escolher entre nossa própria felicidade e a de outrem, devemos fazê-lo com total consciência.
Aqueles que escolhem sempre o bem estar alheio, em detrimento de si mesmos, pagam um alto preço e mais cedo ou mais tarde, acabam cobrando dos outros por uma escolha que foi unicamente sua.
Perceber, a cada momento da vida, se estamos verdadeiramente felizes, exige uma consciência sempre alerta sobre nossos reais sentimentos.
Este é o caminho mais seguro para que não tenhamos dúvidas quanto às nossas escolhas.

4 comentários:

Anônimo disse...

Vera, boa tarde. Li o artigo de Elizabeth Cavalcante que vc. me enviou. Existem coisas que nos acontece que nem sempre sabemos como ou porque. Esse foi uma dessas coisas. Talves vc. tenha detectado que eu estava precisando.
É muito bom saber que apesar dos pesares, exite alguem que vê, sabe, sente nossas angustias.
Esse artigo é mto do que eu estava precisando nesse momento. Me acho porém muito crítica com relação aos meus sentimentos e pra mim isso é bem doloroso.
Mtas. vezes gostaria de colocar minhas angustias na caixa de Deus, dizer que isso é confiança, e que ele resolvesse na hora que achasse conveniente, porém sou muito fraca, não sei se orgulhosa, que preciso sempre estar me perguntando... O que falta eu fazer ainda......Tenho medo de me omitir. Prefiro sofre por fazer errado que deixar de fazer.
Essa impaciencia me coloca muitas dúvidas. Será que aquilo que eu penso é realmente o que me faz feliz... Será que havendo grande parte das pessoas que pensam contrario ao que eu penso, não estaria eu indo contra as direções naturais do planeta????. Será que pensando assim tão diferente de meu grupo, sou eu é que estou errada???? . Acho que aí é que reside minhas angustias e não "ser ou não aceita pelo grupo". Um beijo grande. Sonia

Anônimo disse...

Boa tarde,
Como vão os novos dentes?
Passou legal?
Eu faço a cirurgia dia 21, vamos ver.
Vera que texto “ego trip”, uma ode ao individualismo, à exclusão em nome de felicidade. Viver sob o próprio umbigo realmente é mais fácil, mais imediatista, mas excludente, quando somo gregários.Não sei se entendi tudo, se estou sendo discriminativa.
Acho que como vou operar essa semana o olho e tive que contar com outras pessoas, Tb. fiquei mais mole. Vou reler depois que tudo passar......rsrsrs
Um beijo.
Marô

Anônimo disse...

Oi Maro!
Veja outra opinião sobre o polêmico texto...

Na verdade o texto tem algumas frases ambíguas, que podem ser mal entendidas, se tiradas do contexto.
No fundo ele nos questiona mesmo sobre a nossa autenticidade.
O que fazemos é por opção verdadeira ou somente para agradar e ser aceito pelos outros?
Se você faz para agradar aos outros, provavelmente não será feliz... e se faz somente por você mesma sem se preocupar com os outros, provavelmente também não terá paz de espírito!
Essa é a grande sacada da felicidade, mas que não tem nada a ver com egocentrismo, ou individualismo.

Risosss... mas, no final das contas, se o texto despertou questionamentos é porque nos toca de alguma maneira!
Bjs, Vera

Anônimo disse...

É o texto realmente desperta emoções contraditórias, faz emergir conflitos e leva à reflexão. Cumpre seu papel.
Muito pertinente.
Bjs.
Marô